Infelizmente, algumas notícias ruins chegam constantemente de Espinosa, com perdas humanas que abalam e contristam a nossa solidária comunidade. Há pouco, entristecido, tomei conhecimento do falecimento de mais um cidadão espinosense, o meu primo Claudoardo Tolentino, filho de meus tios Genésio e Nenzinha. Conhecido pelo apelido de Jango, ele faleceu ontem, sexta-feira, 4 de abril, e o seu sepultamento estava marcado para ocorrer hoje às 8 horas.
A vida da gente é um negócio complicado. Pelas mais variadas razões a gente se distancia de pessoas que a gente gosta, por morar em outra cidade ou por indiferença ou desatenção ou por preguiça ou por medo de incomodar. Tenho um monte de pessoas que gosto mas que há muito tempo não vejo nem tenho a possibilidade de sentar para bater um papo, saber das novidades. E o tempo vai passando rápido e quando a gente percebe, muitas vezes é tarde demais, a pessoa já se foi. É a vida! Ontem à noite mesmo, fiquei feliz por reencontrar rapidamente minha prima Maysa e seus filhos. É uma sensação boa rever quem a gente gosta.
Por essas coisas inexplicáveis do destino e que a gente nunca irá compreender completamente, Tia Nenzinha, uma mulher batalhadora, guerreira e resiliente, foi escolhida para uma tarefa mais que dolorosa. Se a dor da perda de um filho só já é pesada e excruciante, imagine então a mãe que vê quatro rebentos seus indo embora deste mundo? Dozinha, Dim, Rômeo e Jango partiram para um outro plano, deixando saudades e uma dor no coração e na alma de Tia Nenzinha que jamais saberei mensurar. A ela e a todos os demais familiares, a minha solidariedade cristã, as minhas preces ao Deus Todo-Poderoso para que lhes dê resignação, força e fé para suportarem e superarem este momento tão duro, triste e angustiante.
Que o primo Jango descanse na Paz do Paraíso do Criador!
Um grande abraço espinosense.