Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 13 de novembro de 2011

261 - Personalidades espinosenses: ZADE

Quem chega em Espinosa sedento de uma cerveja gelada para recobrar o ânimo e se inteirar das novidades, não há outro caminho senão dar uma passadinha no Bar de Zade, localizado ali bem próximo da ponte sobre o Rio São Domingos que dá acesso à cidade, na Praça Antonino Neves.
Já virou motivo de piada a falta de um tira-gosto em seu bar. O máximo que você pode encontrar ali é um pacotinho de pipoca. Mas ninguém se importa, pois o importante é a cerveja estupidamente gelada que ele vende e o ambiente sempre propício a um bom bate-papo com os amigos. E atualmente há a opção de pedir um churrasco com Vicentão, lá no outro lado da praça, uma pizza com Robertão ou apreciar as guloseimas preparadas com esmero e carinho por Tia Lia, ali bem do lado. São várias as opções.
Com seu jeito bem mineiro, calado e desconfiado, Zade é um personagem sui-generis. Sistemático, ele para de vender as cervejas se percebe que elas não estão geladas de acordo com o seu controle de qualidade. Coisa rara em se tratando de botequeiros.   

PERFIL:
Nome: Osvaldo Cerqueira da Cruz
Filiação: Joaquim Cerqueira e Dalva Cardosina da Cruz
Local e data de nascimento: Espinosa, aos 26 de novembro de 1946
Estado civil: solteiro
Time do coração: Atlético-MG
O que mais gosta: futebol, música, fazenda, roça
O que mais detesta: ventania, poeira, tempo seco sem chuvas
O melhor de Espinosa: a tranquilidade da cidade
O pior de Espinosa: política, briga, discussão
Se fosse o prefeito da cidade...melhoraria a saúde e a assistência médica na cidade
Estilo musical: sertaneja
Cantor preferido: Tonico e Tinoco
Música preferida: "No Rancho Fundo" de Ary Barroso e Lamartine Babo



A cerveja mais gelada da cidade está aqui, no Bar de Zade

260 - Para Eliane Luz, imagens do Estreito

Tempos atrás, exatamente no dia 30 de janeiro de 2011, recebi uma mensagem da internauta Eliane Luz, comentando sobre a sua vontade de conhecer o Estreito, pois foi ali que ela nasceu em uma pequena casa próxima da barragem, mas que não se lembrava de nada porque havia se mudado, ainda pequenininha, com a família para São Paulo, onde mora atualmente. Prometi a ela que em minha próxima viagem a Espinosa eu iria fotografar algumas imagens do Estreito e publicaria aqui para que ela pudesse conhecer um pouco da sua terra natal. Como promessa é dívida, Eliane, aqui estou para cumprir com o combinado. Espero que goste.
Um grande abraço espinosense.
Ainda na estrada de terra que liga Espinosa ao Estreito

A seca forte em contraste com a água abençoada

Ano após ano, a barragem  se encolhe em tempo de seca

A cada ano, novos sítios aparecem mudando a paisagem 

A escola do Estreito à direita

A planta florida demonstra fé em dias melhores

A rua principal da comunidade, deserta

Já não há mais tanto movimento quanto antes por aqui

O sangradouro da barragem sem água, uma imagem triste

O antigo almoxarifado à esquerda

Mesmo abandonada, a velha ponte resiste ao tempo

A enorme ponte de madeira continua lá

A ação do tempo corrói a estrutura da abandonada ponte de madeira
Quando a água abundante passará aqui embaixo novamente?

Estrada em direção ao lado baiano da represa

Estamos na Bahia, do outro lado da divisa

Por aqui ficava a velha "corrente" de fiscalização da divisa

A Barragem do Estreito ainda sobrevive com valentia e força

A população ainda espera pela chuva com bastante fé

A bela igrejinha da comunidade do Estreito,
com sua bonita escadaria