Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

222 - Divagações imaginárias e insensatas sobre PONTOS importantes...

A situação realmente não anda muito boa para o meu lado. Cheguei a um ponto-limite em que estou a ponto de explodir. No meu ponto de vista, a situação está assim devido ao meu desapontamento com algumas situações pelas quais tenho passado.
Olhem só. Estava eu próximo de um pontilhão, no ponto de parada do ônibus, no ponto central da cidade de Ponto Chique, depois de participar de uma partida de futebol em que conquistamos três pontos, com uma bela vitória sobre o time local da Ponte Preta, com três gols do nosso ponta-esquerda Pontes, quando o ponteiro do relógio da Matriz marcou 1 hora de atraso do coletivo que me levaria de volta ao meu ponto de partida. O pior é que eu precisava chegar em casa às 13 horas em ponto. Não podia de nenhuma maneira dormir no ponto, pois sou extremamente pontual. Assim, cansado, sedento e faminto, fui ao banheiro. Ali perto havia um ponto de garotas de programa e um ponto de venda de drogas. Um cartaz na parede, totalmente sem pontuação, dizia "E probido defeqa no chao".
Pouco tempo antes disso, tinha ido ao médico da cidadezinha, um ponto turístico de Minas, para ganhar cinco pontos na testa, depois de levar uma cotovelada na cabeça durante a partida. Mas tinha mais. Se já não bastasse tudo isso, ainda tem a péssima campanha do Galo no Brasileirão, com apenas 25 pontos conquistados, precisando de mais 20 pontos para se livrar do rebaixamento. E a Bolsa de Valores caiu três pontos percentuais e minhas aplicações em ações deram o maior prejuízo. Para piorar, eu ainda não consegui encontrar um bom ponto de venda para instalar meu novo comércio, que eu esperava já estar neste ano, em ponto de bala. No meu emprego, cheguei novamente atrasado e não consegui bater o ponto.  Perdi o dia, olhe o prejuízo.


Alguns testes com pontos e retas
Ainda tive outra situação complicada: esqueci o carro no ponto morto, o carro desceu a ladeira, não vi um motoqueiro no ponto cego de visão do carro e acabei batendo no cara. Mais problemas e 7 pontos na carteira de habilitação. 
O ponto culminante da minha insatisfação aconteceu em casa, depois de tentar cozinhar um belo bife ao ponto. Esqueci de tirar a carne do fogo, passou do ponto e perdi tudo. Ao colocar na mesa, derramei tudo em cima da toalha branca novinha, presenteada pela minha irmã, toda confeccionada em ponto de cruz. Um verdadeiro desastre!
Uma questão de ponto de vista
É, tenho que resolver todos os meus problemas rapidamente, pois estou a ponto de enlouquecer. É ponto de honra para mim, driblar essas contrariedades, com todos os pontos e vírgulas. Mas por onde começar? Este é o meu ponto de interrogação. Não sei para que ponto cardeal avançar: norte ou sul, leste ou oeste? Até certo ponto, mantenho uma certa tranquilidade, mas preciso encontrar o meu ponto de equilíbrio o mais rápido possível. Na minha perspectiva, no meu ponto de vista, preciso de uma folga para resolver tudo. Ah, se amanhã fosse ponto facultativo! Tenho exata consciência dos meus pontos fortes e fracos. Uma coisa é certa. Isso tudo vai passar. Isso é ponto pacífico. O ponto principal desses aborrecimentos tem que ser dissecado ponto por ponto para não deixar dúvidas. Não posso entregar os pontos facilmente. Só me resta sair com os amigos em um ponto de encontro qualquer para bater o ponto e tratar dos assuntos em pauta. Só tenho que escolher bem os companheiros, pois tem cara que não dá ponto sem nó. É um perigo!
Criaram até uma Dieta dos Pontos
Finalmente alguém me avisa pelo ponto eletrônico que está na hora de parar. Este é sim o ponto-chave dessa postagem. Ponto final nessa bobagem. Acho que desta vez passei do ponto. Desculpem-me, acho que desapontei vocês. Não levem isso a sério, por favor! É apenas uma brincadeira. Vou indo, pois ainda tenho uns compromissos amanhã, assistir ao show da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, comprar um celular na loja do Ponto Frio e descobrir onde fica esse tal de ponto G. Fui!
Olhem só esta placa engraçadíssima aí
Um grande abraço espinosense.

221 - Momentos emocionantes de harmonia e paz. Viva!

Alguns fatos ocorridos nos últimos dias nos trazem a esperança de que nem tudo está perdido neste nosso gigantesco país. Eventos de esporte e de música nos mostram que podemos conviver em paz e harmonia, mesmo com divergências de opiniões.
Primeiro foi a cena maravilhosa da torcida paraense, mais de 43 mil pessoas, cantando o hino nacional a capela, antes do superclássico do futebol mundial entre Brasil e Argentina na noite de quarta-feira, dia 28 de setembro, no Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença, o Mangueirão, em Belém do Pará. Simplesmente emocionante! De arrepiar! Fica o exemplo para o restante do país, já que em quase todos os lugares, torcedores violentos e mal-educados não respeitam os países adversários, chegando ao extremo e vergonhoso ato de vaiar a execução do hino do país rival. Às vezes sequer respeitam o nosso próprio hino, fazendo barulho e gritando palavras de ordem, ao invés de ouvir em silêncio o nosso belo Hino Nacional. Questão de educação, ou melhor, da falta dela.


Outros momentos marcantes aconteceram no Festival Rock in Rio. Para minha alegria, os melhores e mais destacados momentos até agora aconteceram com a participação de alguns dos meus ídolos. Nada contra Rihanna, Cláudia Leitte, Ke$ha, Kate Perry e outras "celebridades", mas no final a boa e velha música de qualidade se destaca na multidão. Vamos aos fatos.
A animadíssima galera no Rock in Rio 2011
A apresentação do Capital Inicial capitaneada pelo ótimo vocalista Dinho Ouro Preto incendiou a plateia do festival, com sucessos estrondosos do rock brasileiro e culminou com a catarse geral ao tocar a música de protesto "Que país é esse". Milhares de pessoas mostraram a sua indignação contra a corrupção existente no país, ao lançar impropérios contra os maus políticos brasileiros, principalmente contra o senador José Sarney. Foi uma cena surpreendente.
O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto
O show da Orquestra Sinfônica Brasileira com os ex-integrantes da Banda Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, e com as participações especiais de Herberth Vianna, Rogério Flausino, Pitty, Dinho Ouro Preto e Toni Platão também foi um ponto alto da série de espetáculos, ao fazer um tributo ao saudoso cantor e compositor Renato Russo. Realmente comovente assistir à toda aquela plateia cantando emocionada, em uníssono, as belas canções de Renato Russo e da Legião Urbana. Não só a plateia, mas seguranças, integrantes da produção e jornalistas entraram no coro gigantesco. Uma coisa contagiante.
Herberth Viana, dos Paralamas e Dado Villa-Lobos, da Legião Urbana
E para completar toda essa minha alegria, o grande Stevie Wonder "arrebentou" no seu show de fechamento da quinta-feira, ao agradar em cheio ao público presente à Cidade do Rock, com as suas músicas inesquecíveis. E ao tocar "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com uma de suas backing vocals, ele conseguiu arregimentar milhares de brasileiros a cantar juntos, em um dos momentos mais espetaculares deste evento.
Stevie Wonder, uma lenda da música mundial
Os velhinhos estão dando um show de bola na garotada. Haja vista as apresentações de Elton John, Metallica, Red Hot Chili Peppers, Titãs e Paralamas do Sucesso. A meninada ainda tem muito o que aprender com os dinossauros da música. É isso aí!