Em período de férias pelas plagas espinosenses, nestes duros tempos de calor insuportável e o flagelo da seca impiedosa, eis que algumas imagens da terra natal dão um sopro de esperança para o futuro. Ainda pode-se ver a inocência alegre dos meninos jogando bola no rústico campinho de terra poeirenta, outros soltando papagaio sob o sol forte do sertão ou se divertindo no tradicional jogo de bolinhas de gude na rua. Ainda pode-se apreciar a beleza do ainda pequeno juazeiro incendiando de cores a paisagem cinza e melancólica do sertão norte-mineiro castigado impiedosamente pela natureza. A minha amada e famosa Rua da Resina continua lá, servindo de morada para meu Tio Luiz, Dona Nair e Sêo João Meira, Dona Noeme e Dona Cida, pessoas afetuosamente enraizadas em meu coração. É por fatos, paisagens e pessoas assim tão simples e especiais que eu continuo apreciando fervorosamente o lugar onde nasci.
Um grande abraço espinosense.
Uma triste e desoladora imagem: o Rio Verde Pequeno totalmente seco |
A velha estação do trem ainda continua abandonada |
O protesto de alguém tão inconformado como eu com a precária situação da velha estação |
A completa ignorância de uma parcela da população que usa o rio como depósito de lixo |
A imagem cruel dos efeitos da seca |
A mensagem parece ainda não ter sido entendida por alguns estúpidos |
Até os animais procuram se proteger do sol escaldante na cidade |
Imagem curiosa: a quadra novinha com traves toscas de madeira |
O início do fim de um dos cartões postais da cidade |
A velha pick-up descansa resignada no mesmo lugar de sempre |
O magnífico céu de nuvens brancas contrasta com a terra ressequida |
O velho "corte" recebe proteção de tela nas suas laterais |
A nova sede da APAE em processo de finalização |
A nova entrada torna mais bela a cidade |
A arte, talvez despercebida por muitos, continua disponível no muro da escola |
A minha eterna Rua da Resina se renova a cada dia |
A belíssima gameleira de Sêo Florival resiste, esplendorosa, ao tempo |
A natureza, mágica e fulgurante, floresce em meio ao caos no Rio Verde |
A força criadora universal se apega até ao concreto para resistir |
Enquanto outras árvores perdem as suas folhas, esperando que a chuva venha em abundância o mais rápido possível, o jovem juazeiro mostra que a esperança jamais pode morrer |
As flores embelezam ainda mais a já bela Praça da Matriz |
Os cachorrinhos tiram uma soneca na sombra da praça em uma tarde ardente |
Os meninos ainda se divertem soltando suas pipas |
O garotinho se diverte soltando o seu papagaio debaixo do sol abrasador |
O bate-bola dos meninos no rústico campinho de terra |
A turma de jovens garotos se distrai com as bolinhas de gude |
O nosso pôr-do-sol continua deslumbrante |
Pena que a tradicional mesa do baralho não conte mais com a alegre presença do nosso eterno Zé Cobrinha |
A todos os familiares, o meu sincero sentimento de tristeza.
Um comentário:
lindas fotos! adorei! belo olhar
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