Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

terça-feira, 14 de junho de 2011

149 - Pitacos desvairados IV

Que coisa feia!

1) Se não bastassem os inconsistentes discursos decorados da maioria dos jogadores de futebol nas entrevistas na televisão e as pesadas correntes de extremo mau gosto, geralmente com as suas iniciais, penduradas no pescoço, eis que virou moda no futebol os cortes de cabelo mais extravagantes, uma verdadeira aberração. Ainda mais agora que um dos maiores garotos-propaganda desta mania é o cracaço de bola Neymar, um dos melhores jogadores da atualidade.
O moicano Guiñazu, do Internacional de Porto Alegre

O moicano com trancinhas do cracaço de bola Neymar, do Santos
2) Outra aberração no futebol atual é a infinidade de criações de novas camisas e, consequentemente, variações nos estilos da numeração do uniforme. Algumas camisas são muito bacanas, bem interessantes. Outras, infelizmente, são horríveis. A do Palmeiras na cor "marca-texto" e a "roxa" do Corínthians são exemplos de desacertos. A mais nova camisa da seleção brasileira, que é bem legal, traz, entretanto, um estilo de numeração simplesmente horroroso, de péssimo gosto. Parece desenho de menino de pré-escola, não é?
Estilo de numeração incrivelmente feio

Parecem desenhos de criança estes números da Amarelinha
3) O incrível enriquecimento de muitos dos nossos políticos, sem a devida explicação de seus ganhos, explicitado em denúncia feita ao ex-ministro Antônio Palocci, deixa-nos revoltados e incrédulos nos bons propósitos das pessoas públicas que deveriam se dedicar a defender os interesses do país e de sua população. É claro que a todos os acusados deve ser dada a presunção de inocência até que se prove o contrário. Mas é triste ver que ninguém se interessa em se expor publicamente e fazer, detalhadamente à população brasileira, os seus esclarecimentos.

4) A impunidade no nosso país sempre existiu, mas nos últimos tempos parece que chegou ao ápice. Pelo menos o "sentimento" de impunidade. A escalada da criminalidade no país chegou a níveis intoleráveis, que inverteram a lógica da segurança pública. Ao invés de estarem os criminosos presos, ocorre o contrário, com os cidadãos de bem recolhidos às suas residências, protegidas por grades, altos muros, cercas elétricas e câmeras. Estamos precisando urgentemente de um processo policial e judiciário como o realizado em Nova Iorque, com bastante sucesso, pelo então prefeito Rudolph Giuliani, o "Tolerância Zero". Baseado na "Broken Windows Theory", ou "Teoria das Janelas Quebradas", de autoria dos americanos James Q. Wilson, cientista político, e George Kelling, psicólogo criminologista, estudo que pregava que a desordem e a não repressão a pequenos delitos e contravenções desaguava inevitavelmente na criminalidade violenta, a política criminal chamada de "Tolerância Zero" conseguiu reduzir drasticamente os índices de criminalidade em várias cidades americanas, notadamente em Nova Iorque. Torna-se imperativo aplicá-la por aqui o mais rápido possível.
Ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani

Viatura da New York Police Department
5) A brasileira Elaine Davidson, de 42 anos, enfermeira aposentada, é uma mulher bem diferente e extravagante. Bem extravagante mesmo! Conforme o Guinness Book, ela é a mulher que possui mais piercings no corpo, em todo o planeta.  A última contagem revelou que ela atualmente ostenta 6.925 piercings, pesando em torno de três quilos, sendo 192 só no seu rosto. Ela se casou em Edimburgo, capital da Escócia, neste 8 de junho de 2011, com um funcionário público inglês de 60 anos, chamado Douglas Watson, que, surpresa!, não possui nenhum piercing. Loucura total!
192 piercings só no rosto da noiva Elaine Davidson


O noivo Douglas Watson com a sua noiva bem sui-generis


148 - Espinosenses pelo mundo: Amphilóphio Sepúlveda

Mais conhecido como Filó, Amphilóphio Sepúlveda (1891-1971) nasceu em Espinosa, norte de Minas Gerais. Era comerciante, possuía um açougue e um pequeno empório e era conhecido em toda a cidade de São Sebastião do Paraíso por falar com forte sotaque baiano. Gostava de conversar sobre política, pois tinha parentes no ramo em Belo Horizonte. Depois de se aposentar, gostava de passar o tempo escolhendo cereais sentado na porta de casa, onde tomava sol e parava pessoas que vinham a cavalo, charrete e de carro de boi. Ajudava financeiramente a Santa Casa de Paraíso e dizia sempre que havia escolhido o melhor lugar para viver, sentindo-se no “paraíso”. Era casado com Amélia Campos Sepúlveda, com quem formou uma família numerosa de 10 filhos. São eles: Anália Campos Sepúlveda, Aracy Campos Sepúlveda, Antônio Campos Sepúlveda, Anfilófio Campos Sepúlveda, Amador Campos Sepúlveda, Ary Campos Sepúlveda, Adélia Campos Sepúlveda, Alice Sepúlveda de Mello, Abdnor Campos Sepúlveda e Alaor Campos Sepúlveda. Faleceu em São Sebastião do Paraíso no ano de 1971, aos 80 anos.
Fonte: dicionariodasruas.com.br
Sobre este espinosense não tenho maiores informações ou fotografias, infelizmente.