Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 18 de novembro de 2012

567 - A eterna bolinha de gude

Entre tantas brincadeiras de criança que fizeram parte da minha infância, a bolinha de gude esteve sempre em destaque. Até na música popular brasileira a bolinha de gude obteve destaque, como no chorinho composto por Pereira da Costa e Mílton Villela, "Teco Teco", sucesso na voz da cantora Gal Costa, com os versos "Teco, teco, teco, teco, teco, na bola de gude, era o meu viver. Quando criança no meio da garotada com a sacola do lado, só jogava pra valer"
As famosas bolinhas de gude são pequenas esferas coloridas, de tamanhos e cores variadas, que são utilizadas para inúmeras brincadeiras pela garotada. Custam muito pouco, apenas R$ 0,01 a unidade, o que faz delas uma das brincadeiras mais democráticas do mundo, necessitando apenas de um pedacinho de terra como local de jogo. São muitas as possibilidades de jogar, mas a base de todas elas é a tentativa de acertar as bolinhas em áreas delimitadas como linhas, círculos e buracos, ou nas bolinhas dos adversários, para tentar conquistá-las. Algumas das modalidades são o Triângulo, a Barca, a Biloia, a Paredinha etc.
Garotos de Espinosa não deixam de jogar gude mesmo na era da tecnologia


Não se sabe a época exata da invenção da bolinha de gude, mas registros históricos, arqueológicos e culturais dão conta de que o hábito é muito antigo, surgido por volta do ano 3.000 a. C. pois bolinhas foram encontradas em alguns túmulos egípcios deste período. Até chegar aos tempos atuais, quando é fabricada de vidro, as bolinhas de gude tiveram como matérias-primas a madeira, pedra, mármore, argila e cerâmica. Também foram utilizadas na brincadeira, avelãs, nozes, castanhas, azeitonas e sementes com formas arredondadas. Atualmente as bolas são fabricadas com sucata de vidro retirado de lâmpadas, garrafas, janelas e embalagens, que é tratado e triturado antes de ser derretido em alta temperatura.
O nome gude vem de "gode", referente às pequenas pedras lisas e arredondadas encontradas nos rios.
No Brasil, são produzidas mensalmente em torno de 12 milhões de bolinhas de gude, que são usadas nas brincadeiras da criançada e também nas latas de tinta em spray e em decorações. Há um incremento nas vendas no período das férias escolares em julho, dezembro e janeiro. A bola de gude recebe nomes diferentes nas várias regiões do país. Em Minas é também chamada de birosca; no Espírito Santo, de boleba; no Norte e Nordeste, de peteca, bila e chimbra; no Rio Grande do Sul, de bolita e no Paraná e Santa Catarina, de burquinha. E tem mais outras denominações pelo país afora: berlinde, baleba, biloca, bilosca, birosca, bolinha-de-gude, bolega, bugalho, búraca, búlica, búrica, bute, cabiçulinha, carolo, clica, firo, fubeca, guelas, nica, peca, pinica, pirosca, mangalho, bolinha, piripiri, xingaua, kamikaze, ximbra e bolíndri.
Bolinhas de gude produzidas pela Embalados
Hoje em dia, mesmo com a quase impossibilidade de as crianças terem espaço para brincar nas ruas, pode-se divertir jogando bolinhas de gude através do computador. Foi criado em 2005 um jogo eletrônico de bolinhas de gude com três modalidades diferentes: mata-mata, búlica e buraco. Podem participar até quatro jogadores simultaneamente ou jogar sozinho contra o computador. Então, se você quer voltar ao passado e relembrar o prazer de jogar bolinha de gude, acesse o site www.icongames.com.br/gude.htm.
Um grande abraço espinosense.

566 - Um tributo aos Reis da Música

A música, universal e fascinante, consegue expoentes em todas as suas variáveis, alçando-os  ao posto de reis de todos os ritmos no mundo inteiro. Esta é uma pequena homenagem aos "eleitos" reis da música brasileira e mundial: The Beatles, Bob Marley, James Brown, Roberto Carlos, Francisco Alves, B.B. King, Luiz Gonzaga, Elvis Presley, Michael Jackson e o pernambucano Oswaldo Bezerra.
Um grande abraço espinosense.
Os Reis do Iê-iê-iê



O Rei do Reggae

O Rei do Soul

O Rei da MPB

O Rei da Voz

O Rei do Blues

O Rei do Baião

O Rei do Rock

O Rei do Pop

O Rei do Brega


 

565 - Vitória da Conquista, uma cidade em pleno desenvolvimento

Estive há algum tempo atrás na cidade baiana de Vitória da Conquista e fiquei impressionado com o expressivo desenvolvimento por que passa atualmente o município. Fiquei pouco tempo por lá, mas percebi que a cidade é muito bem estruturada, com belas praças e largas avenidas, algumas contendo pistas para caminhada e até ciclovias. Chama a atenção ainda, a grande quantidade de novas construções de prédios de apartamentos e a proliferação pela cidade de novos empreendimentos de amplos condomínios que abrigam residências de alto luxo e requinte.
Outras características que saltam aos olhos dos visitantes é a inexistência do serviço de mototáxi e a boa educação no trânsito, com demonstrações de alta civilidade dos motoristas, que param seus carros diante das elevações no asfalto para a passagem dos pedestres, atitude impensável aqui no caótico e bagunçado trânsito de Montes Claros. 
A cidade de Vitória da Conquista foi fundada no território dos índios Mongoyó, Ymboré e Pataxó. Em busca de materiais preciosos, principalmente ouro, chegou ali por volta de 1736, o bandeirante português João Gonçalves da Costa, que iria fundar o Arraial da Conquista em 1783. Em 1840, o Arraial passou à condição de Vila Imperial da Vitória. Em 1891 a Vila foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Conquista. Foi então instalada a Câmara de Vereadores no dia 9 de novembro, data em que se comemora o dia de aniversário da cidade. Em dezembro de 1943, através da Lei Estadual n° 141, o nome do município é enfim modificado para Vitória da Conquista. 
Com a sua localização privilegiada, a cidade se desenvolveu primeiramente na área agrícola e pecuária, destacando-se também no comércio, após a construção da rodovia que liga Bom Jesus da Lapa a Ilhéus, nos anos 40. Novo e importante crescimento se deu após a construção e inauguração, no ano de 1963, da Rodovia Rio-Bahia ou Rodovia Presidente Dutra (BR 116), que impulsionou enormemente o desenvolvimento da cidade com a chegada de muitos mineiros, paulistas e nordestinos de vários estados, além de baianos de outras localidades. 
Mais tarde a região foi privilegiada com fortes subsídios governamentais para a cafeicultura, o que trouxe bastante riqueza. Na atualidade, a cidade tem amplo desenvolvimento na área da saúde, com vários hospitais e clínicas operando no atendimento à população de toda a região circunvizinha. Possui também grande progresso no campo da educação, com a presença da Universidade Estadual do Sudoeste (UESB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto Federal da Bahia (IFBA), além de muitas outras escolas e universidades particulares.
O município do sudoeste baiano, que conta com uma área de 3.743 km², tem uma população atual de 320.129 habitantes, o que a torna a terceira maior cidade do estado da Bahia. A cidade conta com um belo shopping, o Conquista Sul, além do maior complexo moveleiro do estado e de concessionárias de quase todas as marcas de automóveis presentes no país.
Atualmente temos representantes espinosenses trabalhando por lá, como Thiago Rodrigues e Fred Ribeiro, além dos meus compadres e grandes amigos Maurício e Anne e sua família.
Um grande abraço espinosense.