Espinosa, meu éden

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domingo, 18 de março de 2012

370 - A surpreendente história de Heleno de Freitas

Foi divulgado, no final do mês passado, o trailer de “Heleno, o Príncipe Maldito”, filme que conta a história do polêmico centroavante Heleno de Freitas (12-02-1920 - 08-11-1959), ídolo do Botafogo na década de 1940, com direção de José Henrique Fonseca (de “O Homem do Ano”) e com o ator Rodrigo Santoro no papel principal, cuja estreia nacional está prevista para 23 de março. Estão no elenco a atriz Alinne Moraes, no papel de Ilma; Angie Cepeda como Diamantina, uma vedete amante do craque e Othon Bastos, interpretando Carlito Rocha, o supersticioso dirigente botafoguense.
O filme, usando fotografia em preto e branco, mostra toda a trajetória do famoso jogador de futebol nascido na cidade de São João Nepomuceno, na Zona da Mata Mineira, que atuou no futebol carioca (Botafogo, Vasco e América), no futebol paulista (Santos), na Argentina (Boca Juniors) e na Colômbia (Atlético Barranquilla), e que teve a sua vida abreviada pelas complicações da doença de sífilis. Ele teve um fim trágico e morreu na cidade de Barbacena, aos 8 de novembro de 1959, em um quarto de hospício, vítima de paralisia geral progressiva causada pela última e devastadora fase da sífilis, depois de mais de quatro anos de internação. 
Heleno foi um grande jogador que ainda detém o título de quarto maior artilheiro da história do Botafogo, com 209 gols em 235 jogos, atrás de Quarentinha (307), Carvalho Leite (261) e Garrincha (243). Mas também se notabilizou pelas conquistas de belas mulheres e por seu temperamento difícil. Era maldosamente chamado de "Gilda", personagem de famoso filme com a atriz  Rita Hayworth. Era um assíduo frequentador da alta sociedade carioca e um exemplo raro naquela época, de jogador de futebol com curso superior. Ele era formado em Direito. 
Heleno de Freitas entrou para a história do futebol por sua genialidade com a bola nos pés e pela sua elegância dentro e fora dos campos, mas também como um dos primeiros "bad boys" brasileiros, pelo seu temperamento irascível, pela cobrança exacerbada dos colegas e pelas muitas expulsões na carreira. Fez 18 partidas pela Seleção Brasileira de Futebol marcando quinze gols.




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