Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sábado, 16 de julho de 2011

175 - A aventura dos jovens espinosenses na capital

Na década de 70, alguns esperançosos jovens espinosenses deixaram a sua pequena cidade do norte de Minas para tentar ganhar a vida na cidade grande. Alguns, de família melhor situada financeiramente, foram estudar. Outros, mais humildes, se dirigiram à capital do estado na esperança de, além de estudar, arrumar trabalho e conseguir uma melhor condição de vida. O certo é que eram bastante amigos e protagonizaram belas histórias no território belo-horizontino. Como sempre ocorre na vida, eles seguiram caminhos diferentes e hoje estão meio distantes uns dos outros. Nas fotografias abaixo vocês verão alguns desses rapazes em poses nos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. São eles: Paulinho de Florival, Sissi Caldeira, Beto Rico (já falecido), Merindão e meu irmão Zé de Freitas. Na atualidade eles estão assim: Paulinho é comerciante em Espinosa, na loja ao lado do posto de gasolina de seu pai. Sissi, aposentado, também mora em Espinosa, ali pertinho da Igreja do Divino Espírito Santo. Beto Rico faleceu em Belo Horizonte há algum tempo. Merindão reside em Montes Claros. Eu o vejo de vez em quando. O outro é o meu querido irmão Zé de Freitas, meu exemplo de determinação e honradez, que, aposentado do Banco do Brasil, é empresário na cidade de Gurupi, no estado do Tocantins. Só gente boa! E são meus amigos também.
Obs: As fotografias me foram gentilmente cedidas pelo Sissi Caldeira, a quem agradeço.
No Mineirão, Sissi, Paulinho, Zé de Freitas e Beto Rico.

Beto Rico, Zé de Freitas, Paulinho, Sissi e Merindão.

Na Lagoa da Pampulha: Beto Rico, Merindão, Sissi e Zé de Freitas.
Já que falamos de Belo Horizonte, por que não conhecer um pouco mais da bela capital mineira? 
Palácio do governo mineiro
BH, Beagá ou Belô, como também é conhecida, é a capital do estado de Minas Gerais. Possui uma área de aproximadamente 330 km² com uma geografia diversificada entre morros e baixadas, estando a 852 m do nível do mar. Conforme o Censo 2010 do IBGE, a cidade conta com 2.375.444 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do país. Atualmente a cidade tem o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Belo Horizonte foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro, sendo inaugurada em 12 de dezembro de 1897. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da cidade previam que, ao completar 100 anos, Belo Horizonte teria uma população de 200 mil habitantes. Hoje, passado o centenário de sua fundação, Beagá possui mais de dois milhões.
A bela Praça da Liberdade
Parque Municipal Américo Renné Giannetti
É nacionalmente conhecida como a "capital nacional do boteco", por existirem mais bares "per capita" do que em qualquer outra grande cidade do Brasil. Belo Horizonte seduz turistas com seu exuberante cenário e enorme potencial para a cultura e negócios. A capital de Minas Gerais se destaca na indústria automobilística e de autopeças, siderurgia, eletrônica e construção civil. Não atrai turistas somente a negócios. O lazer, a cultura e o espírito mineiro se abraçam e pulsam na capital. Não é para menos: a cidade está estrategicamente localizada na porção central do Estado. O clima agradável, belas paisagens, a arquitetura eclética e a proximidade com importantes cidades turísticas mineiras completam o amplo mosaico oferecido. Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas e Caeté dão uma idéia de quão rico pode ser um passeio a Belo Horizonte.
Pirulito da Praça 7 de setembro

Igrejinha da Pampulha
Foi na década de 1920 que surgiu em Belo Horizonte a geração de escritores de raro brilho que iria se destacar no cenário nacional, dentre eles Carlos Drummond de Andrade, Ciro dos Anjos, Pedro Nava, Alberto Campos, Emílio Moura, João Alphonsus, Mílton Campos, Belmiro Braga e Abgar Renault, que se encontravam no Bar do Ponto, na Confeitaria Estrela ou no Trianon para produzir os textos que revolucionaram a literatura brasileira. Ao longo dos anos sucederam-se muitos outros intelectuais e poetas como Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende, Ziraldo e Paulo Mendes Campos.

Os grandes escritores mineiros que viviam no Rio:
 Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos

O poeta maior, Carlos Drummond de Andrade
Os principais pontos turísticos da capital mineira são a Praça Rui Barbosa, conhecida como Praça da Estação; a Praça Israel Pinheiro, mais conhecida como Praça do Papa; o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade; a Igreja São Francisco de Assis, conhecida como a Igrejinha da Pampulha; o Museu de Arte da Pampulha; a Casa do Baile; o Parque Municipal Américo Renné Giannetti; o Parque das Mangabeiras; o Estádio Magalhães Pinto, o famoso Mineirão; o Mineirinho; o Iate Tênis Clube; o Parque do Caraça; o Parque Nacional da Serra do Cipó; o Parque Nacional do Caparaó, etc.
Estádio Mineirão como é hoje

Como ficará o Mineirão para a Copa de 2014
No campo da música, muitos artistas reconhecidos no país e no exterior surgiram em Belo Horizonte. O Clube da Esquina foi um movimento musical originado em meados da década de 1960 e desde então seus membros influenciaram a cultura da cidade, do estado e do país, mantendo artistas importantes no cenário regional ou nacional, como Tavinho Moura, Wagner Tiso, Mílton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Fernando Brant e o 14 Bis. Outros artistas importantes surgidos no cenário da cidade são Paulinho Pedra Azul, Vander Lee, Skank, Pato Fu, Sepultura, Jota Quest, Tianastácia, a dupla César Menotti e Fabiano e os corais Ars Nova e Madrigal Renascentista.
No teatro, os grandes expoentes são o Grupo Galpão e o Giramundo Teatro de Bonecos. Também já se tornou uma tradição na cidade, a realização de encontros, mostras e festivais artísticos.
A banda mineira de pop-rock, Skank

O cantor e compositor Vander Lee
Belo Horizonte também é a casa dos times de futebol América, Atlético e Cruzeiro, que arrastam aos estádios milhões de torcedores apaixonados. É claro que nós, atleticanos, bem mais apaixonados que todo o resto. Um grande abraço espinosense!


Fontes: Wikipedia e Idasbrasil.com.br.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bem, Taquinho!

Anônimo disse...

Muito bem, meu caro Taquinho!