Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sábado, 6 de abril de 2013

683 - A eterna magia do futebol

O futebol talvez seja o mais adorado esporte em todo o mundo. Mas engana-se quem acha que só grandes conquistas trazem alegrias aos torcedores. Uma rápida observação pelo mundo do futebol nos leva a torcidas fanáticas e apaixonadas por times de pouca expressão, de pequenas cidades espalhadas pelo planeta, que disputam campeonatos além da terceira ou quarta divisões e que jamais conquistaram títulos importantes. O amor pelo time independe de grandes conquistas, mesmo sabendo da sua importância.
A magia do futebol, que me encanta profundamente, aflora em pequenos detalhes do jogo: está no passe perfeito que coloca o companheiro na cara do gol, está no desarme limpo do defensor sem o uso da violência, está no chute forte e certeiro que estufa as redes adversárias lá "onde a coruja dorme", está na defesa inacreditável do goleiro, está no chapéu dado pelo craque no zagueiro afoito, está na arrancada em velocidade do atacante baixinho que só para dentro do gol, está no drible desconcertante que deixa o adversário estatelado no chão, está na emoção indescritível dessa gente louca por futebol em tudo o que é lugar do mundo quando o seu time marca um gol.
Mas, paradoxalmente, o futebol também inebria pelo "gol feito" perdido pelo atacante debaixo das traves ou pelo frangaço engolido pelo goleiro. Tudo isso é encantador no famoso esporte bretão.
Alguns lances como esses descritos acima entraram para sempre na história do futebol mundial, nem sempre gols marcados, partidas vencidas ou títulos conquistados. Quem acompanha futebol de verdade jamais se esquecerá do drible do Rei Pelé no goleiro uruguaio Mazurkievski, na Copa de 70. O maravilhoso lance infelizmente não resultou em gol, mas entrou para a história. Assim como a cabeçada do mesmo Pelé, defendida milagrosamente pelo arqueiro inglês Gordon Banks na mesma copa. E o que dizer da inacreditável "defesa escorpião" do folclórico goleiro colombiano Higuita contra a Inglaterra? Coisa de cinema!
E os gols espetaculares e inesquecíveis? Quem se esquece do golaço de Reinaldo contra o Vasco, depois de dar um belíssimo lençol no zagueirão Abel, o atual técnico do Fluminense, que valeu placa no estádio? Quem esquece um golaço como aquele de Romário contra o Corínthians, após um "elástico" em cima do coitado do Amaral, que deve estar procurando a bola até hoje? E o golaço de Diego Armando Maradona na Copa de 86, na Inglaterra, depois de carregar a bola desde o meio campo, passando por vários adversários? E o de Lionel Messi, da mesma maneira, contra o Getafe? E os muitos outros mais do gênio da bola Messi? E as várias "pinturas" de Neymar, ultimamente? E Ronaldo? E Ronaldinho Gaúcho? E Rivelino? E Tostão? E Careca? E Zico? E Sócrates? E Michel Platini? E Marco Van Basten? E Johann Cruyff? E Alex? E Marques? E Cristiano Ronaldo? E... É melhor parar por aqui.
Sou um apaixonado pelo futebol. Pelo futebol-arte, não por esse futebolzinho atual chamado "de resultados", em que apenas a vitória ou os títulos conquistados contam. Parece não importar a qualidade do futebol apresentado, mas apenas os números. Mas não é a toa que entre os melhores times da história do futebol, estão o incrível "Carrossel Holandês" de Johann Cruyff que encantou o mundo em 1974 e a inesquecível Seleção Brasileira de Telê Santana de 1982, com um futebol mágico e aquela imensa constelação de craques e que não foram campeões apenas por capricho dos deuses.
Infelizmente há uma onda de imbecilidade imperando no futebol atualmente. Não se pode mais mandar a torcida adversária calar a boca, como muito bem o fazia Renato Gaúcho. Não se pode mais xingar o árbitro que se "equivoca" sempre contra times de fora do eixo Rio-São Paulo, como o Sandro Meira Ricci. Não se pode mais (cúmulo do absurdo) usar da habilidade para driblar espetacularmente o adversário, como o faz brilhantemente o Neymar, sob pena de ser acusado de tentar humilhar o companheiro de profissão. É brincadeira! Pô, desse jeito o futebol vai ficar tão chato quanto o Galvão Bueno. Para com isso!
Então, para curtir o melhor do futebol, só dando uma olhada nos vídeos abaixo com um aperitivo do que melhor já se fez pelos gramados do mundo inteiro pelos grandes craques da bola.
Um grande abraço espinosense.         

682 - Encontros Memoráveis da Música: Metallica e Orquestra Sinfônica de San Francisco

Não há razão para haver rivalidades na música. Música tem que ter apenas e tão somente qualidade, seja qual for o estilo. Por isso é maravilhoso poder ver tocando juntos uma das melhores bandas de rock do mundo com uma orquestra sinfônica, a de São Francisco dos Estados Unidos. E a música, linda, é um clássico do rock, composta por James Hetfield e Lars Ulrich, da banda americana Metallica.
Um grande abraço espinosense.

Nothing Else Matters

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
I never cared for what they do
I never cared for what they know
And I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters