Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

quinta-feira, 20 de março de 2014

930 - A beleza infinita da Amizade e do Amor

Quanto mais velho fico, mais me certifico da minha ignorância sobre o infinito conhecimento humano. Quanto mais o tempo passa, mais emotivo eu me torno. Quanto mais envelheço, mais aumenta a minha sensibilidade pelas dificuldades alheias. Estou assim como Zeca Baleiro, na sua bela canção "À Flor da Pele": "Ando tão à flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar". Não assisto a novelas, mas não consigo segurar as lágrimas ao assistir a um filme que contenha uma história comovente. Aconteceu com "O Campeão". Aconteceu com "A Lista de Schindler". Aconteceu com "Marley e Eu". Se repetiu com "À Espera de Um Milagre", "Um Sonho de Liberdade", "O Óleo de Lorenzo", "Cinema Paradiso", "Na Natureza Selvagem" e tantos outros.
Se ainda consigo me emocionar com boas histórias, é prova de que estou vivo e que tenho alma e coração, felizmente.
E nesta semana descobri um pequeno tesouro, o curta-metragem de animação espanhol "Cuerdas (Cordas)", ganhador do Prêmio Goya 2014. O diretor é Pedro Solís. O pequeno filme conta a relação entre um menino que sofre de paralisia cerebral e os seus coleguinhas, em especial a menininha Maria. Na vida real, o diretor é pai de Nicolás, que sofre de paralisia cerebral, e de Alejandra, que tem uma relação muito especial com o irmãozinho.
No final do filme, ele o dedica à filha, por ter inspirado a obra; ao filho, que ele desejaria nunca ter inspirado o trabalho; e à esposa, Lola, por todas as vezes em que ela não chorou na frente dele.
Comovente. Inspirador. Lindo. Difícil de resistir às lágrimas. Uma obra-prima.
Espero que tenham o mesmo sentimento que invadiu a minha alma.
Um grande abraço espinosense.
OBS: Eu tinha visto um outro vídeo legendado em português, mas infelizmente foi retirado do You Tube pelo autor, que alegou prejuízo aos seus direitos autorais. Assista então rápido, antes que este também seja retirado da Internet, o que seria uma pena, já que uma produção maravilhosa como esta deveria chegar a todas as pessoas do mundo. Espero que mesmo sem a tradução, a mensagem possa ser compreendida e colocada em prática no nosso cotidiano.
 
Cuerdas (Cordas)
Ficha Técnica:
Produtora: La Fiesta P.C.
Direção: Pedro Solís
Fotografia:  Juan Jesus García Galocha
Direção Artística: Juan Jesus García Galocha
Música: Víctor Peral
Som: Fernando Román e Víctor Peral
Montagem: Pedro Solís
Animação: David Ordieres
Intérpretes:
Miriam Martín: Maria
Belén Rueda: Professora
 

929 - A arte do italiano Diego Koi

Diego Fazio, ou o artista DiegoKoi nasceu em Lamezia Terme, Cosenza, Itália, em 25 de outubro de 1989. Entrou para o mundo da arte fazendo tatuagens. Autodidata, em pouco tempo começou a se dedicar ao desenho, utilizando com maestria sua técnica precisa e refinada e técnicas orientais, inspirado pela arte japonesa. 
O nome artístico vem das famosas carpas japonesas, por quem ele ficou fascinado após o conhecimento da lenda que as envolve. Diz a lenda chinesa que uma carpa corajosa e perseverante conseguiu nadar contra a correnteza e subir as cachoeiras até chegar à fonte do Rio Amarelo. As carpas (Koi) ornamentais surgiram no Japão por mutação genética da carpa comum, originária da China. São símbolos de prosperidade, longevidade e fertilidade. Acredita-se que uma carpa subindo a correnteza de um rio significa força, coragem e determinação para alcançar objetivos e superar dificuldades.
Por conta da delicadeza e da beleza do seu trabalho, que invariavelmente toca a alma de quem observa suas obras, ele ganhou o reconhecimento mundial à sua arte, sendo premiado várias vezes. Seus desenhos perfeitos feitos apenas à lápis mostram em geral rostos de pessoas, com uma qualidade excepcional, que mais se parecem com fotografias. Uma maravilha para os olhos. 
Um grande abraço espinosense.
 












 
O artista em ação