Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 10 de julho de 2011

172 - O grande desenvolvimento de Espinosa nos últimos 40 anos

Muita gente não se dá conta, principalmente os mais jovens, mas a cidade de Espinosa, assim como todo o país, passou por grandes transformações nos últimos 40 anos, um tempo não tão longo assim. É claro que nem todas as mudanças foram boas, mas há muita coisa para comemorar.
Então vejamos: as notícias ruins vem da degradação dos nossos rios, da insegurança pública, da proliferação do tráfico e consumo de drogas e do desrespeito às leis do silêncio, males que afetam a maioria das cidades brasileiras.
Seca do Rio São Domingos no distrito do Mingu

Sangradouro da Barragem do Estreito em tempo de seca

Leito do Rio Bom Sucesso (Galheiro)

Triste cenário do Rio Bom Sucesso na região do Cigano

Parte da Barragem do Estreito completamente vazia 
Por outro lado, as melhorias na vida da população são inúmeras e amplamente benéficas. Vamos a algumas delas. Tomemos por base um período qualquer no final da década de 60 e início dos anos 70. Os mais velhos como eu se lembram bem da precariedade dos banheiros da época, em que as necessidades fisiológicas eram feitas em um buraco no chão que desaguava numa fossa, normalmente fora da casa, lá no fundo do quintal, sem o mínimo de condições de salubridade. Hoje todo mundo, imagino, tem banheiro com vaso sanitário. Um avanço abissal.
Antiga fossa seca usada nas casas de antigamente

Banheiros modernos e higiênicos
Outra conquista importante foi o asfaltamento das rodovias. Naquela época era um sacrificio viajar por estradas poeirentas e esburacadas em carros sem o mínimo de conforto. E quando chegava a época das chuvas? A lama e os atoleiros dificultavam sobremaneira as viagens, quando não deixavam as estradas completamente intransitáveis. Hoje as estradas da nossa região são de boa qualidade, facilitando o acesso a grande parte do país.
Caminhão atolado na saída da cidade
para Monte Azul. O local da fotografia seria
hoje entre a rodoviária e o hospital

Ponte sobre o Rio Verde Pequeno, na divisa Minas-Bahia
Outro avanço indiscutível se deu na qualidade das construções, tanto de moradia quanto as comerciais. Podemos perceber facilmente a enorme quantidade de belas casas e lojas que foram e estão sendo construídas na cidade, embelezando o cenário das nossas praças, ruas e avenidas. Antigamente, como na minha Rua da Resina, as casas eram geminadas, ou seja, construídas em parede-meia (parede comum a duas edificações contíguas). Lembro-me bem que às vezes não conseguia dormir na casa de minha mãe, pois o meu quarto ficava colado à sala da casa de Sêo Dió Toxente, que varava a noite jogando truco com os seus amigos. Ficava a noite inteira escutando: "truco vale 6!". Era uma tortura. Na atualidade as casas são bem construídas, separadas nas laterais das casas vizinhas e com bastante espaço na frente, permitindo um melhor controle da intimidade das famílias.
Casas geminadas na Rua da Resina

Bela e grande loja de móveis e eletrodomésticos da cidade 
Centro comercial com belas lojas na Avenida Minas Gerais
E no "campo" dos esportes, como a coisa melhorou. Jogávamos em campos de terra batida, alguns em péssima condição, cheios de buracos, pedras e mato e utilizando chuteiras (como o famoso kichute) de qualidade muito ruim. Os apreciadores de futebol tem hoje acesso a calçados leves e confortáveis, a bolas de ótima qualidade e o principal, campos gramados para a prática do esporte. Que diferença, hein? Só não sei dizer se a qualidade do futebol apresentado pelos atletas melhorou.
Garotos batem bola em um campinho de terra batida como
os nossos de antigamente

Um dos campos gramados na propriedade do Só Montão

Campo society Izaías Mariano Mendes, da AABB-Espinosa
Um dos problemas mais complicados em Espinosa há muito tempo atrás era a geração de energia para iluminação das casas e logradouros públicos. A energia era produzida por um enorme e velho motor que se localizava ali próximo da caixa d´água da Copasa. A iluminação era precária e era desligada às 22 horas. Imaginem a dificuldade da comunidade naquela época. Só em 1975 a energia elétrica da Cemig chegaria à cidade para resolver de vez essa anomalia.
O motorzão que gerava energia para toda a cidade de Espinosa
ficava ali do lado direito, onde está estacionado o ônibus

Instalações dos novos postes de energia elétrica
na Praça Heitor Antunes no ano de 1975

A Praça Antonino Neves à noite
Outro avanço imenso se deu na qualidade da comunicação em massa. Antes tínhamos apenas a Cotesp de Joãozinho para nos atender, com sua única centena de telefones em toda a cidade. Era um luxo para poucos. Hoje temos várias companhias telefônicas e a propagação enlouquecida de telefones celulares invade a vida das pessoas.
Prédio da extinta COTESP - Companhia telefônica de Espinosa
Antigos telefones de discos

Os celulares, máquinas modernas repletas de funções e tecnologia
E no campo do entretenimento também houve imenso progresso em Espinosa. Recordo-me bem que a chegada da televisão na cidade causou um enorme rebuliço. A prefeitura disponibilizava um aparelho na praça para que todos pudessem assistir às novelas, noticiários e programas de auditório, principalmente. Detalhe: as imagens ainda eram em preto e branco. Formava-se uma multidão na praça para acompanhar a programação. Já imaginaram a cena? Que dificuldade, não? Na minha infância, íamos assistir desenhos animados como "Tom e Jerry" e novelas como "Jerônimo, o herói do sertão", na casa de Sêo Vavá, único proprietário de uma televisão na Rua da Resina naquela época. Ficávamos sentados no chão, debaixo da mesa, dezenas de moleques, encantados com aquela novidade espetacular. Era o maior barato! Hoje é difícil encontrar uma casa que não tenha a sua televisão. Na zona rural as antenas parabólicas já fazem parte do cenário e as informações chegam a todos os recantos da cidade. Só espero que o mesmo fenômeno aconteça com o acesso à Internet, incluindo toda a população na rede mundial de computadores, para receber, em segundos e em tempo real, informações, notícias, imagens e conhecimento.
Grupo de jovens assistem televisão
A antena parabólica leva as imagens da TV a todos os lugares

O mundo inteiro ao alcance de um clique na Internet
Temos muito o que comemorar, mas não podemos perder de vista as coisas simples da vida, quais sejam o contato com as pessoas, o carinho e o cuidado com as crianças e com os mais velhos, as tradições dos nossos antepassados, o respeito às leis que regem a comunidade, o respeito aos direitos dos outros, a solidariedade com os menos afortunados, o cuidado com a preservação dos rios, a humildade e a alegria. Que venham os novos tempos e as suas benesses, para transformar para melhor as nossas vidas.
Boa viagem ao futuro, Espinosa!  

171 - Mais uma conquista da equipe de Montes Claros no society

Neste sábado, 9 de julho, na AABB-Montes Claros, aconteceu mais um evento de confraternização entre os funcionários do Banco do Brasil, reunindo o pessoal de algumas redes de agências da região. Participaram equipes das redes de Salinas, Janaúba, Curvelo, Januária e Montes Claros. Houve competições de futebol society, peteca, sinuca, truco e buraco. Mais uma vez a equipe de Montes Claros ficou com o título de campeã na modalidade de futebol society, ao ganhar por 4 x 2, na final, da equipe de Salinas. A equipe de Montes Claros jogou e venceu com Leonardo (Eduardo), Tiãozinho, Paulinho (Élcio) e Deraldo; Tiago, Eustáquio e Ricardo; Adão (Silvano). O interessante é que deste time, muitos são ou tem relações afetivas com a nossa querida Espinosa: Tiago é filho de Quinha, Ricardo é meu filho, eu e Deraldo somos espinosenses, Tiãozinho e Adão trabalharam na agência do BB em Espinosa e a família de Silvano é de Urandi. Ou seja, a turma de Espinosa faz sucesso vestindo a camisa de Montes Claros.
O árbitro Japão autoriza o pontapé inicial da final do futebol society
pelo Secretário de Esportes de Montes Claros, Antônio Eustáquio
Gomes, ao lado de Ney Augusto Resmer Vieira, Superintendente Regional do BB
Equipe campeã na modalidade futebol society:
Tiago, Leonardo, Tiãozinho, Paulinho, Eduardo e Adão;
Silvano, Ricardo, Eustáquio e Deraldo.
Equipe de Salinas, vice-campeã

Lance da partida Montes Claros 5 x 2 Januária

Após os jogos, a confraternização com música ao vivo de
Lindomar Coimbra: Zena, Cléa, Eustáquio e Jairo.