Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 25 de maio de 2018

1976 - O poderoso esquadrão do Banco do Brasil de Espinosa

Em tempos ainda sem Internet, a diversão preferida dos rapazes de Espinosa era correr atrás de uma bola. Não importava o lugar, o tempo escaldante e muito menos a qualidade do campo de jogo. Também não fazia muita diferença a qualidade do uniforme de jogo, o estado da bola ou o conforto do calçado utilizado para praticar o esporte. Naqueles tempos, um calçado de borracha fazia sucesso por poder ser usado em todas as ocasiões, desde a ida à escola até à Missa, o kichute. Era pesado, provocava calos e esquentava "pra dedéu" (significa muito), mas era o que tínhamos. 
O Banco do Brasil tinha sempre entre os seus funcionários, muitos aficionados pelo futebol. Alguns realmente craques, outros bons de bola e muitos pernas-de-pau. Mas todos bastante entusiasmados em se encontrar e sair para atuar enfrentando a rapaziada pelos campos desnivelados e "desgramados" das localidades da zona rural da cidade.
A fotografia abaixo foi tirada em um desses confrontos. Não sei precisar o local nem o adversário, mas o time tem figuras bastante conhecidas dos espinosenses. Deles, apenas quatro continuam morando em Espinosa, o goleiro Waltinho, Carlão, Dim e João Carlos. Os outros estão espalhados pelo mundo. Zé Maria mora em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Tonhão também está na Bahia, mas em Salvador. Valdivino mora em Montes Claros, onde eu o encontro às vezes para bater um papo no Skema de Zé Maria. Meu grande amigo Tuka mora em São José do Rio Preto, em São Paulo. Os outros eu não sei por onde andam.
Estão na foto, em pé: Zé Maria, Waltinho, Salvador, Carlão, Tonhão e Tchê; agachados estão Valdivino, Dim, Juarez, Tuka, Camilo e João Carlos.
Um grande abraço a todas essas figuras maravilhosas que contribuíram muito com a nossa Espinosa. Que Deus os abençoe com muita saúde e felicidade.
Um grande abraço espinosense.