Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 27 de julho de 2012

478 - Os incríveis números do GALO no Brasileirão 2012

Um céu de brigadeiro paira sobre a Cidade do Galo. Os números alcançados pelo time do Clube Atlético Mineiro neste Campeonato Brasileiro de 2012 são impressionantes. Com a melhor campanha, até o momento, desde que a competição passou a ser disputada por pontos corridos, o alvinegro mineiro não para de conquistar vitórias e, consequentemente, de amealhar pontos. Em 12 rodadas já disputadas, a equipe venceu 10, empatou uma e perdeu apenas outra, contra o São Paulo, fora de casa. Marcou 25 gols e levou apenas 8, com saldo positivo de 17 gols.
É óbvio que o disputadíssimo Campeonato Brasileiro ainda está na sua fase inicial e muita coisa pode mudar nos próximos enfrentamentos, mas a apaixonada e enlouquecida torcida atleticana está eufórica com as boas atuações da equipe, que apresenta um futebol que une força, raça, aplicação tática e velocidade, além de muito talento dos atletas.
Depois de ganhar o primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971, vencendo o Botafogo, no Rio de Janeiro, por 1 x 0, gol de Dario, o GALO, dirigido então por Telê Santana, teve três oportunidades de conquistar o bicampeonato. Perdeu o título de 1977 de maneira inacreditável, ao empatar a partida final por 0 x 0, no Mineirão, contra o São Paulo, sendo derrotado nos pênaltis e entrando para a história como um inusitado vicecampeão invicto e com 10 pontos a mais do que o campeão do torneio. Coisas do Brasil!
Em outra oportunidade, no ano de 1980, com um time de alta qualidade técnica que tinha Cerezzo, Reinaldo, Luizinho e Éder, o GALO foi derrotado pelo excelente time do Flamengo, no Maracanã lotado, por 3 x 2.
A terceira e última boa campanha do Atlético foi em 1999, quando a dupla de atacantes Marques e Guilherme levou o time às finais do campeonato contra o Corínthians, que se sagrou campeão.
Este ano a equipe mostra força e competência para brigar pelo título, mesmo com concorrentes de alta qualidade como o Internacional, o Vasco, o Fluminense e o Grêmio. Mas o mais importante é notar a alegria e o orgulho de volta aos rostos dos apaixonados atleticanos que há algum tempo não viam o seu time competir com tamanha garra e qualificação. Se o título vier, será uma overdose de alegria para a massa endoidecida. Se não, restará o consolo de ver o seu time do coração brigando nas primeiras posições da tabela, fazendo boas apresentações e revelando novos talentos como o craque Bernard.
Vejam abaixo uma amostra dos números do Atlético nos Campeonatos Brasileiros desde que a disputa passou a ser apenas entre 20 times e por pontos corridos:



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2007
ATLÉTICO
SÃO PAULO
8ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
48,25% APROVEITAMENTO 67,54%
55 PONTOS GANHOS 77
38 JOGOS 38
15 VITÓRIAS 23
10 EMPATES 8
13 DERROTAS 7
63 GOLS MARCADOS 55
51 GOLS CONTRA 19
12 SALDO DE GOLS 36



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2008
ATLÉTICO
SÃO PAULO
12ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
42,11% APROVEITAMENTO 65,79%
48 PONTOS GANHOS 75
38 JOGOS 38
12 VITÓRIAS 21
12 EMPATES 12
14 DERROTAS 5
50 GOLS MARCADOS 66
61 GOLS CONTRA 36
-11 SALDO DE GOLS 30



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2009
ATLÉTICO
FLAMENGO
7ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
49,12% APROVEITAMENTO 58,77%
56 PONTOS GANHOS 67
38 JOGOS 38
16 VITÓRIAS 19
8 EMPATES 10
14 DERROTAS 9
55 GOLS MARCADOS 58
56 GOLS CONTRA 44
-1 SALDO DE GOLS 14



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2010
ATLÉTICO
FLUMINENSE
13ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
39,47% APROVEITAMENTO 62,28%
45 PONTOS GANHOS 71
38 JOGOS 38
13 VITÓRIAS 20
6 EMPATES 11
19 DERROTAS 7
52 GOLS MARCADOS 62
64 GOLS CONTRA 36
-12 SALDO DE GOLS 26



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2011
ATLÉTICO
CORÍNTHIANS
15ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
39,47% APROVEITAMENTO 62,28%
45 PONTOS GANHOS 71
38 JOGOS 38
13 VITÓRIAS 21
6 EMPATES 8
19 DERROTAS 9
50 GOLS MARCADOS 53
60 GOLS CONTRA 36
-10 SALDO DE GOLS 17



CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2012
ATLÉTICO
?
1ª POSIÇÃO
CAMPEÃO
86,10% APROVEITAMENTO
31 PONTOS GANHOS
12 JOGOS
10 VITÓRIAS
1 EMPATE
1 DERROTA
25 GOLS MARCADOS
8 GOLS CONTRA
17 SALDO DE GOLS

477 - Os eternos Rolling Stones: 50 anos de rock na estrada

50 anos de uma carreira de muito sucesso, sexo, drogas e rock´n roll. Essa é a comemoração atual dos eternos ídolos ingleses de uma das mais importantes e conhecidas bandas de rock de todos os tempos, neste 12 de julho de 2012. Foi no dia 12 de julho de 1962 que a banda fez a sua primeira apresentação em um clube de Londres, o Marquee Club, na Oxford Street. A partir dali a banda entraria definitivamente para a posteridade, com fãs espalhados por todo o mundo, milhões de discos vendidos e shows superconcorridos até os dias atuais.
Aqui nesta foto, os Stones retornam, depois de 50 anos,
ao lugar onde tudo começou: o Marquee Club.
E mesmo com 50 anos de uma trajetória espetacular, os caras continuam firmes e determinados a continuar na estrada por muito tempo ainda. É impressionante a vitalidade e o prazer que eles demonstram em tocar até hoje em todos os lugares do mundo, para uma legião de alucinados aficionados do rock. Mesmo com uma idade avançada, próximo de chegar aos setenta anos, os integrantes dos Stones, e principalmente Mick Jagger, esbanjam uma vitalidade ímpar, de dar inveja a muito jovem por aí. E o que dizer da incomparável presença de palco de Jagger, que aniversariou ontem? Demais! Sou fã dos caras. Vida longa aos "velhinhos" das "pedras rolantes"!


Três fases dos eternos Rolling Stones
Conheça um pouquinho da história de cada membro da banda:

Brian Jones (28-02-1942 = 03-07-1969) Gloucestershire, UK
Lewis Brian Hopkin Jones foi quem fundou e batizou a banda. Para conseguir seu primeiro show, que aconteceu em 12 de julho de 1962 no Marquee Club, em Londres, fez um anúncio na revista “Jazz Magazine”. A atendente, então, perguntou-lhe qual era o nome do grupo. De improviso, Jones olhou para o chão e viu o disco The Best of Muddy Waters, cuja primeira faixa era Rollin’ Stone e a usou como título. Filho de um engenheiro e de uma dona de casa que ensinava piano, Brian era conhecido por sua versatilidade musical. Levou instrumentos exóticos para as canções da banda, como a cítara de Paint It Black, a marimba de Under My Thumb e a flauta doce de Ruby Tuesday. Costumava usar roupas extravagantes e seguia um estilo de vida baseado em "sexo, drogas e rock´n roll", o que ocasionou sua saída do grupo. Pouco tempo depois de deixar os Stones, em 3 de julho de 1969, foi encontrado morto na piscina de sua casa em Sussex, em circunstâncias até hoje não totalmente esclarecidas.
Sir Mick Jagger (26-07-1943) Dartford, UK
Michael Philip Jagger cantava desde pequeno, primeiro no coral da igreja, depois com uma pequena banda chamada Little Boy Blue and the Blue Brothers. A voz dos Stones sempre foi considerado um excelente compositor, mas não um grande cantor. No livro “The Beatles vs The Rolling Stones”, os críticos musicais Jim DeRogartis e Greg Kot analisam o magnetismo de Jagger no palco como uma forma teatral, já que “98% do rock ´n´roll é atitude. O lance dele era gritar e se apresentar. As pessoas dizem que Dylan e Jagger não sabem cantar, mas dá para imaginar os Stones com qualquer outro vocalista? Nem a pau!” Além disso, Jagger sempre teve outra função fundamental na sobrevivência da banda: é o homem dos negócios. Se os Stones sobreviveram 50 anos, grande parte disso se deve a seu tino para os negócios adquirido na London School of Economics.
Keith Richards (18-12-1943) Dartford, UK
Keith Richards teve uma família muito musical. Suas primeiras influências, e a consequente paixão pelo blues, surgiram de três grandes artistas: Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richard. Embora seja responsável por ter criado os inigualáveis riffs de clássicos do rock como “Jumpin’ Jack Flash”, “Satisfaction” e “Simpathy for the Devil”, Richards sempre soube trabalhar em dupla e, junto a Brian Jones, instituiu na banda o dueto de guitarras, subvertendo a lógica de que um guitarrista fazia as bases enquanto outro fazia os solos. Ele e Jagger são os membros que estiveram na banda desde seu início. Sobre a parceria, Richards diz o seguinte: “Eu nunca planejo nada, o que provavelmente é a diferença entre mim e Mick. Ele precisa saber o que vai fazer no dia seguinte e eu fico feliz de acordar e ver quem está do lado. Mick é o rock e eu sou o roll!
Charlie Watts (02-06-1941) Londres, UK
Charlie Watts sempre foi a antítese da estrela do rock. Casado com a mesma mulher desde antes de entrar para a banda, discreto, enigmático e elegante, Watts ganhou sua primeira bateria aos 14 anos. Suas primeiras referências musicais foram Frank Sinatra e Billy Eckstine. Aprendeu a tocar com um vizinho baixista e assinou seu primeiro contrato em uma banda aos 16 anos. Tocou em casamentos, bar mitzvahs e, quando entrou para os Stones em 1963, era o membro mais experiente da banda. Sua principal característica como baterista é um reflexo de sua personalidade e de seu gosto pelo jazz: nunca levanta demais as mãos e consegue extrair todos os acordes apenas com movimentos precisos de pulso. Sobre a longevidade da banda disse que o que os ajudou foi o público fiel. "Sempre houve muita gente querendo nos ver.”
Ron Wood (01-06-1947) Londres, UK
Ronald David Wood é filho de uma dona de casa “muito talentosa com os dedos” (no crochê) com um comediante. Recebeu suas influências musicais dos irmãos mais velhos. Nos Stones também é o caçula, tendo entrado para a banda em 1976 para substituir Mick Taylor. Sua “adoção” como membro oficial se deve muito ao entrosamento musical e pessoal com Keith Richards. Quando chegou aos Stones já era um guitarrista conhecido pela banda The Faces. Começou a carreira em 1964 no The Birds. Durante os anos 1980, Wood continuou com os Rolling Stones, mas tocou com David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin. Em 1993, gravou um acústico MTV com Rod Stewart, seu colega no The Faces. Também leva em paralelo uma carreira de pintor.
Mick Taylor (17-01-1949) Welwyn Garden City, UK
Mick Taylor entrou para a banda para substituir Brian Jones e ficou apenas cinco anos entre os Rolling Stones, na fase conhecida como a mais criativa da banda. É marcante a sua contribuição para os álbuns Let It Bleed, Get Yer Ya-Ya's Out, Sticky Fingers,Exile on Main Street, Goat Head Soup e It's Only Rock´n Roll, além de notável participação na gravação de faixas como Honky Tonk Women, sua estreia no grupo. Deixou os Stones em 1974, supostamente por desentendimentos com Jagger e Keith a respeito dos créditos em diversas músicas. Eventualmente tocou baixo, em substituição ao baixista Bill Wyman, de quem sempre foi amigo, mesmo após sua saída da banda. Versátil, Taylor tocou piano em “Angie”.
Bill Wyman (24-10-1936) Londres, UK
O baixo nunca foi um instrumento preponderante nas músicas dos Stones, já que a banda se calcava no blues, ritmo em que o baixista simplesmente faz a base de apoio do guitarrista e ponto. Talvez por isso, nos Stones, a figura de Bill Wyman não tenha sido tão preponderante quanto a dos segundos guitarristas. Mesmo assim, a ausência de Wyman mudou estruturalmente o som da banda, que segundo o crítico Greg Kot do Chicago Tribune, ficou sem swing. Hoje trabalha em projetos solo, inclusive com Mick Taylor, e tem se apresentado com a banda Rhythm Kings, além de ser o autor dos livros Stone Alonee Rolling with the Stones.
Um dos logos mais facilmente reconhecidos no mundo, a famosa boca escancarada e sua língua foram essenciais na transformação da banda em marca. Criada em 1970 pelo designer John Pasche, então estudante do Royal College of Arts de Londres, ela representa a boca de Jagger, e também teve como base a figura da divindade hindu Kali. Sua primeira aparição foi no álbum “Sticky Fingers”. Em 2008, a arte original foi comprada pelo museu de design V e A, por R$ 186,7 mil.
A banda foi considerada a mais rica da Inglaterra na lista “UK Rich”, organizada pelo “Sunday Times”:
Mick Jagger: fortuna estimada em R$ 609 milhões.
Keith Richards: fortuna estimada em R$ 586,7 milhões.
Charlie Watts: fortuna estimada em R$ 270,8 milhões.
Ron Wood: fortuna estimada em R$ 239 milhões.
Estima-se que os Rolling Stones tenham gerado uma receita de mais de R$ 5,7 bilhões com turnês desde 1989. A turnê "A Bigger Bang Tour" entrou para o Livro dos Recordes, ao arrecadar R$ 893,4 milhões.
Todas essas informações foram retiradas do site uol.com.br, especial 50 anos dos Rolling Stones.
Veja aqui grandes sucessos dos Stones:






476 - Visitantes ilustres em Espinosa

As fotografias que publico hoje tem a ver com o momento atual vivido no país inteiro, de políticos e suas campanhas eleitorais. Elas mostram imagens de Espinosa em momentos de acolhimento a pessoas importantes do cenário político estadual e nacional.
A primeira delas mostra o falecido ex-prefeito Horácio Cerqueira Tolentino, ao lado de Luís Antunes Caldeira (Sissi), recepcionando o então deputado Edgar Pereira junto a outros personagens não identificados por mim, em frente ao prédio da Caixa Econômica Estadual, a extinta Minas Caixa, que funcionou ali na Rua Dom Lúcio, no centro da cidade.
A segunda fotografia mostra o então prefeito Alvacy de Freitas (Preto), ao lado de Sissi e de Carlinhos de Madalena, recepcionando o deputado Edgar Pereira e o governador do estado de Minas Gerais à época, Francelino Pereira.
A terceira fotografia exibe uma visita ilustre à nossa cidade, do então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves. Pode-se ver na foto, além de Sissi Caldeira, as presenças do comerciante Sêo Osvaldo, do meu tio Didi de Freitas e de Sêo Antônio Miranda, pai do nosso atual prefeito, João Alves Miranda.
Um agradecimento especial ao Sissi Caldeira que gentilmente me forneceu essas imagens.
Um grande abraço espinosense.

475 - As incríveis pinturas em 3D de Edgar Mueller

Edgar Mueller é um brilhante artista alemão, que utiliza como telas para as suas impressionantes pinturas em terceira dimensão, as ruas das cidades. Nascido na cidade de Mülheim, Ruhr, em 10 de julho de 1968, ele cresceu na cidade rural de Straelen, na borda ocidental da Alemanha. Sua fascinação com a pintura começou em sua infância, com pinturas de cenas rurais de Straelen. Ele foi para a escola na cidade vizinha de Geldern, onde aconteceu uma competição internacional de pintores de rua. Inspirado pelas obras de arte transitórias que ele encontrou em seu caminho para a escola, Edgar Mueller decidiu entrar na competição. Ele participou pela primeira vez, aos 16 anos de idade, chegando a vencer a competição, aos 19 anos, com uma cópia do famoso "Jesus em Emaús" (de Caravaggio). Nos anos que se seguiram, ele entrou em muitas outras competições internacionais.
Desde 1998, Edgar Müller mantém o título de "Maestro Madonnari" (Mestre pintor de rua), ganho por apenas alguns poucos artistas no mundo inteiro. Ele já viajou por toda a Europa apresentando a sua arte, ministrando oficinas de pintura em escolas e desafiando as percepções dos transeuntes sobre as suas pinturas grandiloquentes.
Apesar de frequentar vários cursos com artistas conhecidos e ter feito estudos abrangentes na área do design de comunicação, Edgar é, na verdade, um autodidata. Ele está sempre procurando novas formas através das quais se expressar. Ele pinta sempre sobre grandes áreas públicas urbanas como praças e ruas onde o observador torna-se uma parte do novo cenário oferecido. Veja algumas das suas lindas criações artísticas:
Fonte: metanamorph.com











sexta-feira, 20 de julho de 2012

474 - O meu candidato à Prefeitura de Espinosa

Agora é oficial. Já temos os candidatos a prefeito de Espinosa registrados na Justiça Eleitoral, para a disputa do pleito de outubro de 2012. Ainda não havia me pronunciado aqui pois as candidaturas não haviam sido liberadas no sistema Divulgacand do site do Tribunal Superior Eleitoral, órgão atualmente presidido pela nossa mais ilustre conterrânea, Cármen Lúcia Antunes Rocha.
Pela coligação "A força que vem do povo" que uniu os partidos PT/PMDB, os candidatos serão o funcionário do Banco do Brasil Mílton Barbosa Lima e o empresário Paulo Henrique Alves Campos, para vice. Pela coligação "Povo unido, povo forte" que uniu os partidos PP/PTB/PSC/PPS/DEM/PSDB/PSD, os candidatos serão o empresário Lúcio Balieiro Gomes, prefeito da cidade por dois mandatos, e o também empresário Roberto Rodrigues Muniz, vice-prefeito por um mandato, para vice.
O que me deixa feliz e entusiasmado nesta festa da democracia, em que podemos decidir o futuro da nossa Espinosa, é a presença de grandes amigos meus postulando os cargos de administradores da cidade. Qualquer que seja o resultado das eleições neste ano, a nossa cidade felizmente estará em boas mãos, pois os nossos candidatos são pessoas dedicadas à comunidade, com bastante motivação e imensa capacidade de trabalhar duro e honestamente para construir um futuro melhor para os cidadãos espinosenses.
Sobre Mílton Barbosa Lima tenho muito a dizer, pois somos amigos desde a infância e adolescência e o considero, muito mais do que um amigo sincero, um verdadeiro irmão. Vivemos juntos momentos agradabilíssimos e felizes na Turma da Resina, uma reunião de amigos especiais e inesquecíveis, e sempre percebi a sua determinação e vontade de trabalhar pelo bem comum. Trabalhou no Bradesco em Espinosa, no Banco do Estado da Bahia (BANEB) na cidade de Urandi e, depois de ingressar no Banco do Brasil, trabalhou nas cidades baianas de Jacaraci e Urandi, antes de se transferir aqui para a sua terra natal. Além de ser um batalhador incansável pela sua própria sobrevivência e de sua família, Mílton sempre se dedicou a projetos voluntários em prol da comunidade. Registro aqui a criação da Escolinha de Futebol Projeto Tatu, projeto sem fins lucrativos, que tinha o objetivo de possibilitar aos garotos da cidade a prática sadia de esporte e a descoberta de novos talentos no futebol. Foi ainda o principal responsável pela construção do Campo de Futebol Society Izaías Mariano Mendes, na AABB de Espinosa, que se consolidou como um espaço fundamental na prática de esportes na cidade. Além de inúmeras participações em várias projetos da comunidade, como as festas religiosas e as construções do Parque de Exposições e do Hipódromo Celso Rodrigues Filho. Sei como ninguém da sua capacidade profissional, da sua honradez, do seu espírito comunitário, do seu amor desmedido pela sua terra, pela sua imensa vontade de trabalhar intensamente pelo desenvolvimento de nossa cidade e tenho absoluta certeza de que, se a população escolher o seu nome para comandar o município nos próximos quatro anos, não haverá arrependimento. O candidato a vice, Paulo Henrique Alves Campos, o Palau, também é um grande amigo de infância e o responsável por me ingressar no Cruzeirinho, ainda na fase inicial do clube, em que o campo do time era ali na "manga", próximo da casa de Sêo Ezinho e Dona Nega, pais de Tatuzinho. Filho de Paulo Cruz, que foi nosso prefeito por dois mandatos e político muito conhecido de todos, falecido há pouco tempo, Palau sempre teve o sonho de administrar a nossa cidade e pude acompanhar a sua vontade resoluta de trabalhar obstinadamente em benefício de Espinosa.
Mílton Barbosa Lima (foto TSE)

Paulo Henrique Alves Campos (Palau) (Foto TSE)
Sobre o candidato Lúcio Balieiro, também meu amigo, que por dois mandatos administrou competentemente a cidade, foi meu companheiro de trabalho no escritório de contabilidade de Zé Jorge por uns dois anos, tempo em que fiquei por lá. Sou testemunha da sua incrível inteligência e da sua enorme capacidade de trabalho. Fomos colegas de trabalho também na Rádio Educadora de Espinosa por um período curtíssimo de apenas dois meses, ele como locutor e eu como funcionário da contabilidade, chefiada por Hildebrando Cirqueira, o Bandim. Tenho enorme respeito e admiração pela sua trajetória e tenho orgulho de prezar da sua amizade. O candidato a vice-prefeito, Roberto Rodrigues Muniz, ou simplesmente Ró, também merece todo o meu respeito. Empresário de sucesso, fazendeiro e um dos grandes defensores do distrito de Itamirim, meu amigo Ró também foi meu companheiro de futebol no fantástico time do 9 de Março, onde jogamos futebol juntos por algum tempo.
Lúcio Balieiro Gomes (Foto TSE)

Roberto Rodrigues Muniz (Ró) (Foto TSE)
Então, a partir das considerações acima, tenho a maior tranquilidade para exercer o meu direito sagrado de escolher democraticamente o meu candidato, pois sei que, qualquer que seja a escolha do eleitorado espinosense, a cidade terá no comando uma dupla de administradores totalmente capacitada para conduzir bem o poder, trabalhando com honestidade, visão e competência para resolver os problemas que nos afligem e construir um futuro mais justo e digno para todos.
Em respeito a todos vocês, internautas que acessam este nosso blog, eu não poderia omitir a minha escolha pessoal na eleição deste ano para prefeito de Espinosa. Entretanto, esse espaço não será usado para fazer campanha política para nenhum candidato, ficando isento de qualquer manifestação partidária.
Acredito firmemente que a alternância no poder é a forma mais justa de possibilitar o desenvolvimento de um país, estado ou cidade e entendo que Lúcio e Ró já tiveram a sua chance, fizeram um belíssimo trabalho nos anos em que estiveram à frente da prefeitura e que a hora é de dar oportunidade a uma nova dupla de idealistas, que sempre sonharam em conduzir a nossa cidade no caminho do progresso e da melhoria de vida da sua população. Meu voto então irá para os meus grandes amigos Mílton Barbosa e Palau. E que, qualquer que seja o resultado, a democracia seja festejada e que Espinosa se desenvolva cada vez mais, trazendo sucesso, oportunidades de emprego, cultura e paz à toda a nossa população.
Um grande abraço espinosense.

473 - Zé Ramalho de disco novo

O cantor e compositor paraibano Zé Ramalho acaba de lançar mais um trabalho, depois de cinco anos sem gravar um disco com músicas de sua autoria. O último disco de inéditas foi "Parceria de Viajantes", de 2007, pela gravadora Sony/BMG. Após lançar os seus quatro mais recentes álbuns, em que canta repertório de seus ídolos Bob Dylan (2008), Luiz Gonzaga (2009), Jackson do Pandeiro (2010) e Beatles (2011), Zé Ramalho lançou há pouco tempo o álbum "Sinais dos Tempos", que traz doze composições suas, inéditas. O disco tem produção de Robertinho de Recife e é o primeiro a ser lançado pela sua gravadora Avôhai Music. As músicas do novo álbum tratam das muitas lembranças e memórias sempre presentes na mente do cantor e compositor nordestino, agora já na fase da maturidade. De acordo com o artista, algumas músicas foram compostas até em forma de indignação por acontecimentos injustos acontecidos com ele nos últimos tempos, outras tratam da inapelável passagem do tempo e outras estão alinhadas com o misticismo que sempre o acompanhou. A bela e potente voz continua intacta.
Confira os nomes dos músicos que participaram do álbum:
Arranjo, efeitos eletrônicos e guitarra elétrica: Robertinho de Recife;
Contrabaixo: Chico Guedes;
Arranjo de metais e sax tenor: Toti Cavalcanti;
Trompete: Jeferson Victor;
Bateria: Edu Constant;
Blues guitar: Jesse Robinson;
Trombone de vara: Kátia Nascimento;
Zabumba, percussão e efeitos: Zé Gomes;Órgão Hammond, arranjo de cordas, piano, teclados, sanfona, marimba, moog, chorus, vozes eletrônicas e programação hindus: Dodô de Moraes;
Coro e arranjo de base: João Ramalho;
Guitarra deslizante: Phil Braga;
Steel guitar: Rick Ferreira;
Vocalise feminino: Roberta de Recife;
Sanfona: Cezinha.

Logo abaixo as 12 faixas do disco. As que eu mais gostei foram Sinais, Noite branca, Um pouco do que queira, Olhar alquimista, Rio Paraíba e Portal do destino.
1) 04:37 - Indo com o tempo
2) 04:27 - Sinais
3) 03:59 - Lembranças do primeiro
4) 05:22 - Olhar alquimista
5) 05:06 - O que ainda vai nascer
6) 03:59 - Justiça cega
7) 03:52 - Um pouco do que queira
8) 03:20 - O começo da visão
9) 03:41 - A noite branca
10) 04:49 - Portal do destino
11) 04:15 - Rio Paraíba
12) 04:44 - Anúncio final

Veja mais sobre Zé Ramalho no seu ótimo site: zeramalho.com.br
Um grande abraço espinosense.

472 - Pedro Campos, um grande pintor hiperrealista

Tornei-me um admirador inveterado do Hiperrealismo desde que o descobri há algum tempo. A técnica de desenho e pintura que mais parece uma fotografia digital, pretende parecer mais real do que a imagem real, como pode-se perceber nos trabalhos deslumbrantes de artistas de habilidades extraordinárias como Pedro Campos. 
O pintor madrileno Pedro Campos nasceu em 1966 e se formou no ano de 1988 pela Escola Oficial de Conservação e Restauro de Obras de Arte de Madrid. Durante algum tempo, antes de se formar, usou o seu enorme talento em restauração de pinturas e outras formas de arte, além de trabalhar como ilustrador em várias agências de publicidade na Espanha. A partir da sua formatura, passou a se dedicar às suas pinturas de óleo sobre tela, usando a técnica do Hiperrealismo. Ele tem predileção por pintar objetos comuns do dia a dia, dando a eles uma aura de importância e complexidade, com cores e sombras imensamente belas e detalhadas. A arte hiperrealista veio para deixar aquela dúvida na cabeça dos que a veem: será uma fotografia de alta resolução ou uma pintura de qualidade perfeitamente real? O que realmente importa é a possibilidade de poder apreciar demoradamente cada detalhe destas encantadoras criações artísticas deste artista, destaque da pintura, publicadas abaixo.
Um grande abraço espinosense.
O artista em ação







terça-feira, 17 de julho de 2012

471 - Conheçam os candidatos nas Eleições 2012 em Espinosa

Finalmente foram divulgados, no site do Tribunal Superior Eleitoral, no aplicativo Divulgacand, os nomes dos nossos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nestas Eleições 2012.
Pela coligação Povo unido, Povo forte, que engloba os partidos PP/PTB/PSC/PPS/DEM/PSDB/PSD, concorrerão às eleições em Espinosa, os candidatos Lúcio Balieiro Gomes (DEM) e Roberto Rodrigues Muniz (PP), para prefeito e vice-prefeito, respectivamente. O número é o 25 (vinte e cinco) e o limite declarado para gastos de campanha é de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Lúcio e Ró são empresários. O primeiro nasceu em Montes Claros, em 16 de março de 1963. O segundo nasceu em Espinosa em 8 de maio de 1962.
Pela coligação A Força que vem do Povo, que engloba os partidos PT e PMDB, concorrerão às eleições em Espinosa, os candidatos Mílton Barbosa Lima (PT) e Paulo Henrique Alves Campos (PMDB), para prefeito e vice-prefeito, respectivamente. O número é o 13 (treze) e o limite declarado para gastos de campanha é de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Mílton é funcionário do Banco do Brasil e Palau é empresário. O primeiro nasceu em Espinosa em 24 de setembro de 1961. O segundo nasceu em Espinosa em 29 de junho de 1965.
Para ver as declarações de bens e os programas de governo dos candidatos, basta acessar este site:  http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/FramesetPrincipal.action?siglaUFSelecionada=MG

Para as 13 vagas de vereador, concorrerão 64 candidatos, listados abaixo em ordem alfabética, assim como no site do TSE:

Nome do candidato  -  Nome na urna  - N° candidato  -  Partido
Adelaide Carneiro do Prado (Adelaide de Elício) N° 17.456 - PSL
Adenílton de Sales Pereira (Adenílton Caraíbas do Espigão) N° 11.234 - PP
Alberto Rodrigues Muniz (Beto de Serafim) N° 23.625 - PPS
Aldino Barbosa Dantas (Aldino) N° 15.111 - PMDB
Amadeu de Deus Correia (Professor Amadeus) N° 13.100 - PT
Amarize Rodrigues Cardoso (Amarize Professora) N° 65.123 - PC do B
Ana Claúdia Mendes Gomes Dantas (Ana Cláudia) N° 25.625 - DEM
Ananias Cardoso Fagundes (Ananias) N° 11.632 - PP
Anastácia Cruz Tolentino de Pádua (Anastácia do Posto de Saúde) N° 15.001 - PMDB
Antônio Barbosa Souza Sobrinho (Toni de Louro) N° 15.610 - PMDB
Aparecido Rodrigues de Souza (Cido do Bar ADG) N° 17.222 - PSL
Arisvaldo Malheiros Tolentino (Ary Tolentino) N° 13.333 - PT
Augusto Dias da Silva (Augusto da Leste) 17.111 - PSL
Belarmina Maria da Silva (Bela da Cadeira de Rodas) N° 15.615 - PMDB
Carlito Antunes Cerqueira (Carlito Mototáxi) N° 15.015 - PMDB
Carlos Alves Martins (Carlos de Apolônio) N° 15.456 - PMDB
Carlos Henrique Felício da Silva (Henrique da Van) N° 25.480 - DEM
Cleinílson Santana de Sá (Tó da Ponte Nova) N° 17.015 - PSL
Dauri Garcia de Souza (Dauri Garcia) N° 15.555 - PMDB
David Dias Tiago (David Professor) N° 12.345 - PDT
Edes Antunes dos Santos (Branco) N° 13.213 - PT
Edinaura Fátima dos Santos (Edinaura) N° 13.320 - PT
Edivar Pereira da Silva (Edvar Tegão) N° 10.123 - PRB
Edvaldo Fagundes (Edvaldo Filho de Osmar do Charco) N° 11.644 - PP
Élio Mendes (Élio Mendes) N° 25.000 - DEM
Élvia Karine Dias Santos (Karine) N° 12.000- PDT
Fábio Batista (Fábio da Coopere) N° 13.001 - PT
Fábio Júnior Prates (Fábio Júnior) N° 14.000 - PDT
Fernando Fiúza Fagundes (Zecão) N° 25.123 - DEM
Fidelino José Fernandes (DJ Fighter) N° 17.000 - PSL
Gilberto Rocha Rodrigues (Gilberto Rocha) N° 15.000 - PMDB
Gilmar Alves Pereira (Gilmar) N° 13.456 - PT
Iracema da Silva Santos (Iracema) N° 10.000 - PRB
Ivete Maria Santos Silva (Ivete do Bar) N° 13.369 - PT
Jane Lúcia Oliveira da Silva Barbosa (Jane do Leite) N° 45.000 - PSDB
Jean Cláudio Cordeiro de Menezes (Jean de Neném da Ambulância) N° 25.678 - DEM
João Batista Ramos (João Motos) N° 25.600 - DEM
João Soares da Silva (João do Cansanção) N° 15.613 - PMDB
José Carlos Cruz Tolentino (Carlinhos de Tone) N° 15.789 - PMDB
José Murilo Vasconcelos Silva (Murilo da Madeireira) N° 15.123 - PMDB
Laudinéia Pereira da Silva (Néia de Gilberto) N° 15.009 - PMDB
Lúcio Rodrigues Pereira (Lúcio Soriano) N° 11.689 - PP
Luiz Lima da Silva (Luizão da Santana) N° 25.612 - DEM
Manoel Messias Tiago (Messias de Dona Cena da Bonita) N° 13.123 - PT
Marcelo Almeida Soares (Marcelo do Sindicato) N° 15.600 - PMDB
Maria de Lourdes A. Dias (Lurdinha) N° 13.130 - PT
Maria de Lourdes Gonçalves (Lurdes do Bela Vista) N° 17.224 - PSL
Maria Grácia Nunes Rodrigues (Mara) N° 14.567 - PTB
Maria Socorro Alves (Socorro da Saúde) N° 25.635 - DEM
Marlúcia dos Anjos Sousa (Marlúcia) N° 25.622 - DEM
Nelício Souza Monção (Nelício Monção) N° 25.555 - DEM
Osvaí Dantas de Aguiar (Vazão) N° 45.123 - PSDB
Pedro Oliveira da Silva (Pedro do Cofre Bombril) N° 17.777 - PSL
Regina da Silva Fagundes Santos (Regina Filha de Galeguim) N° 20.610 - PSC
Reginaldo Antunes de Souza (Regi Curador) N° 17.123 - PSL
Rodolfo Caldeira Neto (Rodolfinho) N° 13.500 - PT
Ronaldo Fiel dos Santos (Pote) N° 13.111 - PT
Roque Cardoso de Sá (Roque Cardoso) N° 11.699 - PP
Sebastião Ramos Neri (Tiãozinho da Saúde) N° 45.789 - PSDB
Sivaldo de Deus Correia (Tabajara do Pernambuco) N° 17.888 - PSL
Valdimir Pereira Brito (Dimir Pereira) N° 45.111 - PSDB
Valdir Tiago de Souza (Valdir Barbosa) N° 17.333 - PSL
Vera de Fátima Oliva Alves (Vera de Fátima Oliva) N° 65.000 - PC do B
Wagner Lima de Souza (Waguinho do Estreito) N° 22.222 - PR
Escolha o seu candidato conscientemente, refletindo no que ele pode e pretende fazer pela nossa cidade. Espinosa agradece.
Um grande abraço espinosense.


470 - A banda de um homem só: "Grandphone Vancouver" ou Fernando Ventura

A Internet é um terreno fértil para exposição de trabalhos inéditos de novos artistas ou apenas internautas desconhecidos. Assim, muitos se tornaram famosos da noite para o dia ao postar um vídeo qualquer na rede mundial de computadores. Alguns se destacam pela ótima qualidade do seu trabalho e pelo seu talento. Outros mais, simplesmente aparecem pelo inusitado, pela ridiculeza ou pela hilaridade da imagem. No primeiro caso é que aparece o baiano de Campo Formoso, Fernando Ventura, estudante de Arte e Mídia na Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, que, para entregar o trabalho de conclusão do seu curso, teve a ideia de fazer um clipe musical com referências a outros clipes de grandes ídolos da música.
Fernando Ventura, que é músico, criou então a fictícia banda "Grandphone Vancouver", formada somente por ele, e a música "Miss Me". A partir daí, ele se desdobrou em várias frentes, sozinho, para criar um videoclipe que engloba 28 referências de famosos clipes de outros artistas do rock´and roll e do pop mundial, entre eles Bob Dylan, Queen, Pink Floyd, Nirvana, Michael Jackson e Radiohead. Ele fez a direção musical, videográfica e artística, selecionou os figurinos, arregimentou os participantes, cantou e tocou piano. Na gravação da música, onde toca piano e canta, ele teve a companhia de Giordano Frag na guitarra e no baixo, André Victor no teclado e nos sintetizadores, Daniel Spiker na bateria, Fernando Nandel no trompete e Augusto Vasconcellos no trombone. 
Para a produção do videoclipe, filmado em plano sequência (sem cortes), o cenário escolhido foi a Rua Marciel Pinheiro, em Campina Grande, que durante um dia inteiro, recebeu voluntários amigos e colegas da universidade para a gravação. A grana para o projeto, em torno de R$ 1.300,00, veio de uma bolsa de monitoria sua e de um pequeno apoio financeiro do pai.
O seu videoclipe está fazendo tanto sucesso e causando tanta repercussão na rede, que ele já está pensando em realmente formar a banda e apostar no seu trabalho como músico, fazendo shows por aí. Que assim seja!
Com vocês, "Grandphone Vancouver":



469 - As músicas brasileiras mais tocadas ano a ano desde 1902

Descobri um site interessante, chamado Hot100brasil.com, que disponibiliza, entre outras coisas, as músicas mais tocadas no país desde o ano de 1902. Os dados não são totalmente confiáveis, já que não há no Brasil um processo seguro de medição da execução das músicas em todo o país. Mas com base em informações coletadas em fontes como boletins de execução de rádios de diversas capitais brasileiras, relatórios de vendas das grandes gravadoras, livros, revistas e jornais, conseguiu-se extrair um panorama bem abrangente das músicas mais tocadas em todos esses anos.
O disco brasileiro comemorará agora em agosto seus 110 anos de vida. O início se deu no ano de 1902 com predominância da Casa Edison, que dominava o mercado com mais de 80 por cento, com suas gravações exclusivamente mecânicas. Com a popularização do rádio, por volta de 1927, as gravações, agora elétricas, se tornaram mais frequentes e grandes ídolos começaram a despontar no cenário musical brasileiro, bem como a chegada de novas gravadoras, acirrando a concorrência. Fazem grande sucesso nesta época (1927-1957), os artistas de voz bela e potente como Mário Reis, Aracy de Almeida, Vicente Celestino, Francisco Alves, Cármem Miranda, Orlando Silva, Nélson Gonçalves, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Dick Farney, Nora Ney, Sílvio Caldas, Marlene, Dalva de Oliveira e Dolores Duran, entre outros.
O final dos anos 50 e o início dos anos 60 trazem uma verdadeira reviravolta na indústria da música brasileira, com a introdução de novos movimentos musicais que mudaram todo o panorama vivido até então. O surgimento da Bossa Nova mudou radicalmente a maneira de cantar, com a sua batida diferenciada e o canto sussurrante, além da alteração nos temas das músicas, que passaram a falar mais de coisas mais leves, de praia, sol e mar. Ainda viria movimentar a cena musical do país, a Jovem Guarda, influenciada pelos quatro garotos de Liverpool, o fenômeno mundial Beatles, que conquistava o mundo inteiro. 
A televisão passou a competir com o rádio, sendo vital para a divulgação dos novos artistas, muitos deles se utilizando dos famosos festivais de música para mostrar ao público os seus trabalhos e ganhar o respeito e a admiração de todo o país. Assim nascia a Tropicália, de Caetano, Gil, Gal e Bethânia e os Novos Baianos, de Moraes, Baby, Pepeu e Paulinho Boca de Cantor. Destacam-se ainda no período, Chico Buarque, Tim Maia, Mílton Nascimento, Elis Regina, Tom Jobim, Paulinho da Viola, Rita Lee, Ivan Lins, Gonzaguinha, Jair Rodrigues, Roberto e Erasmo Carlos, Jorge Ben, entre tantos outros.
A partir da chegada do CD e o quase desaparecimento dos LPs, a indústria da música usa cada vez mais a televisão, na nova linguagem de divulgação dos videoclipes. Há uma explosão do rock nacional, nos anos 80, que catapulta para o sucesso bandas fundamentais como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawai, Capital Inicial, Titãs e Barão Vermelho. Acontece também, no final dos anos 80, uma grande repercussão dos gêneros popularescos como a música sertaneja moderna, o funk, o pagode e o axé. A disseminação da Internet veio possibilitar um até então impensável compartilhamento de música por todo o mundo, acabando de vez com as fronteiras da indústria musical.

Dê uma olhada na relação das músicas mais tocadas ano a ano no Brasil e veja se a qualidade melhorou ou piorou nos últimos anos.
Um grande abraço espinosense.

2011: “Um beijo”, Luan Santana
2010: “Só rezo”, NX Zero
2009: “Agenda”, Ornella di Santis e Belo
2008: “Extravasa”, Cláudia Leitte
2007: “Natiruts reggae power”, Natiruts
2006: “É isso aí”, Ana Carolina e Seu Jorge
2005: “Eu amo”, Zezé di Camargo e Luciano
2004: “Vou deixar”, Skank
2003: “Tô nem aí”, Luka
2002: “Festa”, Ivete Sangalo
2001: “Quem de nós dois”, Ana Carolina
2000: “Amor I love you”, Marisa Monte
1999: “Sozinho”, Caetano Veloso
1998: “Cada volta é um recomeço”, Zezé di Camargo e Luciano
1997: “Palpite”, Vanessa Rangel
1996: “Garota Nacional”, Skank
1995: “Vira vira”, Mamonas Assassinas
1994: “Eu só penso em você”, Zezé di Camargo e Luciano e Willie Nelson
1993: “Que se chama amor”, Só Pra Contrariar
1992: “O canto da cidade”, Daniela Mercury
1991: “É o amor”, Zezé di Camargo e Luciano
1990: “Evidências”, Chitãozinho e Xororó
1989: “Bem que se quis”, Marisa Monte
1988: “Faz parte do meu show”, Cazuza
1987: “Que país é este?”, Legião Urbana
1986: “Demais”, Verônica Sabino
1985: “Dona”, Roupa Nova
1984: “Sonífera ilha”, Titãs
1983: “Menina veneno”, Ritchie
1982: “Muito estranho (Cuida bem de mim), Dalto
1981: “Baila comigo”, Rita Lee
1980: “Balancê”, Gal Costa
1979: “O bêbado e a equilibrista”, Elis Regina
1978: “Outra vez”, Roberto Carlos
1977: “Amigo”, Roberto Carlos
1976: “Juventude transviada”, Luiz Melodia
1975: “Moça”, Wando
1974: “No silêncio da madrugada”, Luiz Ayrão
1973: “O vira”, Secos e Molhados
1972: “Ilê Ayê”, Clara Nunes
1971: “Detalhes”, Roberto Carlos
1970: “Foi um rio que passou em minha vida”, Paulinho da Viola
1969: “As curvas da estrada de Santos”, Roberto Carlos
1968: “Viola enluarada”, Marcos Valle e Milton Nascimento
1967: “Coração de papel”, Sérgio Reis
1966: “Quero que vá tudo pro inferno”, Roberto Carlos
1965: “Trem das onze”, Demônios da Garoa
1964: “Rua Augusta”, Ronnie Cord
1963: “Mas que nada”, Jorge Ben
1962: “O trovador de Toledo”, Gilda Lopes
1961: “Palhaçada”, Dóris Monteiro
1960: “Banho de lua”, Celly Campello
1959: “Estúpido cupido”, Celly Campello
1958: “Cabecinha no ombro”, Alcides Gerardi
1957: “Mocinho bonito”, Dóris Monteiro
1956: “Conceição”, Cauby Peixoto
1955: “Café soçaite”, Jorge Veiga
1954: “Teresa da praia”, Dick Farney e Lúcio Alves
1953: “Risque”, Linda Batista
1952: “Lata d’água”, Marlene
1951: “Vingança”, Linda Batista
1950: “Pé de manacá”, Isaura Garcia e Hervé Cordovil
1949: “Brasileirinho”, Waldir Azevedo
1948: “A saudade mata a gente”, Dick Farney
1947: “Copacabana”, Dick Farney
1946: “De conversa em conversa”, Isaura Garcia e Os Namorados da Lua
1945: “Maria Bethânia”, Nelson Gonçalves
1944: “Atire a primeira pedra”, Orlando Silva
1943: “A dama de vermelho”, Francisco Alves
1942: “Ai! Que saudades da Amélia”, Francisco Alves
1941: “Canta Brasil”, Francisco Alves
1940: “Dama das camélias”, Francisco Alves
1939: “O que é que a baiana tem?”, Carmen Miranda e Dorival Caymmi
1938: “Pastorinhas”, Sílvio Caldas
1937: “Carinhoso”, Orlando Silva
1936: “Pierrô apaixonado”, Joel e Gaúcho
1935: “Minha palhoça”, Sílvio Caldas
1934: “Cidade maravilhosa”, Aurora Miranda e André Filho
1933: “Alô, alô”, Carmen Miranda e Mário Reis
1932: “O teu cabelo não nega”, Castro Barbosa e O Grupo da Velha Guarda
1931: “Tico-tico no fubá”, Orquestra Colbaz
1930: “Pra você gostar de mim (Taí)”, Carmen Miranda
1929: “Gosto que me enrosco”, Mário Reis
1928: “Jura”, Aracy Côrtes
1927: “Anoitecer”, Gastão Formenti
1926: “Chuá, chuá”, Fernão e Romeu Silva
1925: “A casinha (A casinha da colina)”, Aracy Côrtes
1924: “O casaco da mulata”, Bahiano e Maria Marzulo
1923: “Tristezas do Jeca”, Orquestra Brasil-América
1922: “Luar de Paquetá”, Bahiano
1921: “Esta nega qué me dá”, Bahiano
1920: “Fala meu louro”, Francisco Alves
1919: “Já te digo”, Bahiano
1918: “Ontem ao luar”, Vicente Celestino
1917: “Pelo telefone”, Bahiano
1916: “Flor do mal”, Vicente Celestino
1915: “Apanhei-te, cavaquinho”, Grupo Passos no Choro
1914: “Atraente”, Grupo Chiquinha Gonzaga
1913: “Caboca di Caxangá”, Patrício Teixeira
1912: “O forrobodó”, Grupo Chiquinha Gonzaga
1911: “O meu boi morreu”, Eduardo das Neves
1910: “Canção do marinheiro (Cisne branco)”, Eduardo das Neves
1909: “Choro e poesia”, Banda da Casa Edison
1908: “Os namorados da lua”, Mário Pinheiro
1907: “Ó, Minas Gerais”, Eduardo das Neves
1906: “Clélia (Ao desfraldar da vela)”, Mário Pinheiro
1905: “Fantasias ao luar”, Banda da Casa Edison
1904: “Amor perdido”, Patápio Silva
1903: “Perdão, Emília”, Bahiano
1902: “A conquista do ar (Santos Dumont)”, Banda da Casa Edison

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