1979 - Iniciado o Torneio Society da AABB MOC que homenageia Deraldo Henrique

Teve início na manhã deste domingo, 27 de maio de 2018, o 7º Torneio de Futebol Society da Associação Atlética Banco do Brasil de Montes Claros. Anualmente a competição é aberta com a realização de um torneio-início envolvendo todos os participantes associados do clube. Neste ano foram cerca de 500 atletas inscritos, um número recorde, divididos em 37 equipes que se apresentarão por quatro categorias, separadas por faixas etárias: Aberto, Master, Super Master e Senior. Neste ano, como novidade, a quarta parte do valor da inscrição no torneio será utilizada para a compra de gêneros alimentícios para distribuição a algumas entidades filantrópicas da cidade de Montes Claros.  

Como sempre ocorre, as equipes levarão os nomes dos seus patrocinadores. São eles:

Academia Shape

Atacadão Doce Lar

Banco do Brasil

Cazza Imóveis

Cefetri

Centro Odontológico

Desenhar Engenharia

Ed Chocolate

Eisenbahn

Eletromontes

Flávio Radiadores

Floricultura Flor de Minas

Genvet

Haras Pacuí

Jac´s/Octoo

Marcenaria James

O Boticário

Piscina e Lazer

Qualyvidro

Quero Pizza

RJ Contabilidade

Solar MOC

Stilo Inox

Suporte Consultoria

Uai Tintas

O grande homenageado desta edição é o associado e presidente do Conselho Fiscal da AABB, o nosso conterrâneo Deraldo Henrique Alves Santana, participante ativo dos eventos do clube e peladeiro de ótimo desempenho nas competições futebolísticas. Na cerimônia de abertura, ele foi ovacionado pelos colegas peladeiros e foi prestigiado pela família ali presente.  

Após inúmeros confrontos nas quatro categorias, estes foram os grandes campeões do torneio-início, com seus respectivos vices:

Categoria Aberto:
Campeão: Jac´s/Octoo
Vice-campeão: Stilo Inox

Categoria Master:
Campeão: Piscina e Lazer
Vice-campeão: Eletromontes

Categoria Super Master:
Campeão: ADL Festas/Centro Odontológico
Vice-campeão: Haras Pacuí

Categoria Senior:
Campeão: Cazza Imóveis
Vice-campeão: Jac´s/Octoo
  

Um grande abraço espinosense.

1978 - Real Madrid é Campeão da Champions League pela 13ª vez

O Olympic Stadium, em Kiev, capital da Ucrânia, com capacidade de receber 63 mil espectadores, foi o palco escolhido pela UEFA para a grande decisão da Champions League da temporada 2017/2018. Neste maravilhoso estádio de futebol se engalfinharam na busca pela vitória os times que se destacaram nos muitos jogos até a chegada à grande final, o espanhol Real Madrid de Zinedine Zidane e o inglês Liverpool de Jürgen Klopp. Naquele gramado perfeito, apresentaram seu enorme talento craques como Marcelo, Modric, Sérgio Ramos e Cristiano Ronaldo, pelo Real, e Roberto Firmino, Sadio Mane, James Milner e Mohamed Salah, pelo time da terra dos Beatles. 

Pelo lado do Real Madrid, o treinador Zidane chegou à sua terceira final seguida, igualando-se a Fabio Capello. Klopp experimentou a sua primeira decisão de Champions, após chegar a seis finais em outras competições (quatro pelo Borussia e duas pelo Liverpool) e ter ganhado apenas um título (Copa da Alemanha em 2012). O Real tinha doze taças da Champions, enquanto o Liverpool tinha outras cinco.

As estrelas das duas equipes tinham esse desempenho na temporada, antes da grande final:

Cristiano Ronaldo:

Real Madrid: 43 jogos, 44 gols e 8 assistências

Seleção de Portugal: 6 jogos, 6 gols e 2 assistências

Total: 49 jogos, 50 gols e 10 assistências

Mohamed Salah:

Liverpool: 51 jogos, 44 gols e 14 assistências

Seleção do Egito: 4 jogos, 4 jogos e 0 assistências

Total: 55 jogos, 48 gols e 14 assistências

A decisão

Na tela do canal Esporte Interativo, o apito inicial aconteceu exatamente às 15h45 deste sábado, 26 de maio de 2018, por conta do árbitro sérvio Milorad Mažić. Isso depois do show do cerimonial; da apresentação da cantora Dua Lipa; do belíssimo espetáculo protagonizado pela torcida do Liverpool cantando à capela o tradicional hino dos Reds, "You'll Never Walk Alone"; da execução do hino da Champions League; das fotos das equipes e dos cumprimentos dos jogadores.
Nos minutos iniciais houve uma predominância do Liverpool em campo, com um bom domínio do jogo e alguns bons ataques criados, até que um passe errado propiciou uma arrancada e um chute perigoso de Cristiano Ronaldo pela direita, perto dos 15 minutos. Para tristeza e preocupação da torcida do Liverpool, aos 29 minutos o astro Salah foi substituído, depois de se contundir no ombro em choque com Sergio Ramos. 

Não demorou muito e aos 35 minutos o lateral-direito Carvajal, assim como Salah, deixou o campo contundido e em prantos. Nacho entrou em seu lugar. A tensão estava no ar, em campo, nas arquibancadas e em milhões de lugares pelo mundo inteiro, com torcedores acompanhando a partida até então muito equilibrada, como se esperava. Aos 42 minutos, o Real Madrid marcou com Benzema, mas o gol foi anulado pelo árbitro, por conta de impedimento marcado pelo assistente. Até que terminou o primeiro tempo, com superioridade do Liverpool na metade inicial do primeiro tempo e com o Real Madrid dominando as ações na parte final.
Depois do intervalo apresentado pela Taynah Espinoza, com a repetição dos poucos lances de perigo na partida e a participação do gênio Ronaldinho Gaúcho, começou a transmissão da segunda etapa da decisão.
O segundo tempo começou a mil. Logo aos 2 minutos, o Real teve uma chance incrível de abrir o marcador, com a bola tocada pelo Isco explodindo no travessão de Karius. Aos 5 minutos, uma jogada inacreditável. O goleiro Karius tentou sair jogando rápido com as mãos e teve a bola interceptada por Benzema dentro da área, que com a perna direita esticada, tocou a bola para o fundo das redes, abrindo o placar. Uma falha incrível do goleiro do Liverpool. 

Mas haveria ainda mais emoções, pois logo em seguida, aos 9 minutos, Mané desviou a cabeçada de Lovren, após cobrança de escanteio de Milner, e decretou o empate no jogo, 1 x 1, tudo igual. Karius se reabilitou aos 15 minutos, fazendo ótima defesa em chute de Isco, que logo em seguida deu lugar a Bale.  

Nem bem entrou em campo, o galês Gareth Bale viu sua estrela brilhar. Aproveitou o cruzamento de perna direita de Marcelo aos 18 minutos e em uma puxada parecida com uma bicicleta, conseguiu colocar a bola no canto do goleiro, deixando o Real mais uma vez na frente do placar, 2 x 1. Aos 24, o frenético Mané acertou a trave direita de Navas em um chute seco de perna esquerda.  

Até certo momento do jogo, 28 minutos, o grande astro Cristiano Ronaldo pouco tinha aparecido. Aí, em contra-ataque rápido do Real, ele recebeu sozinho na área e quando tentou finalizar, foi impedido por Robertson, providencialmente. Mesmo bastante cansado, o time do Liverpool buscou o empate, enquanto o Real se defendeu bem, buscando aumentar a vantagem em jogadas de contra-ataques. Mas o goleiro Karius estava mesmo em um péssimo dia de muito azar. Ele falhou mais uma vez ao não conseguir segurar um chute forte, mas de longa distância de Bale. 3 x 1 no placar! O Real sacramentava a vitória e o terceiro título seguido da Champions League. Não havia mais chance de recuperação para o Liverpool. O Real Madrid é o grande Campeão da Europa pela 13ª vez!
Um grande abraço espinosense.   

Resumo da partida:

Real Madrid 3 x 1 Liverpool

Final da Champions League

Data: 26 de maio de 2018

Local: Olympic Stadium, Kiev, Ucrânia

Árbitro: Milorad Mažić (Sérvia)

Assistentes: Milovan Ristić e Dalibor Djurdjević (Sérvia)

Quarto árbitro: Clement Turpin (França)

Assistentes adicionais: Nenad Djokić e Danilo Grujić (Sérvia)

Árbitro reserva: Nemanja Petrović (Sérvia)

Gols: Benzema e Bale - 2 vezes (Real) e Mané (Liverpool)

Cartões amarelos: Mané (Liverpool)

Real Madrid: Keylor Navas, Dani Carvajal (Nacho), Sergio Ramos, Raphael Varane e Marcelo; Casemiro, Toni Kroos, Luka Modric e Isco; Karim Benzema (Asensio) e Cristiano Ronaldo.

Treinador: Zinedine Zidane.

Liverpool: Loris Karius, Trent Alexander-Arnold, Dejan Lovren, Virgil Van Dijk e Andy Robertson; Jordan Henderson, Georginio Wijnaldum e James Milner (Emre-Cam), Sadio Mané, Roberto Firmino e Mohamed Salah (Lallana).

Treinador: Jürgen Klopp.  

Eis o caminho dos times finalistas na Champions League 2017/2018:



Real Madrid
Fase de grupos:
13-09-2017 - Real Madrid 3 x 0 Apoel
26-09-2017 - Borussia Dortmund 1 x 3 Real Madrid
17-10-2017 - Real Madrid 1 x 1 Tottenham
01-11-2017 - Tottenham 3 x 1 Real Madrid
21-11-2017 - Apoel 0 x 6 Real Madrid
06-12-2017 - Real Madrid 3 x 2 Borussia Dortmund
Oitavas de final:
14-02-2018 - Real Madrid 3 x 1 Paris Saint-Germain
06-03-2018 - Paris Saint-Germain 1 x 2 Real Madrid
Quartas de final:
03-04-2018 - Juventus 0 x 3 Real Madrid
11-04-2018 - Real Madrid 1 x 3 Juventus
Semifinal:
25-04-2018 - Bayern 1 x 2  Real Madrid
01-05-2018 - Real Madrid 2 x 2 Bayern
Final:
26-05-2018 - Real Madrid 3 x 1 Liverpool 



Liverpool
Playoffs:
15-08-2017 - Hoffenheim 1 x 2 Liverpool 
23-08-2017 - Liverpool 4 x 2 Hoffenheim
Fase de grupos:
13-09-2017 - Liverpool 2 x 2 Sevilla
26-09-2017 - Spartak Moscou 1 x 1 Liverpool
17-10-2017 - Maribor 0 x 7 Liverpool
01-11-2017 - Liverpool 3 x 0 Maribor
21-11-2017 - Sevilla 3 x 3 Liverpool
06-12-2017 - Liverpool 7 x 0 Spartak Moscou
Oitavas de final:
14-02-2018 - Porto 0 x 5 Liverpool
06-03-2018 - Liverpool 0 x 0 Porto
Quartas de final:
04-04-2018 - Liverpool 3 x 0 Manchester City
10-04-2018 - Manchester City 1 x 2 Liverpool
Semifinal:
24-04-2018 - Liverpool 5 x 2 Roma
02-05-2018 - Roma 4 x 2 Liverpool
Final:
26-05-2018 - Liverpool 1 x 3 Real Madrid

1977 - Abertura do Torneio dos Bancários

No campo do Clube dos Bancários, na manhã deste sábado, 26 de maio, reuniram-se seis equipes de instituições financeiras de Montes Claros para darem início ao Torneio de Futebol Society dos Bancários. A largada da competição se deu em um torneio-início realizado hoje, com a participação das equipes dos bancos Santander, Caixa Federal, Bradesco, Itaú, Banco do Nordeste e Banco do Brasil. As seis equipes foram separadas em dois grupos de três, ficando no primeiro grupo os times do BB, Caixa e Santander. No segundo grupo ficaram Bradesco, Itaú e Banco do Nordeste. 

Após disputas internas nos grupos, em partidas de 20 minutos divididas em 10, chegaram à final os times do Bradesco e da Caixa, com o título ficando com a equipe do Bradesco. 

Para a continuidade do torneio, os jogos seguintes serão realizados sempre nas manhãs dos sábados até o confronto final, quando serão conhecidos os dois finalistas, conforme o regulamento, os dois que tiverem melhores desempenhos durante a fase classificatória.

Infelizmente, o nosso time do Banco do Brasil foi desclassificado do torneio-início no quesito saldo de gols, após uma vitória por 2 x 0 sobre o Santander e um empate em 1 x 1 com a Caixa. Mas agora é que começa realmente a disputa e vamos em frente, confiantes como sempre. 

Para relaxar, após os jogos, houve uma tranquila confraternização com uma cervejinha gelada, para não se perder o costume.

Um grande abraço espinosense.

Equipe Banco do Brasil:
Mauro, Pedrão, Jean, Ernani, Serginho, Neném, Aldeir;
Uérmison, Netinho, Juninho, Neto, Eustáquio, Deraldo e Álisson.

1976 - O poderoso esquadrão do Banco do Brasil de Espinosa

Em tempos ainda sem Internet, a diversão preferida dos rapazes de Espinosa era correr atrás de uma bola. Não importava o lugar, o tempo escaldante e muito menos a qualidade do campo de jogo. Também não fazia muita diferença a qualidade do uniforme de jogo, o estado da bola ou o conforto do calçado utilizado para praticar o esporte. Naqueles tempos, um calçado de borracha fazia sucesso por poder ser usado em todas as ocasiões, desde a ida à escola até à Missa, o kichute. Era pesado, provocava calos e esquentava "pra dedéu" (significa muito), mas era o que tínhamos. 

O Banco do Brasil tinha sempre entre os seus funcionários, muitos aficionados pelo futebol. Alguns realmente craques, outros bons de bola e muitos pernas-de-pau. Mas todos bastante entusiasmados em se encontrar e sair para atuar enfrentando a rapaziada pelos campos desnivelados e "desgramados" das localidades da zona rural da cidade.

A fotografia abaixo foi tirada em um desses confrontos. Não sei precisar o local nem o adversário, mas o time tem figuras bastante conhecidas dos espinosenses. Deles, apenas quatro continuam morando em Espinosa, o goleiro Waltinho, Carlão, Dim e João Carlos. Os outros estão espalhados pelo mundo. Zé Maria mora em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Tonhão também está na Bahia, mas em Salvador. Valdivino mora em Montes Claros, onde eu o encontro às vezes para bater um papo no Skema de Zé Maria. Meu grande amigo Tuka mora em São José do Rio Preto, em São Paulo. Os outros eu não sei por onde andam.

Estão na foto, em pé: Zé Maria, Waltinho, Salvador, Carlão, Tonhão e Tchê; agachados estão Valdivino, Dim, Juarez, Tuka, Camilo e João Carlos.

Um grande abraço a todas essas figuras maravilhosas que contribuíram muito com a nossa Espinosa. Que Deus os abençoe com muita saúde e felicidade.

Um grande abraço espinosense.

1975 - Taiguara, guerreiro da música, da paz e da liberdade

Nesses tempos modernos da música, onde predominam o som eletrônico, as dançantes batidas frenéticas e letras paupérrimas e pouco inspiradoras, bate uma saudade daqueles artistas que tinham muito a dizer em suas canções. Gonzaguinha, Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza e Taiguara são alguns desses trovadores que já se foram deixando uma enorme lacuna para trás, mas que se mantém vivos e energizantes através das suas composições eternas.

Taiguara Chalar da Silva não era brasileiro. Nasceu em 9 de outubro de 1945, na cidade de Montevidéu, no Uruguai, de pai uruguaio e mãe brasileira. Deixou este mundo na cidade de São Paulo aos 14 de fevereiro de 1996, há 22 anos, por conta de um câncer. Ainda menino, aos 4 anos, chegou ao Brasil. Aos 8 anos ganhou do avô um piano e logo em seguida, aos 10 anos, começou a compor suas músicas. E fez sucesso com suas belas criações como "Hoje", "Universo no Teu Corpo" e "Que as Crianças Cantem Livres". Começou tocando em bares e lançou seu primeiro disco, de Bossa Nova, intitulado "Samba de Copo na Mão". Aí vieram as músicas românticas em belas melodias. Até que se desencadeou o seu espírito libertário nas canções e surgiram as letras engajadas, causando náuseas ao regime ditatorial de então, que o censurava constantemente. Participou de muitos festivais de música nos anos 60 e 70, se fazendo notar com o sucesso "Modinha" de Sérgio Bittencourt, com a qual venceu, em 1968, o 1º Festival Nacional de Música Popular Brasileira, como melhor intérprete.

Era um homem de ideias revolucionárias, que cantava e lutava pela liberdade, o que lhe custou severa perseguição política. Ainda jovem, deixou a faculdade de Direito para se dedicar exclusivamente ao que mais amava, a música. Com suas canções engajadas na defesa da liberdade, tornou-se o artista mais censurado pela ditadura militar brasileira, com nada menos que 68 canções censuradas. Desencantado com o cerceamento à sua liberdade criativa, resolveu se auto-exilar na Inglaterra em 1973, retornando ao Brasil em 1975, quando gravou o álbum "Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara". Como este trabalho foi completamente censurado, com todas as cópias retiradas de circulação das lojas pela censura da ditadura em apenas 72 horas depois de seu lançamento, ele resolveu novamente se exilar no exterior, morando em Paris, Londres e alguns lugares na África, só voltando ao país no início dos anos 80, exatamente no ano de 1983, quando retomou a carreira musical, sem muito sucesso.

Se naqueles tempos sombrios, seu talento foi impedido de se manifestar livremente e de alcançar a mente dos ouvidos dos amantes de uma boa música, a Internet é o espaço mágico que nos permite ouvi-lo agora e a qualquer momento.

Logo abaixo vocês poderão ouvir na íntegra o famoso álbum censurado, denominado "Imyra, Tayra e Ipy - Taiguara", cujas palavras em tupi-guarani significam: Imyra - árvore, madeira, pão; Tayra - filho; Ipy - cabeça de geração, primeira origem e Taygoara - forro, livre, senhor de si. O histórico disco de Taiguara teve arranjos de Hermeto Paschoal e regência de Wagner Tiso. Contou com um elenco de grandes músicos, dentre eles, Jacques Morelenbaum, Toninho Horta, Novelli, Nivaldo Ornellas e José Eduardo Nazário. Taiguara continua eterno com sua música, com ou sem censura. 

Um grande abraço espinosense.

"A pior luta que eu já empreendi até hoje, a mais difícil e ao mesmo tempo a mais encantadora, a mais gostosa, é a luta que a gente empreende contra si próprio, a luta que a gente empreende para se tornar um ser humano melhor." (Taiguara)

Que as Crianças Cantem Livres
Taiguara

O tempo passa e atravessa as avenidas
E o fruto cresce, pesa e enverga o velho pé
E o vento forte quebra as telhas e vidraças
E o livro sábio deixa em branco o que não é

Pode não ser essa mulher o que te falta
Pode não ser esse calor o que faz mal
Pode não ser essa gravata o que sufoca
Ou essa falta de dinheiro que é fatal

Vê como um fogo brando funde um ferro duro
Vê como o asfalto é teu jardim se você crê
Que há sol nascente avermelhando o céu escuro
Chamando os homens pro seu tempo de viver

E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...

1974 - Nova conquista de Márcio Ronei (Piaba) no Jiu-Jitsu

Mais uma conquista importante de um espinosense no campo esportivo, o que muito nos orgulha. No evento Salvador Fall International Open IBJJF Jiu-Jitsu Championship 2018, realizado neste final de semana no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras em Salvador (BA), organizado pela International BJJ Inc. em parceria com a International Brazilian Jiu-Jitsu Federation e Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, o atleta nosso conterrâneo, Márcio Ronie Hilário dos Santos (o conhecido Piaba), tornou-se campeão na modalidade Marrom - Master 1 - Masculino - Pena. Ele pertence à equipe Pascoal Júnior Jiu-Jitsu.    

Márcio Ronie foi homenageado nesta segunda-feira, 21 de maio, pela administração municipal com a entrega de um diploma de "Moção de Aplauso e Mérito Esportivo" pelas mãos do prefeito Mílton Barbosa. 

Nada mais justo que o reconhecimento da atuação vitoriosa no esporte deste dedicado e talentoso atleta espinosense, que merece todos os nossos aplausos. 

Parabéns, Márcio Ronie! E que as vitórias e conquistas não cessem de acontecer.

Um grande abraço espinosense.

Foto: Wagner Oliva

  

1973 - Faleceu Luizão da Resina

Agora há pouco recebi a triste notícia do falecimento do meu tio Luiz Nogueira Tolentino, o conhecido Luizão da Resina. Tio Luiz é um dos mais interessantes personagens da Rua Coronel Domingos Tolentino, a nossa Rua da Resina, em Espinosa. Sempre se mostrou um incentivador dos esportes e das artes, conquistando o carinho e o respeito de toda uma geração que conviveu proximamente a ele.
Luizão era uma figura bastante comunicativa, bem-humorada, amigável e ótimo contador de "causos". Gostava muito de agradar a todos ao seu redor, sempre distribuindo uma pinguinha aos amigos e muitas balas e doces às crianças. Trabalhou muito tempo na profissão de alfaiate, até passar a ter problemas com o alcoolismo. Depois de sérios problemas de saúde, conseguiu a façanha de parar com a bebida, mas infelizmente a diabetes lhe forçou a ter uma parte da perna esquerda amputada. Com a morte da sua mãe, Dona Judith, passou a viver sozinho no velho casarão da Rua Coronel Domingos Tolentino, onde viveu até o fim. Não se casou nem deixou filhos. Deixou na sua rua e na cidade uma grande quantidade de amigos. E também algumas músicas de sua autoria, um de seus talentos. 

Luizão, já bastante idoso, vinha adoentado e, após se submeter a uma intervenção cirúrgica, não resistiu, falecendo na tarde desta sexta-feira aqui em Montes Claros. 

Que Deus o receba de braços abertos em seu Reino.

Um grande abraço espinosense.

1972 - Formatura de Ana Paula

Há poucos dias tomei conhecimento de mais uma ótima notícia. Para confirmar a incrível vocação espinosense para a área de saúde, eis que mais uma jovem conquista a formação profissional em Medicina. 

Desta feita, trata-se da jovem Ana Paula de Sousa Silva, que acaba de se graduar pela Universidade União das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGO, da cidade paulista de São José do Rio Preto. A mais nova profissional médica é filha de João Primo da Silva e Lúcia de Sousa Silva.

Desejo a Ana Paula muito sucesso na carreira, e mais do que isso, muito prazer e realização pessoal na profissão escolhida e reconhecimento do seu trabalho. Espero que sua caminhada profissional seja completamente vitoriosa, sempre baseada no respeito aos seus pacientes, com muito carinho, amor, paciência e ética. Que Deus esteja sempre ao seu lado! Boa sorte e seja bastante feliz! 

Um grande abraço espinosense.

1971- A encantadora Outra Banda da Lua

Foi paixão à primeira audição. Ao assistir à performance da banda "A Outra Banda da Lua" na Praça da Matriz, durante a 3ª Mostra de Cinema de Montes Claros, realizada entre os dias 19 e 22 de abril, fiquei impressionado com a capacidade vocal da cantora Marina Sena, até então uma completa desconhecida para mim. Mesmo com a apresentação da banda com apenas três dos cinco integrantes naturais, fui contagiado instantaneamente pelo som e harmonia da turma.

A banda montes-clarense é formada por Edson Lima (produtor, compositor e multi-instrumentista), Marina Sena (compositora e cantora), Mateus Sizilio (produtor, compositor e baterista), Matheus Bragança (produtor, compositor e contrabaixista) e Victor Hugo "Manga" (compositor, tecladista e flautista). Surgiu no final de 2015, bastante influenciada pelo som da Tropicália, do Clube da Esquina e da música vanguardista paulistana. O som da turma é "psicodelicadamente" autêntico e original, uma mistura de ritmos que me ganhou apaixonadamente o coração, fazendo-me rapidamente um fã inveterado. A batida contagiante, as belas harmonias, o suingue dançante, a fusão de ritmos, a interpretação visceral da Marina, tudo isso me conquistou para sempre.

Então, não foi à toa que eles venceram a 5ª edição do Prêmio de Música de Minas Gerais realizada em outubro de 2017 em Sete Lagoas, com a música "Cavalaria", quando faturaram um prêmio de 7 mil reais pelo primeiro lugar. Espero poder vê-los novamente em performance em breve, principalmente a Marina, que canta demais, uma estrela ímpar. 

Um grande abraço espinosense.

Quer ver mais sobre eles? Acesse o canal no You Tube: "A Outra Banda da Lua", ou no Facebook. Ligue no telefone (38) 99194-0012 ou envie um e-mail para aoutrabandadaluacontato@gmail.com.

 

1970 - Os craques de Tite para a Copa do Mundo 2018

Na tarde desta segunda-feira, 14 de maio, foi divulgada a lista dos 23 jogadores que irão defender a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo realizada na Rússia. Outros 12 nomes serão enviados sigilosamente a FIFA, suplentes estes que poderão substituir alguns dos 23 selecionados em caso de imprevisto até o dia 4 de junho. 

O treinador Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, durante o evento montado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro, nominou um a um os seus comandados que terão a tarefa de lutar pela conquista do sexto título de campeão mundial de seleções para o Brasil. A Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo da Rússia no dia 17 de junho, domingo, contra a Suíça, em Rostov, às 15 horas.

São esses os 23 escolhidos:

Goleiros: 

Alisson (Roma) - 25 anos 

Ederson (Manchester City) - 24 anos

Cássio (Corinthians) - 30 anos

Laterais-direitos: 

Fagner (Corinthians) - 28 anos 

Danilo (Manchester City) - 26 anos 

Laterais-esquerdos: 

Marcelo (Real Madrid) - 30 anos

Filipe Luís (Atlético de Madrid) - 32 anos

Zagueiros: 

Miranda (Internazionali) - 33 anos 

Marquinhos (Paris Saint-Germain) - 24 anos 

Thiago Silva (Paris Saint-Germain) - 33 anos

Pedro Geromel (Grêmio) - 32 anos

Volantes: 

Casemiro (Real Madrid) - 26 anos

Fernandinho (Manchester City) - 33 anos

Paulinho (Barcelona) - 29 anos 

Armadores: 

Fhilippe Coutinho (Barcelona) - 25 anos  

Willian (Chelsea) - 29 anos

Renato Augusto (Beijing Guoan) - 30 anos 

Fred (Shakhtar Donetsk) - 25 anos

Atacantes: 

Neymar (Paris Saint Germain) - 26 anos 

Gabriel Jesus (Manchester City) - 21 anos

Roberto Firmino (Liverpool) - 26 anos

Douglas Costa (Juventus) - 27 anos 

Taison (Shakhtar Donetsk) - 30 anos

Interessante perceber que atualmente não há mais aquela comoção toda da população para com a Seleção Brasileira de Futebol. Em tempos idos, o país quase parava para acompanhar, sobretudo pelo rádio, a divulgação da lista de convocados para as Copas. Nos dias atuais, ao contrário, mesmo com toda a euforia e badalação da mídia, pouca atenção se dá por parte do povo, mais preocupado com os problemas do cotidiano. Antigamente todo mundo ficava extremamente feliz quando um jogador do time do coração era convocado. Atualmente quase todos os jogadores jogam no exterior e ter alguém que atua por aqui convocado, já não é tão bem recebido, pois acaba prejudicando o time por não poder contar com o atleta em jogos importantes. 

Na minha opinião, o Brasil conta com um excelente time, com organização tática bem estruturada, jogadores talentosos e bastante competitividade, requisitos para colocá-lo como um dos favoritos ao título, como sempre. Fica a dúvida sobre o desempenho de Neymar, o maior craque da equipe, que vem de grave contusão e algum tempo parado. Entendo que o caminho até as semifinais não será complicado. A partir daí, sim, poderemos ter problemas, ao enfrentar seleções mais poderosas. Vamos então entrar no clima otimista, sem ufanismo, e torcer pelos nossos jogadores para que apresentem, mais que competitividade e vontade, um excelente futebol. E que conquistem a taça de campeão, claro! Amém!

Um grande abraço espinosense. 

Só para efeito de estatística, confiram quais os times que mais tiveram jogadores convocados para a disputa das Copas do Mundo (exceto 2018):

Botafogo - 47

São Paulo - 46

Vasco da Gama - 35

Flamengo - 33

Fluminense - 31

Palmeiras - 24

Santos - 24

Corinthians - 22

Atlético-MG - 12 - Dario (1970), Reinaldo (1978), Toninho Cerezzo (1978-1982), Éder (1982), Luizinho (1982),  Elzo (1986),  Edivaldo (1986), Taffarel (1998), Gilberto Silva (2002),  Jô (2014) e Victor (2014) 

Cruzeiro - 11 - Tostão (1966-1970), Piazza (1970-1974), Fontana (1970), Nelinho (1974-1978), Ronaldo (1994), Dida (1998), Edílson (2002) e Gilberto (2010)  

Roma - 9

Barcelona - 8

Internacional - 8

Real Madrid - 8

Grêmio - 7

Internazionale - 7

Milan - 7

Benfica - 6

Portuguesa - 6

Bayer Leverkusen - 5

Olympique de Lyon - 5

Ponte Preta - 5

São Cristóvão - 5

Bangu - 4

Bayern de Munique - 4

Chelsea - 4

Paris Saint-Germain - 4

América-RJ - 3

Wolfsburg - 3

Napoli - 3

Atlético de Madrid - 2

Deportivo La Coruña - 2

Fiorentina - 2

Juventus - 2

Americano - 2

Porto - 2

Torino - 2

Tottenham Hotspur - 2

Arsenal - 1

Atlético-PR - 1

Bordeaux - 1

Central - 1

Galatasaray - 1

Goytacaz  - 1

Guarani - 1

Hertha Berlin - 1

Jubilo Iwata - 1

Lazio - 1

Manchester City - 1

Olympique Marseille - 1

Panathinaikos - 1

Parma - 1

Portuguesa Santista - 1

PSV - 1

Real Betis - 1

Reggina - 1

Sevilla - 1

Shakhtar Donetsk - 1

Shimizu S-Pulse - 1

Stuttgart - 1

Toronto - 1

Udinese - 1

Villarreal - 1

Yokohama F. Marinos - 1

Ypiranga de Niterói - 1

Zenit - 1

Nacional-URU - 1

1969 - Mãe é o nome do Amor

Um dia de domingo reservado às mães. Como se fosse possível reservar um único e mísero dia a homenagear quem nos deu a vida, depois de nos carregar nas entranhas por longos 9 meses, sofrendo todas as mutações, enjoos e dores resultantes do milagre da criação.

Mãe é para ser cultuada, acarinhada, beijada, abraçada, bem tratada, ouvida, obedecida, amada e respeitada todo santo dia, sem exceção. E relembrada com carinho, gratidão e saudade, aquelas que já estão junto ao Pai.

Quisera eu ter a capacidade intelectual de fazer um belo e tocante poema para as mães, especialmente para a minha, que alçou voo há algum tempo. Não, Deus não me deu essa dádiva. Mas me deu a sensibilidade de poder me encantar com aqueles que tem esse dom de transformar palavras e sons em belíssimas canções. E é com eles, dois grandes poetas da nossa música, que quero prestar uma singela homenagem a todas as mães do mundo, em especial a Dona Zu, minha saudosa mãe, e a Dona Cléa, minha esposa.

A primeira canção é um agradecimento bonito e emocionante do cantor e compositor Djavan à sua mãe, que tanto o influenciou na vida musical. Ela era apaixonada por música e passava o dia inteiro cantando, enquanto trabalhava duro lavando roupa no rio. Adorava Orlando Silva, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro. Ela tinha o dom musical na alma e extravasava isso a todo momento, inclusive criando canções de ninar para cada filho que gerava. Não podia resultar em outra coisa, um ser encantado capaz de conceber canções belíssimas repletas de poesia. Para homenageá-la, Djavan compôs a música "Dona do Horizonte", gravada para o 23º álbum do artista, "Vidas Pra Contar".

A segunda canção é "Mãe", de Caetano Veloso. Sobre Caetano não é preciso falar mais nada sobre a sua imensa aptidão de concatenar palavras e acordes para fabricar verdadeiras pérolas do cancioneiro popular. Tudo indica que esta música foi feita em homenagem a Dona Canô, mãe de Caetano e também de Maria Bethânia e mais 6 filhos. Claudionor Viana Teles Veloso, a Dona Canô, era uma notória residente de Santo Amaro, na Bahia, participante ativa das festas religiosas da cidade e conhecida e amada por todo mundo por lá. Apenas 3 meses depois de completar 105 anos, ela infelizmente se foi, no dia de Natal de 2012.

Então, Mães de todo o mundo, sintam-se abraçadas e amadas, sempre!

Um grande abraço espinosense.

Dona do Horizonte
Djavan

Eu já nasci
Minha mãe quem diz
Predestinado ao canto

Ela falou
Que eu tinha o dom
Quando eu estava
Na soleira
Dos meus poucos anos!

Foi indo assim, quando dei por mim
Já não fazia outra coisa
Cantava ali, só pra ela ouvir
E me dizer coisas tão boas

Por exemplo:

Quero vê-lo o mais querido
Como nosso Orlando

Hei de ler seu nome escrito
Em placa de avenida

Não vai mudar, toda mãe é assim
Mãe é o nome do amor!

Logo cresci
Minha mãe ali
Dona do horizonte

Me fez ouvir
Dalva de Oliveira
E Ângela Maria todo dia
Deusas que adorava

Tinha prazer
Em me levar pra ver
Luiz Gonzaga cantar

Não sem deixar
De advertir
Pra que eu estudasse sempre mais
E sem descanso

Quero vê-lo o mais querido
Como nosso Orlando

Hei de ler seu nome escrito
Em placa de avenida

Não vai mudar, toda mãe é assim
Mãe é o nome do amor!





Mãe
Caetano Veloso

Palavras, calas, nada fiz
Estou tão infeliz
Falasses, desses, visses não
Imensa solidão

Eu sou um Rei que não tem fim
E brilhas dentro aqui
Guitarras, salas, vento, chão
Que dor no coração

Cidades, mares, povo, rio
Ninguém me tem amor
Guitarras, salas, colos, ninhos
Um pouco de calor

Eu sou um homem tão sozinho
Mas brilhas no que sou
E o meu caminho e o teu caminho
É um nem vais nem vou

Meninos, ondas, becos, mãe
E só porque não estais
És para mim que nada mais
Na boca das manhãs

Sou triste, quase um bicho triste
E brilhas mesmo assim
Eu canto, grito, corro, rio
E nunca chego a ti 

1968 - Brasileirão: números e personagens

O Campeonato Brasileiro de Futebol já fechou a sua quarta rodada e não mostra grandes surpresas até o momento. Apenas o posicionamento na tabela das equipes do Cruzeiro e do Santos, nas 14ª e 16ª posições, respectivamente, pode surpreender, mas fica clara a momentaneidade da situação, pois muito em breve elas estarão brigando pelas primeiras colocações. Quanto à performance, fica muito claro que a equipe que pratica o melhor futebol no momento é o Grêmio, treinado pelo Renato Portaluppi. Outras equipes com ótimos elencos estão ainda sofrendo com alguma instabilidade, mas certamente estarão na parte de cima da tabela de classificação brigando pelo título de campeão e pelas vagas na Copa Libertadores, casos de Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo, Corinthians e Santos.

Atlético - 1º Campeão Brasileiro em 1971

Nesta postagem vou mostrar alguns dados da história gloriosa do Brasileirão, retirados da edição da Placar do Superguia do Brasileirão 2018. São números e personagens bastante interessantes sobre a mais importante competição de clubes do país. Vamos a eles:

- O goleiro Rogério Ceni marcou 66 gols em 575 jogos pelo São Paulo. Márcio, goleiro que jogou pelo Bahia, Fortaleza e Atlético-GO, marcou 8 gols em 112 jogos. Outros goleiros artilheiros foram Viáfara (3 gols), Ortiz (2 gols pelo Atlético), Bruno, Eduardo, Lauro, Régis, Saja e Serginho (1 gol).

- Roberto Dinamite ainda é o jogador que mais marcou gols no Brasileirão. Fez 190 gols em 328 jogos, com uma média de 0,58 por partida. Romário (154 gols), Fred (139), Edmundo (135), Zico (135), Túlio (129), Serginho (127) e Washington (126) vem em seguida. A melhor média de gols é de Careca, com 0,71, com 92 gols marcados em 130 partidas.

- O jogador que mais jogou no Brasileirão foi Rogério Ceni, com 575 atuações. Fábio (528), Leonardo Moura (463) e Paulo Baier (404) são os outros primeiros da lista. Esses dados são da data de lançamento do guia, ou seja, Fábio e Léo Moura já fizeram mais alguns jogos.

- O maior artilheiro em uma única edição do Brasileirão é o Washington do Atlético-PR, que em 2004 marcou 34 gols. Dimba, do Goiás, marcou 31 gols em 2003. Edmundo, do Vasco, marcou 29 gols em 1997 e Reinaldo do Atlético, em 77, e Guilherme, também do Atlético, em 1999, marcaram 28 gols. 

- Foram artilheiros do Brasileirão por 3 vezes na história os jogadores Dario (1971 e 1972 pelo Atlético e 1976 pelo Internacional), Túlio (1989 pelo Goiás e 1994 e 1995 pelo Botafogo), Romário (2000, 2001 e 2005 pelo Vasco) e Fred (2012 e 2014 pelo Fluminense e 2016 pelo Atlético).

- O maior artilheiro em uma única partida ainda é Edmundo, do Vasco, que, em 11-09-1997 em São Januário, marcou 6 gols na vitória por 6 x 0 do seu time sobre o União São João. Outros 11 jogadores marcaram 5 gols em uma partida: Dodô (São Paulo - 2 vezes), Reinaldo (Atlético), Anselmo (Botafogo-PB), Bira (Remo), Roberto Dinamite (Vasco), Nunes (Flamengo), Edmar (Guarani), Ronaldo Fenômeno e Alex (Cruzeiro), Magno Alves (Fluminense) e Leonardo (Sport).

- O treinador Vanderlei Luxemburgo é o técnico com mais jogos comandando equipes (710) e quem obteve mais vitórias (329). Isso em 24 edições do torneio em que trabalhou.

- O técnico que mais vezes conquistou o título de campeão é também Vanderlei Luxemburgo, com as conquistas de 1993 e 1994 (Palmeiras), 1998 (Corinthians), 2003 (Cruzeiro) e 2004 (Santos). Em segundo lugar vem Muricy Ramalho com 4 títulos: 3 pelo São Paulo (2006, 2007 e 2008) e 1 pelo Fluminense (2010).

- Os autores dos gols mais rápidos (8 segundos) foram Nivaldo, do Náutico, na vitória de 3 x 2 sobre o Atlético em 1989, e Dinei, do Vitória, na vitória de 2 x 1 sobre a Portuguesa por 2 x 1, em 2008.

- O jogo que mais expulsões teve foi o confronto entre o Goiás e o Cruzeiro, resultado de 3 x 1 para o time goiano, em 14-10-1979, quando levaram cartão vermelho 9 jogadores do Goiás e 5 do Cruzeiro.

- O árbitro que mais apitou jogos é Héber Roberto Lopes, com 326 jogos comandados.

- A maior goleada aconteceu em 09-02-1983, no Estádio Canindé, quando o Corinthians massacrou o Tiradentes-PI pelo elástico placar de 10 x 1.

- O Botafogo carioca conseguiu a maior série invicta, com 24 jogos sem derrota em 1978.

- O Guarani de Campinas conseguiu a maior sequência de vitórias em 1978, em 11 jogos seguidos.

- O jogador mais jovem a conquistar o título de campeão brasileiro foi Diego, do Santos, em 2002, quando tinha 17 anos e 9 meses.

- Os jogadores que mais vezes conquistaram o título de campeão brasileiro (5 vezes), foram Andrade do Flamengo (1980, 1982, 1983 e 1987 no Flamengo e 1989 no Vasco), Dagoberto (2001 no Atlético-PR, 2007 e 2008 no São Paulo e 2013 e 2014 no Cruzeiro) e Zinho (1987 e 1992 no Flamengo, 1993 e 1994 no Palmeiras e 2003 no Cruzeiro). Outros 6 jogadores ganharam 4 títulos: Antônio Carlos, Borges, Emerson Sheik, Júnior, Mauro Galvão e Zico.

- Consecutivamente, o maior vencedor é Emerson Sheik, com conquistas seguidas em 2009 (Flamengo), 2010 (Fluminense) e 2011 (Corinthians).

- Foram campeões como jogador e técnico apenas 4 jogadores: Andrade, Muricy Ramalho, Paulo César Carpegiani e Leão.

- A partida com o maior público, 155.523 espectadores, aconteceu em 29-05-1983, no Maracanã, na vitória do Flamengo sobre o Santos por 3 x 0.

- A partida com o menor público, 55 espectadores, aconteceu em 03-12-1997, no Estádio Olímpico, na vitória do Juventude sobre a Portuguesa por 2 x 1.

- As 5 melhores médias de público são dos anos de 1980 (Flamengo-66.507), 1982 (Flamengo-62.436), 1983 (Flamengo-59.332), 1977 (Atlético-55.664) e 1975 (Internacional-51.962).

- Até o início desta edição 2018 do Brasileirão, esses eram os 10 primeiros colocados no ranking da Placar, elaborado de acordo com as colocações finais nas competições anuais, assim pontuado: 1º lugar = 10 pontos; 2º = 9 pts; 3º = 8 pts; 4º = 7 pts e assim por diante até 10º = 1 ponto.

1º - São Paulo - 224 pontos

2º - Corinthians - 203 pontos

3º - Atlético - 186 pontos

4º - Internacional e Grêmio - 185 pontos

6º - Cruzeiro - 180 pontos

7º - Palmeiras - 177 pontos

8º - Santos - 159 pontos

9º - Flamengo - 151 pontos

10º - Vasco - 129 pontos

- Até o início desta edição 2018 do Brasileirão, esses eram os 10 primeiros colocados no ranking de PONTOS GANHOS da Placar:

1º - São Paulo - 1969 pontos

2º - Cruzeiro - 1881 pontos

3º - Corinthians - 1854 pontos

4º - Internacional - 1842 pontos

5º - Santos - 1839 pontos

6º - Atlético - 1807 pontos

7º - Grêmio - 1792 pontos

8º - Flamengo - 1789 pontos

9º - Palmeiras - 1730 pontos

10º - Fluminense - 1635 pontos

- Cruzeiro e Flamengo são os dois únicos clubes que disputaram todas as 47 edições do Brasileirão desde o ano de 1971. 

- Cruzeiro, Flamengo, Santos e São Paulo são os únicos quatro clubes que não foram rebaixados à Segunda Divisão.

- O maior vencedor do Brasileirão é o Corinthians, com 7 títulos conquistados em 1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017. Com 6 títulos estão o São Paulo, vencedor em 1977, 1986, 1991, 2006

2007 e 2008 e o Flamengo, campeão nos anos de 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009. Com 5 títulos está o Palmeiras, campeão nos anos de 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016.

- Quem mais se tornou vice-campeão foi o São Paulo, com 6 segundas posições no Brasileirão. O Atlético, o Internacional e o Santos ficaram com 5 vice-campeonatos.

- Desde 1971, o Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A teve 47 edições realizadas, com 17 campeões diferentes, participação de 129 clubes, 17418 partidas disputadas e 43.223 gols marcados e centenas de grandes craques em campo.

 

Ainda é muito cedo para afirmar quem levantará a taça de campeão este ano, então é acompanhar de perto rodada a rodada e torcer muito pelo time do coração, pois afinal de contas, tudo pode acontecer nesta fonte interminável de emoções e surpresas que é o futebol.

Um grande abraço espinosense.