Espinosa, meu éden

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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

1169 - A música perde Demis Roussos

A geração mais nova não deve ter o mínimo conhecimento de quem seja o músico, compositor e cantor Demis Roussos. Mas nós, um "pouquinho" mais antigos, que tivemos a felicidade de viver os prolíficos anos 70 na área musical, sabemos bem de quem se trata. 
Astro internacional da música sobretudo nos anos 70, Artemios Ventouris Roussos nasceu em 15 de junho de 1946, em Alexandria, no Egito, filho de pais de origem grega. Iniciou a carreira tocando trompete nos clubes de jazz de Atenas. Formou The Idols, sua primeira banda. Depois de ter uma rara chance, proporcionada pelo vocalista da banda, de interpretar em um show as canções "House of the Rising Sun" e "When a Man Loves a Woman", é que vislumbrou o caminho que lhe daria o estrelato. Em 1966 conhece Vangelis Papathanassiou e em 1968 formam os Aphrodite’s Child com o baterista Lukas Sideras e se transformam em um dos ícones do rock progressivo. Mesmo com enorme sucesso, Roussos e Vangelis se separariam mais tarde para seguir a carreira solo. E o sucesso de ambos continuou no topo. 
Com suas túnicas coloridas cheias de lantejoulas, a barba espessa e os longos cabelos, Demis Roussos esteve em grande evidência no cenário musical mundial do pop açucarado, com eternos sucessos como "Forever and Ever" ou "Goodbye My Love, Goodbye". Por ser poliglota, fluente em 7 línguas, gravava as suas canções em inglês, francês, espanhol, alemão e até português. O amor era o tema central e corriqueiro. Em 2009, lançou o seu último álbum, "Demis" e comemorou os 40 anos de carreira com um grande concerto em Atenas.


Conforme notícia divulgada na web (site publico.pt), o cantor Demis Roussos morreu na madrugada deste domingo, dia 25 de janeiro, no hospital Hygeia, em Atenas, aos 68 anos de idade, em decorrência de uma doença no estômago. 
Apesar de não ser muito fã da sua música, não posso deixar de reconhecer a sua importância musical, a sua linda e poderosa voz que tanto alegrou dezenas de amigos meus que gostavam das suas criações. Mesmo sempre bastante desvalorizado pela crítica, que questionava os seus méritos artísticos, ele não se importava, se sentindo realizado pelo fato de suas canções terem agradado a milhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo de toda a carreira, especula-se que foram vendidas 60 milhões de cópias de seus álbuns, uma marca deveras expressiva.
Suas canções permanecerão eternas na memória dos seus admiradores. Que descanse em paz!
Um grande abraço espinosense.



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