Está causando o maior alvoroço nas redes sociais o lançamento de um novo tênis pela Balenciaga, uma marca de luxo, sofisticação e elegância fundada em 1917 em San Sebastián, na Espanha, pelo estilista Cristóbal Balenciaga Eizaguirre. Referir-se ao produto recém lançado como novo é meio estranho, já que a ideia da marca é disponibilizar aos seus endinheirados clientes completamente o contrário, ou seja, um tênis com aspecto de velho, sujo, desgastado e detonado pelo dono. É um absurdo? É uma loucura? Ou uma idiotice? Não, apenas coisas da moda!
O produto em questão é o tênis "Paris High Top Trainers Full Destroyed - Limited Edition", colocado à venda por US$ 495 (cerca de R$ 2,6 mil) o mule, por US$ 625 (cerca de R$ 3.200) o de cano alto e o modelo Full Destroyed, por US$ 1,8 (cerca de R$ 10 mil) e fabricado com os seguintes detalhes:
- Algodão e borracha totalmente destruídos
- Rasgos em todo o tecido
- Logo Balenciaga impresso na ponta do pé
- Logo de grafite Balenciaga em contraste de cores na sola
- Tamanho em relevo na parte de trás
- 8 ilhós com cadarço
- Sola vulcanizada
- Fabricado na China
- Limpeza com um pano macio
A questão é que, conforme reza a sabedoria popular, gosto não se discute. Concordo plenamente! Cada um que se vista do jeito que quiser! Ou puder, já que não é todo mundo que pode pagar R$ 10 mil em um único par de tênis.
Não entendo patavina de moda e não posso discutir o assunto com os maiores e mais famosos estilistas do bilionário mercado de moda do mundo, mas tenho minhas preferências por um padrão de vestimenta mais básico, simples e confortável, bastante distante da extravagância e da excentricidade dos desfiles das celebridades. Algo assim como camiseta, jeans e tênis de preços acessíveis a nós, trabalhadores assalariados.
Apesar de aceitar tranquilamente as mais diversas formas de criações nas vestimentas, não posso deixar de explicitar minhas opiniões quanto a algumas delas. Acho horríveis esses novos jeans, que tanto sucesso fazem, que já saem da fábrica todos rasgados, com buracos por todo o tecido, assim como ainda acho horrorosas as antigas calças bocas de sino e tamancos de madeira que foram bastante utilizados nos anos 70 pelos jovens, na onda hippie que invadiu e revolucionou o mundo. Falando sobre moda, uma coisa que me incomoda e me leva a gargalhadas é quando vejo uma mulher vestida com sua minissaia, sistematicamente puxando-a para baixo como se quisesse esconder o que ela, a minissaia, pretende mostrar. Um contrassenso inexplicável.
O importante é que cada um se sinta bem, confortável e feliz consigo mesmo e tranquilo com o seu estilo próprio de se vestir, sem se preocupar com a opinião alheia. Que cada um se vista livremente para agradar a si mesmo e os outros, fiscais da vida alheia, que se danem! Viva a Liberdade!
Um grande abraço espinosense.
2 comentários:
É isso aí Eustáquio. Concordo com você em gênero, número e grau.
Espero que tenha se recuperado bem da cirurgia.
Abração do amigo Amauri.
Que bom, meu amigo Amauri!
Estou me recuperando bem, graças a Deus! Ainda enxergando com um olho só, mas confiante no retorno da visão.
Muito obrigado pela atenção e carinho. Abração.
Eustáquio Tolentino
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