Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

605 - Que surra! Que massacre!

Neste sábado à noite e até a madrugada de domingo, fiquei colado à TV para acompanhar um dos esportes que mais gosto de assistir, o MMA, ou Artes Marciais Mistas. Não me arrependi pela perda do indispensável sono, pois as lutas mostradas foram sensacionais. 
Na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, na MGM Grand Garden Arena, aconteceu o UFC 155, com sete lutas no Card Preliminar e mais cinco no Card Principal, entre estas a mais importante e esperada da noite, a revanche entre Júnior Cigano dos Santos contra o norte-americano Cain Velásquez, valendo o cinturão de campeão dos pesos-pesados.
A transmissão do Sportv começou por volta das nove e quarenta da noite do sábado e terminou perto das quatro horas da manhã do domingo, com muitos bons combates. Um dos melhores foi entre Jim Miller contra Joe Lauzon, uma verdadeira batalha sangrenta, que terminou com a vitória de Miller pela decisão unânime dos juízes. 
Mas a expectativa maior era mesmo a grande luta da noite: Cigano e Velásquez. Cain Velásquez era o campeão invicto da categoria dos pesos-pesados do UFC, quando em novembro de 2011, ele foi derrotado por nocaute ainda no primeiro round pelo então desafiante Júnior Cigano, que assim conquistou o cinturão. 
Desta vez a história se inverteu e de uma maneira até inesperada. Não pela vitória em si, mas pela impressionante superioridade demonstrada pelo lutador americano Cain Velásquez, que dominou completamente o combate, tanto no boxe (especialidade do brasileiro) quanto na luta de chão (ground and pound). Foi um completo massacre! Uma surra para entrar para a história. Parecia que era uma luta entre combatentes de categorias diferentes, dada a imensa diferença de desempenho. Cigano parecia perdido, inteiramente apático, sem velocidade nos ataques, com a guarda baixa, aceitando facilmente os golpes e as quedas aplicadas pelo adversário. O negócio foi tão feio que dava a impressão de que o Cigano tinha saído direto para a luta depois de sair da balada ou depois de ter comido uma baita de uma feijoada. Irreconhecível! Velásquez ganhou e com sobras. Por unanimidade, os juízes anotaram 50-45, 50-44 e 50-43. A cara desfigurada de Cigano pelos golpes de Velásquez era o retrato do que foi a luta, um verdadeiro massacre.
Mas assim é o esporte, com vitórias e derrotas. Espero que Cigano se recupere do resultado adverso o mais rapidamente possível e retorne às vitórias e à recuperação do cinturão de campeão dos pesos-pesados, o que definitivamente não será fácil. Velásquez é muito bom.
Um grande abraço espinosense.

Confira todos os resultados do UFC 155:
Card Principal:
Cain Velásquez venceu Júnior Cigano por decisão unânime  dos juízes
Jim Miller venceu Joe Lauzon por decisão unânime dos juízes
Costa Phillipou venceu Tim Boetsch por TKO (nocaute técnico) aos 2min11s do 3° round
Yushin Okami venceu Alan Belcher por decisão unânime dos juízes
Derek Brunson venceu Chris Leben por decisão unânime dos juízes

Card Preliminar:
Eddie Wineland venceu Brad Pickett por decisão dividida dos juízes
Erik Perez venceu Byron Bloodworth por TKO (nocaute técnico) aos 3min50s do 1° round
Jamie Varner venceu Melvin Guillard por decisão dividida dos juízes
Myles Jury venceu Michael Johnson por decisão unânime dos juízes
Todd Duffee venceu Philip De Fries por TKO (nocaute técnico) aos 2min4s do 1° round
Max Holloway venceu Leonard Garcia por decisão dividida dos juízes
John Moraga finalizou Chris Cariaso com uma guilhotina a 1min11s do 3° round

Um dos muitos golpes desferidos por Velásquez em Cigano no UFC 155
Outra pancada violenta de Velásquez em Cigano
Cigano depois da luta. Olhem só o estrago.

Um comentário:

Anônimo disse...

Extremo mal gosto!
Briga de Galo, entre humanos!
Esse "esporte" não acrescenta nada em termo de educação e respeito ao próximo. Ainda que alguns otários praticantes, levante bandeira à favor. Puro interesse comercial e financeiro. Mais um lixo que as tv`s pagas e aberta, despeja nas maiorias das casas brasileiras. Assim como uns big bhother das vidas e assemanhados.
Walter Kbeça