As eleições municipais em Espinosa sempre foram muito disputadas e acontecem sempre em um estado de ânimos exacerbados. A paixão política entre pés-duros e pés-moles é tradicional e chega ao cúmulo de provocar inimizades entre pais e filhos, maridos e mulheres, irmãos e amigos. Nesta confusão toda, sobressaíram sempre os políticos experientes, com muito tempo de labuta na área. De tempos em tempos, aparecem novos personagens alheios a este meio traiçoeiro que, inocentemente, se candidatam pretendendo assumir um cargo público, principalmente de vereador, para tentar colocar as suas ideias em prática.
E assim aconteceu com um ex-guarda do Banco do Brasil, a quem chamaremos ficticiamente de Pedrão. Pois bem. Pedrão foi convidado por um partido a se candidatar a vereador em uma determinada eleição nos anos 80. Entusiasmado pela ideia e convencido da sua popularidade entre a população, principalmente com os aposentados que mensalmente se dirigiam ao Banco do Brasil para sacar o dinheiro das suas aposentadorias, ele começou vigorosamente a sua campanha. Comprou uma pequena caderneta e saiu à procura de possíveis eleitores. Procurou por eleitores em todos os bairros da cidade e entre todos os familiares, amigos e conhecidos. A resposta sempre era positiva. A cada promessa de voto feita por alguém, o nome era anotado na caderneta. Depois de centenas de promessas de votos cuidadosamente anotadas na cadernetinha, o número ultrapassou em muito a quantidade de votos necessária para eleger um vereador. Com o sentimento de alegria e reconhecimento nas alturas, Pedrão então decidiu que a sua eleição estava assegurada e passou a pedir votos para outros companheiros de partido. Estava seguro de que tudo estava garantido e que era só esperar o término da eleição e a apuração dos votos para se tornar um defensor da sociedade espinosense na Câmara Municipal. Ledo engano. O resultado das urnas foi uma tremenda catástrofe. Menos da metade dos seus eleitores fiéis anotados na cadernetinha realmente votaram em seu nome para vereador. Que frustração! Mais um calouro na política experimentava o amargo sabor da traição dos seus eleitores. Coisas de Espinosa!
Aliás, nem só de Espinosa, pois fato semelhante aconteceu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando de sua candidatura ao cargo de prefeito de São Paulo, em 1985. FHC chegou até a posar para fotografias, sentado na cadeira de prefeito, tamanha era a certeza da vitória, mas acabou perdendo a eleição para o seu adversário Jânio Quadros. Um grande abraço espinosense.
E assim aconteceu com um ex-guarda do Banco do Brasil, a quem chamaremos ficticiamente de Pedrão. Pois bem. Pedrão foi convidado por um partido a se candidatar a vereador em uma determinada eleição nos anos 80. Entusiasmado pela ideia e convencido da sua popularidade entre a população, principalmente com os aposentados que mensalmente se dirigiam ao Banco do Brasil para sacar o dinheiro das suas aposentadorias, ele começou vigorosamente a sua campanha. Comprou uma pequena caderneta e saiu à procura de possíveis eleitores. Procurou por eleitores em todos os bairros da cidade e entre todos os familiares, amigos e conhecidos. A resposta sempre era positiva. A cada promessa de voto feita por alguém, o nome era anotado na caderneta. Depois de centenas de promessas de votos cuidadosamente anotadas na cadernetinha, o número ultrapassou em muito a quantidade de votos necessária para eleger um vereador. Com o sentimento de alegria e reconhecimento nas alturas, Pedrão então decidiu que a sua eleição estava assegurada e passou a pedir votos para outros companheiros de partido. Estava seguro de que tudo estava garantido e que era só esperar o término da eleição e a apuração dos votos para se tornar um defensor da sociedade espinosense na Câmara Municipal. Ledo engano. O resultado das urnas foi uma tremenda catástrofe. Menos da metade dos seus eleitores fiéis anotados na cadernetinha realmente votaram em seu nome para vereador. Que frustração! Mais um calouro na política experimentava o amargo sabor da traição dos seus eleitores. Coisas de Espinosa!
Aliás, nem só de Espinosa, pois fato semelhante aconteceu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando de sua candidatura ao cargo de prefeito de São Paulo, em 1985. FHC chegou até a posar para fotografias, sentado na cadeira de prefeito, tamanha era a certeza da vitória, mas acabou perdendo a eleição para o seu adversário Jânio Quadros. Um grande abraço espinosense.
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