Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 30 de setembro de 2014

1071 - André Luiz Brás Machado é homenageado no Max Min Clube

Pouco mais de quatro meses após o seu falecimento em um trágico acidente automobilístico, o jovem Andrezinho, André Luiz Brás Machado, foi homenageado na manhã deste domingo nas dependências do Max Min Clube de Montes Claros. 
A diretoria do clube montesclarense promoveu um torneio em sua homenagem que reuniu vários praticantes da peteca, esporte que ele, entusiasticamente, praticava.
O evento teve a participação de muitos associados amantes da peteca, dos integrantes da diretoria da categoria, do presidente do clube, Charles Caldeira, e dos pais de Andrezinho, Raimundo e Mara, dos seus irmãos Karine, Jacqueline e Ana Flávia, de outros familiares e amigos, entre eles Rhuanna, a sua namorada.
Em uma solenidade que misturou muita emoção, lágrimas de saudade e sorrisos de conforto, foi descerrada a placa que a partir de agora nomeia uma das quadras de peteca do clube, eternizando o nome de André Luiz Brás Machado nas instalações esportivas do Max Min. Na oportunidade, o uniforme de competição de Andrezinho foi guardado em um painel e entregue aos seus pais.
Para encerrar o evento, Raimundo e Mara, pais de Andrezinho, mostraram as suas habilidades com a peteca em uma partida disputada contra os campeões do torneio, Walter e Buba.
Os agradecimentos da família e dos amigos à diretoria, ao jornalista Rubem Ribeiro e aos sócios petequeiros do clube pela bela homenagem, justa e merecida.
Confira reportagem do Programa Momento Esportivo aqui.
Um grande abraço espinosense.























 

domingo, 28 de setembro de 2014

1070 - Nossa história em 2 minutos

Desde o primeiro momento da criação do nosso blog, foram muitos os amigos internautas que deram a sua contribuição para o seu enriquecimento cultural, seja com as suas opiniões, com sugestões de matérias ou indicações e cessões de fotografias e vídeos. Pois foi através de uma boa dica do meu primo Carlos Magno Tolentino Vieira (a quem agradeço), através de e-mail, que tive acesso a este vídeo muito interessante, que mostra uma viagem fotográfica instigante pela história do nosso planeta e da nossa civilização. Em ritmo acelerado, as imagens impactantes mostram desde a criação do planeta até um alerta sobre o nosso futuro, extremamente prejudicado e em situação de perigo pela poluição e degradação inconsequentes.
O vídeo contém imagens extraordinárias da iniciação do nosso planeta, da evolução humana, das incríveis criações artísticas, das inaceitáveis sangrentas guerras, da arte eterna dos Beatles, das conquistas sociais, da conquista do espaço, das irracionais ações terroristas, da poluição desenfreada que pode destruir a vida de todo o nosso planeta Terra.
É um alerta vigoroso pela mudança de visão urgente em prol do planeta em que os nossos descendentes irão viver no futuro. Para refletir, e muito! E agir, rápido!
Um grande abraço espinosense.

1069 - Cidades de nomes bem interessantes

Pode parecer estranho, mas tenho uma curiosidade grande sobre a origem dos nomes das cidades brasileiras. Fico satisfeito quando descubro nomes tão diferentes, esdrúxulos ou deveras engraçado de algumas cidades e as suas respectivas explicações de origem. Então, vou compartilhar com vocês algumas desses nomes interessantíssimos de cidades deste nosso imenso Brasil. Vamos lá!

PUGMIL (Tocantins) - Cidade localizada às margens da Rodovia BR 153, com uma população de 2.369 habitantes (Censo de 2010). Em 26 de maio de 1994, ocorreu a emancipação do município, que pertencia à Paraíso do Tocantins. O estranho nome da cidade se originou de uma marca de máquina estrangeira de moer cascalho utilizada nos anos 70 no município. 
Gentílico: pugmilense.


BADY BASSITT (São Paulo) - Cidade paulista com uma população de 14.603 habitantes (Censo 2010) fundada por Antônio Manuel da Silva. Depois de ser a Vila de Borboleta, que tornou-se distrito de São José do Rio Preto pela lei 2.171, de 12 de dezembro de 1926, o município se emancipou com o nome de Borboleta em 18 de fevereiro de 1959, através da lei 5.285. 
O primeiro prefeito foi João Matheus Teles de Menezes. Pela lei 8.050, de 28 de fevereiro de 1964, ele alterou o nome da cidade para Bady Bassitt, em homenagem póstuma ao deputado estadual representante da região de São José do Rio Preto.
Gentílico: bassitense.


SUD MENNUCCI (São Paulo) - Cidade paulista que fica a uma distância de 627 quilômetros da capital do estado, com uma população de 7.435 habitantes (Censo 2010). O nome de Sud Mennucci homenageia o educador, geógrafo, sociólogo, jornalista e escritor brasileiro que foi defensor ferrenho dos direitos dos professores paulistas e da melhoria da qualidade de ensino do país. Foi um árduo defensor do Ensino Rural no Brasil. O município de Sud Mennucci é pioneiro no Brasil no fornecimento de acesso wi-fi gratuito para a população.
Gentílico: sud-menucciano.


AFOGADOS DA INGAZEIRA (Pernambuco) - Localizada às margens do Rio Pajeú, a cidade ganhou o seu nome devido ao fato de haver pertencido à cidade de Ingazeira e de ter sido palco do afogamento de um casal recém-casado no rio, após a celebração religiosa realizada pelo padre José Antônio Ibiapina por volta de 1840. Está situada a 386 km de distância da capital, Recife, e possui 35.088 habitantes (Censo 2010). 
Gentílico: afogadense.


FELIZ NATAL (Mato Grosso) - Cidade de 10.933 habitantes (Censo de 2010) localizada a 511 km de Cuiabá.  O curioso nome da cidade vem de uma história surreal. Contam que, em um dia de Natal, alguns trabalhadores ficaram ilhados na região, devido às fortes chuvas e ao transbordamento do rio que os impediu de voltar para casa. Assim, ali mesmo passaram a noite e se confraternizaram entre si, registrando em uma árvore a saudação "Feliz Natal". Essa história acabou se alastrando pela região e acabou dando nome à cidade.
Gentílico: feliz-natalense.


NOVA IORQUE (Maranhão) - Cidade fundada pelo americano Eduardo Burnet, que por aquela região chegou e se iniciou no ramo do comércio. No início tinha o nome de Vila Nova. Com a chegada do progresso, o fundador resolveu por bem homenagear a sua terra natal e batizou a vila de Nova Iorque. Conta a história que a então vila foi invadida pela Coluna Prestes no ano de 1925 e no ano seguinte, 1926, ocorreu uma grande inundação do Rio Parnaíba, o que provocou a mudança da população para local mais alto e seguro. Pelo decreto lei nº 45, de 29 de março de 1938, a vila passou à categoria de cidade. Com a construção da Barragem de Boa Esperança, em 1968, a cidade foi totalmente tomada pelas águas da represa. Com recursos do Governo Federal, construiu-se uma nova sede, em local distante, totalmente planejada e que se constitui em modelo de cidade de pequeno porte. Hoje a cidade conta com 4.590 habitantes (Censo de 2010).
Gentílico: nova-iorquino. 


JIJOCA DE JERICOACOARA (Ceará) - Jijoca de Jericoacoara é o município mais setentrional do estado brasileiro do Ceará, que tem como atração natural principal a Praia de Jericoacoara.  O seu nome vem do significado de ji como morada das rãs (do tupi ji: rã, jia) e oca (casa), e considera Jericoacoara como a toca das tartarugas (de yurucuá ou yuruqué: tartaruga; e quara ou coara: buraco, toca). Em 1991, por força da lei nº 11.796, Jijoca, distrito de Cruz, tornou-se município autônomo, anexando ao seu território a praia de Jericoacoara e passando a denominar-se Jijoca de Jericoacoara. A principal atividade econômica é o turismo e está centralizado na localidade de Jericoacoara. Há agricultura de subsistência de feijão, milho, mandioca, algodão, castanha de caju e coco. Na pecuária extensiva sobressaem a criação de bovinos, suínos e aves. A pesca é praticada em barcos e jangadas, ao longo da faixa costeira, atendendo o mercador consumidor do próprio município, dos estados vizinhos e do exterior. Por ter sido declarada uma Área de Proteção Ambiental (APA) e, desde 2002, transformada em PARNA (Parque Nacional), a construção de rodovias e estradas - bem como qualquer tipo de pavimentação - é proibida em Jericoacoara. Conforme o 
Censo do IBGE 2010, a cidade possui 17.002 habitantes.
Gentílico: jijoquense.


COITÉ DO NOIA (Alagoas) - Município localizado na região central de Alagoas. Sua população é de 10.926 habitantes (Censo 2010). Coité do Noia foi elevado à categoria de município pela lei estadual nº 2.616, de 21 de setembro de 1963. O primeiro morador da região foi o Sr Manoel Severiano de Carvalho Noia, daí a origem do nome. Coité é uma árvore da família das bignoniáceas (Crescentia cujete), de cujos frutos se fazem cuias e cabaças.
Gentílico: coitéense.


GIRAU DO PONCIANO (Alagoas) -  Município brasileiro localizado na região central do estado de Alagoas. Sua população é de 36.600 habitantes  (Censo de 2010). Girau do Ponciano, antigamente denominado Belo Horizonte ou Ponciano, figurou como distrito no município de Traipu até a lei estadual nº 2.101, de 15 de julho de 1958, que elevou o distrito à categoria de município sendo instalado em 1º de janeiro de 1959. O povoamento de Girau do Ponciano se deve a um caçador de nome Ponciano que, acompanhado de dois companheiros, instalou um girau para suas caçadas, aproveitando a caça abundante. Assim se fundou a primeira propriedade que mais tarde se tornou cidade.
Gentílico: girauense.


JAPONVAR (Minas Gerais) - Sua população no Censo de 2010 era de 8.298 habitantes. O interessante nome Japonvar se origina do fato de a localidade ter surgido como um simples entroncamento de três estradas rústicas que levavam, respectivamente, a Januária, São João da Ponte e Varzelândia. Das iniciais dos nomes dessas três cidades, criou-se o nome da nova cidade norte-mineira.
Gentílico: japonvarense.


PORCIÚNCULA (Rio de Janeiro) - Município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizado a 190 metros de altitude, conta com uma população de 17.760 habitantes (2010). Seu nome homenageia José Tomás de Porciúncula, primeiro governador do Estado do Rio de Janeiro eleito no período republicano.
Gentílico: porciunculense.


SÃO MIGUEL DO GOSTOSO (Rio Grande do Norte) - Cidade com 8.670 habitantes (Censo 2010). O primeiro nome homenageia o santo padroeiro, depois que o Sr. Miguel Félix Martins, um dos primeiros moradores da comunidade, inaugurou uma igreja em pagamento a uma promessa feita a São Miguel. O nome de Gostoso vem da história de um vendedor ambulante morador da localidade que era um exímio contador de estórias, sempre acompanhadas de uma risada extremamente gostosa e contagiante. Devido à sua risada característica, o vendedor ficou conhecido por Seu Gostoso e assim o nome se juntou ao do santo e passou a denominar o novo povoamento. Em 1993, quando a cidade se emancipou do município vizinho (Touros), os habitantes participaram do plebiscito para escolher o nome da cidade e acabaram batizando-a de São Miguel do Gostoso.
Gentílico: gostosense.


THEOBROMA (Rondônia) - O município de Theobroma, originou-se como Núcleo Urbano de Apoio Rural (NUAR) do projeto de colonização Padre Adolpho Rohl. O seu nome é uma homenagem ao cacau, cuja denominação científica é Theobroma. O município foi criado pela lei nº 371/92 de 13 de fevereiro de 1992, tendo sido desmembrado do município de Jaru. Possui 10.649 habitantes, conforme o Censo de 2010.
Gentílico: theobromense. 


BRAÇO DO TROMBUDO (Santa Catarina) - Município brasileiro do estado de Santa Catarina, com 3.457 habitantes, de acordo com o Censo 2010. O nome Trombudo originou-se do fato de que na região existiam muitas antas, cujas trombas, associadas ao formato do leito do rio que corta a cidade que, em suas descidas, formavam imensas trombas. O município foi emancipado através da Lei Estadual nº 8.355, de 26 de setembro de 1991, e sua instalação oficial deu-se em 1º de janeiro de 1993.
Gentílico: braço trombudense.


WITMARSUM (Santa Catarina) - O fim da Primeira Guerra Mundial contribuiu para a colonização do município de Witmarsum. A companhia colonizadora trouxe soldados alemães que buscavam um novo lar, distante da Alemanha em crise. Em 1924, um grupo deles estabeleceu-se no interior do distrito de Hamônia (atual Ibirama), batizando o lugar de "Nova África" porque os soldados haviam combatido no continente africano. Em 1930, imigrantes alemães menonitas se estabeleceram na região e batizaram a região de "Witmarsum", terra natal de Menno Simons. Alguns alegam que o nome significa "Estrela Azul". Através da Resolução Municipal nº 7, de 24-04-1957, criou-se o distrito de Witmarsum. Homologada pela Assembléia Legislativa do estado de Santa Catarina, Lei nº 305 de 16-09-1957. Witmarsum foi promulgado município em 17-05-1962 através da Lei nº 826. Sua instalação ocorreu em 15-06-1962.A cidade conta com 3.600 habitantes, conforme o Censo do IBGE em 2010.
Gentílico: witmarsumense.


TOMAR DO GERU (Sergipe) - Tomar do Geru é um município brasileiro do estado de Sergipe. Sua população no Censo 2010 era de 12.855 habitantes. Padres jesuítas chegaram às terras que hoje são de Tomar do Geru, vindos da cidade portuguesa chamada Tomar e encontraram no território um grupo de índios Kiriris, vindos do sertão de Jacobina e do Rio São Francisco. Os índios formavam um grupo social pouco complexo que vivia da caça, pesca, agricultura e coleta de frutos. A aldeia era conhecida como Juru ou Geruaçu, que em tupi significa boca ou entrada, e que mais tarde viria a se chamar Geru. Elevado à categoria de município com a denominação de Geru, pela lei estadual nº 525-A, de 25-11-1953, desmembrado de Itabaianinha, com sede no antigo distrito de Geru. Pela lei estadual nº 524, de 06-02-1954, o município de Geru passou a denominar-se Tomar do Geru. 
Gentílico: geruense.


CAPIXABA (Acre) - Com a falência dos seringais nativos, aos poucos começaram a surgir aglomerações de ex-seringueiros que posteriormente transformaram-se em vilas. O atual município de Capixaba nasceu assim. A vila formou-se no antigo Seringal Gavião, de propriedade do Sr. João Sombra. Daí, seu primeiro nome, Vila Gavião. Com a implantação da Escola Estadual Argentina Pereira Feitosa, fundada pelo professor José Clóvis Raulino por volta de 1962 e de uma igreja católica, começou a surgir a pequena Vila Gavião, que era habitada principalmente por ex-seringueiros. 
Por volta da década de 70, começou a migração de pessoas advindas principalmente do sul do país, pois se iniciara no Acre, com o incentivo do governo estadual, a implantação de grandes fazendas (latifúndios) de criação de gado, pois o governo acreditava que a pecuária traria o tão sonhado desenvolvimento para o Estado. Então, na onda de migração rumo ao Acre, na Vila Gavião chegou uma família vinda do Espírito Santo, que trouxera na bagagem uma pequena serraria manual conhecida como pica-pau e se instalou na Vila ou km 47 como também era conhecida. A partir daí, todos que queriam ir ao km 47 ou na Vila Gavião, tinham como ponto de referência a serraria do capixaba. 
Com o passar do tempo todos começaram a chamar a antiga vila de Vila Capixaba. Entretanto, foi organizada uma votação entre a população para decidir o nome da vila, e o mais curioso ficou por conta das cédulas de votação: quem queria Vila Santo Antônio, votava colocando na urna um caroço de milho. Quem queria Vila Capixaba, votava colocando na urna um caroço de feijão. Assim ao final da votação, após a contagem das cédulas, ganhou o feijão e o nome de Vila Capixaba.  Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Capixaba, pela Lei Estadual n.º 1.027, de 28-04-1992, alterado em seus limites pela Lei Estadual n.º 1.062, de 09-12-1992, desmembrado de Rio Branco e Xapuri. A cidade tem, conforme o Censo 2010, 8.798 habitantes.
Gentílico: capixabense.


QUEBRANGULO (Alagoas) - Município situado na parte norte de Alagoas, faz parte da microrregião de Palmeira dos Índios, antigamente denominada de "Zona da Mata". Quebrangulo é toda entrecortada por pontes sobre os rios Paraíba do Meio e o Quebrangulinho, que dão um aspecto agradável a todos que a visitam. Por possuir várias pontes cortando o centro do município, denominaram-na de "Veneza Alagoana". É terra natal do escritor Graciliano Ramos; do operário Manuel Fiel Filho, metalúrgico brasileiro morto por tortura durante a ditadura militar e do famoso e temido Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque, político conhecido como "O Homem da Capa Preta". 
Dista da capital, por estrada de rodagem, 115 quilômetros e por estrada de ferro 135 quilômetros. Quebrangulo situa-se na "zona da pecuária". Seu criatório de gado bovino é grandioso, servindo inclusive para exportar carne para a capital e estados vizinhos.
O local onde se levantou a povoação foi primitivamente habitado pelos índios Chucurus, que vieram formar aldeia nas proximidade da serra de Palmeira dos Índios, já encontrados aí estabelecidos os Cariris, emigrados de Pernambuco, em consequência da seca que assolou os sertões no ano de 1740.
Dizem outros, que alí houve antigamente um quilombo de pretos fugitivos. Viviam, eles, de nozes de palmeira e principalmente da caça de caititus, que em manadas, pastavam no próprio local onde hoje é a cidade. Sendo o chefe desse quilombo um excelente caçador, chamavam-no Quebrangulo, que na gíria dos negros significava matador de porcos.  
Distrito criado com a denominação de Quebrangulo, pela lei provincial nº 301, de 13-06-1856. Elevado à categoria de vila com denominação de Quebrangulo, pela lei provincial nº 624, de 16-03-1872, desmembrado de Viçosa (ex-Assembléia). Instalado em 05-09-1872. Pelo decreto estadual nº 4, de 20-02-1890, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Assembléia.
Elevado novamente à categoria de vila com denominação de Vitória, pelo decreto estadual nº 47, de 27-09-1890, desmembrado de Assembléia. Elevado à categoria de cidade com a denominação de Vitória, pela lei estadual nº 593, de 06-06-1910. Pela lei estadual nº 1139, de 20-06-1928, voltou a denominar-se Quebrangulo. Sua população no Censo 2010 é de 11.480 habitantes.
Gentílico: quebrangulense.


FELIZ DESERTO (Alagoas) - Feliz Deserto era originalmente um aldeamento de índios caetés. Foi colonizada a partir do naufrágio e estabelecimento do holandês Domingos Mendes, que lhe deu o topônimo por achar que, mesmo sendo o lugar deserto, representava a felicidade de ter sido encontrado. Desmembrado de Piaçabuçu, o município adquiriu autonomia em 23 de julho de 1960. Conta com uma população de 4.345 habitantes de acordo com o Censo 2010.
Gentílico: feliz-desertense.


JACARÉ DOS HOMENS (Alagoas) - Município brasileiro com 5.413 habitantes (Censo 2010). O seu povoamento iniciou-se por volta de 1900, quando a fazenda São Francisco, de Domingos de Freitas Mourão, começou a receber impulso, conhecendo uma etapa de grande progresso. Muitas casas foram construídas formando ali um aglomerado humano de grandes proporções que, em pouco tempo, apresentava as características de uma pequena vila. Nessa época foi encontrado um jacaré no riacho que passava próximo ao lugarejo. Por ser um animal raro na região, o local ficou sendo conhecido como "Jacaré" e assim permaneceu durante muito tempo. Foi-lhe acrescentado mais tarde "dos Homens", em virtude de uns comerciantes de Penedo, conhecidos como Peixotos, que negociavam na região, afirmarem constantemente que Jacaré era terra de comerciantes honestos, sinceros e leais. 
Em 17 de setembro de 1949, Jacaré dos Homens foi elevada à condição de vila, por força da Lei nº 1.473. Alcançou a sua autonomia administrativa através da Lei nº 2.073, de 9 de novembro de 1957, sendo o município instalado oficialmente a 1º de janeiro de 1959, desmembrado do território de Pão de Açúcar. A pecuária representa a principal fonte de divisas para o município, que está integrado na chamada Bacia Leiteira. Um dos principais atrativos de Jacaré dos Homens está no símbolo maior da cidade, o jacaré. Na praça central da cidade há um fosso com três pequenos espécimes, originais da própria região, e motivo de curiosidade principalmente para crianças. 
Gentílico: jacaréense ou jacarezeiro.


Fontes: wikipedia.org, ibge.gov.br e vários outros sites das cidades citadas.
Um grande abraço espinosense.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

1068 - Uma viagem sem volta do trem?

Dias atrás recebi um e-mail do internauta Warley Gonçalves me presenteando com uma antiga fotografia de Espinosa que mostra a ponte ferroviária construída ali bem próxima da Rua Santa Terezinha. A foto foi estampada em uma reportagem do jornal Estado de Minas de 27 de julho de 2013, que noticiava a construção de uma nova ferrovia no trecho entre Belo Horizonte e Candeias (BA), próximo a Salvador, totalizando 1.420 quilômetros e um custo de R$ 10,5 bilhões, com início da obra prevista para janeiro de 2015. A linha férrea passará por 52 municípios, sendo 27 em Minas e 25 na Bahia. O projeto ainda prevê a construção de pátios de manutenção a cada 300 quilômetros. 
A reportagem dava conta de que o prazo para a construção seria de três anos e oito meses e haveria o aproveitamento de somente 35% da malha ferroviária atual existente entre Minas e a Bahia. No novo traçado, a ferrovia seria retirada de áreas urbanas de Montes Claros e outras cidades do Norte de Minas. Isso quer dizer que não veremos mais no futuro o tão conhecido trem de carga passando por nossa cidade, o que nos causa imensa tristeza e já começa a deixar saudades. O seu apito e o seu tradicional barulho das rodas nos trilhos, percorrendo o "corte", já se tornou corriqueiro no cotidiano dos moradores de Espinosa e certamente vai fazer muita falta. Tomara que não aconteça.
Agradecimentos ao Warley Gonçalves pela contribuição.
Um grande abraço espinosense.


Aqui outras imagens da linha férrea em Espinosa que poderão desaparecer em breve, infelizmente.