Espinosa, meu éden

Espinosa, meu éden

domingo, 31 de julho de 2011

185 - "Causos" e histórias espinosenses: O letrado pintor de letreiros

É uma característica marcante das pequenas cidades brasileiras a presença de profissionais que cuidam dos cabelos e das barbas das pessoas da comunidade, comumente chamados de barbeiros em tempos passados e mais recentemente de cabeleireiros. Geralmente as barbearias ou salões de beleza são locais em que as pessoas, além de cortar o cabelo, fazer a barba e cuidar da aparência, se inteiram das últimas notícias, novidades e acontecimentos da cidade. Pela grande movimentação de pessoas das mais diversas ideias e pensamentos, esses estabelecimentos comerciais tendem a ser um local apropriado para a constante troca de informações. Os profissionais de beleza, normalmente, são pessoas com extrema facilidade no relacionamento social e sempre estão carregados de informações privilegiadas. Se você quiser saber o que anda acontecendo na sua cidade, é só ir ao barbeiro ou cabeleireiro para se atualizar dos últimos acontecimentos.


Numa época mais remota, ainda não haviam os atuais cabeleireiros. Os profissionais que cortavam o cabelo e faziam a barba da população eram conhecidos como barbeiros e tinham as suas peculiaridades, tanto na maneira de trabalhar como nos serviços oferecidos. Um deles, para decidir o material a ser usado na assepsia após a barbeadura, sempre perguntava ao freguês: -  Quer tarco (talco) ou árco (álcool)? Outra pergunta corrente era sobre o tipo de corte preferido do freguês: - militar, franja, moicano ou Príncipe Danilo? Zé da Rogéria, Seu Manoel e Pai Barbeiro são alguns dos expoentes dessa atividade na cidade de Espinosa. Hoje em dia temos muitos profissionais jovens exercendo a profissão.


Uma história interessantíssima acontecida no ambiente desses profissionais se deu há muitos anos em Espinosa, com uma barbearia que funcionava em uma rua no centro da cidade. O dono era sempre questionado pelos fregueses sobre a necessidade de uma reforma nas instalações deterioradas da barbearia, inclusive com uma boa pintura na fachada com o nome do estabelecimento, para chamar a atenção do povo e aumentar o faturamento. O cara resolveu atender aos pedidos dos clientes, fez uma boa reforma no salão e contratou um pintor para fazer o letreiro na fachada. Era para escrever bem bonito: Barbearia Brasil. Para não perder dinheiro com a interrupção do atendimento aos seus fregueses, pediu ao pintor que fizesse o serviço no domingo e que na segunda-feira ele seria pago. Tudo combinado, então. Na segunda-feira, por volta das 7 horas da manhã, o proprietário da barbearia chega para iniciar o seu dia de trabalho e conferir o trabalho do pintor. Qual não foi a sua surpresa ao ler na parede da frente, em letras garrafais: "BAZEBARIA BAZIL - CORTASSÃO DI CABELO E FAZESSÃO DI BARBA". Mais tarde, o coitado do pintor foi expulso da barbearia debaixo de gritos e palavrões, e jamais recebeu o pagamento pelo seu brilhante trabalho. Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.

184 - Conheça o som do Death Cab for Cutie

Estava hoje, como sempre, usando freneticamente o controle remoto da televisão à procura de um canal que mostrasse alguma coisa interessante e fui premiado com a apresentação, no canal VH1, de um show de uma banda ainda desconhecida para mim, a Death Cab for Cutie. A empatia foi instantânea. Assim funciona a música comigo, é um caso de amor à primeira vista. Fui fisgado imediatamente pela música simples, melodiosa e serena da banda e pelo carisma, talento e humildade do seu líder e vocalista, Benjamin Gibbard. Assisti o show (e a entrevista com o líder da banda) até o fim e logo estava na Internet à procura de maiores informações sobre o trabalho do grupo. Não poderia deixar de compartilhar com vocês esta minha agradável descoberta. Vamos conhecer um pouco da obra e da história do Death Cab for Cutie. Espero que vocês gostem tanto quanto eu.
Death Cab for Cutie é uma banda estado-unidense de indie-rock que começou como um projeto-solo de Ben Gibbard. Como Death Cab For Cutie, ele lançou um cassete, chamado "You Can Play These Songs with Chords", produzido pelo próprio, com algumas canções, que resultaria no primeiro disco da banda, que seria relançado ofi­ci­al­mente no mer­cado em 2002.
Gibbard, hoje front­man, com­po­si­tor e gui­tar­rista do grupo, ficou sur­preso com o sucesso repen­tino de "You Can Play..." e deci­diu mon­tar uma banda de ver­dade. Ele cha­mou Chris Walla, que tam­bém havia aju­dado na pro­du­ção do cas­sete, para tocar gui­tarra; Nick Harmer para o baixo e Nathan Good para a bate­ria.
O Death Cab For Cutie (nome de uma faixa do álbum Gorilla, 1967, da banda Bonzo Dog Doo-Dah Band) foi formado em 1997, em Bellingham, Washington, Estados Unidos.
Assim, o DCFC foi for­mado na Western Washington University, onde seus mem­bros estu­da­vam – o pró­prio Gibbard, estu­dante de enge­nha­ria na época, usava o porão da casa em que morava com diver­sos cole­gas para gra­var as demos da banda. Essa liga­ção com Bellingham explica o porquê de várias letras do iní­cio da car­reira apre­sen­ta­rem refe­rên­cias a dife­ren­tes locais da cidade.
Com essa formação lançaram o LP "Something About Airplanes" no verão de 1998. O álbum ganhou críticas positivas no cenário indie, e em 2000 foi lançado o álbum posterior: "We Have the Facts and We're Voting Yes". Natham Good deixou a banda durante a gravação deste, mas as suas participações nas faixas "The Employment Pages" e "Company Calls Epilogue" foram mantidas. Gibbard tocou todas as outras canções. O novo baterista, Michael Schorr, só apareceria no "The Forbidden Love EP", lançado no outono de 2000. Em 2001, a banda lan­çou "The Photo Album" e, algum tempo depois, o DCFC, mais uma vez, tro­cou de bate­rista: Schorr saiu de cena para dar lugar a Jason Jason McGerr, pro­fes­sor de uma escola de música de Seattle e mem­bro do Eureka Farm. McGerr foi o res­pon­sá­vel pelas baque­tas da obra-prima do grupo, "Transatlanticism" (2003), álbum que lan­çou o DCFC aos bra­ços do mains­tream. Faixas do disco fize­ram parte da tri­lha sonora de seri­a­dos como The O.C., CSI: Miami, Six Feet Under e Californication, além de fil­mes de grande alcance popu­lar – como Penetras Bons de Bico (2005).
O segundo passo para a saída do mundo indie se deu com a assi­na­tura de um con­trato com a Atlantic Records, depois de uma car­reira inteira lan­çando dis­cos pela Barsuk. A nova situ­a­ção dei­xou a banda tensa – afi­nal, agora havia pres­são cor­po­ra­tiva sobre os ombros dos mem­bros do DCFC – e, assus­ta­dos, Gibbard e com­pa­nhia incen­ti­va­ram seus fãs a bai­xa­rem suas músi­cas da internet.
O ano de 2005 che­gou e o pri­meiro tra­ba­lho da banda por uma grande gra­va­dora foi lan­çado. O sucesso dos dois pri­mei­ros sin­gles de "Plans", “Soul Meets Body” e “Crooked Teeth” garan­ti­ram ao DCFC uma par­ti­ci­pa­ção no Saturday Night Live, uma indi­ca­ção ao Grammy Award de “Melhor Disco Alternativo” de 2005 e 47 sema­nas con­se­cu­ti­vas na lista da Billboard. 
Com os ter­re­nos do mains­tream domi­na­dos, a banda caiu de vez no gosto do mer­cado e come­çou a apa­re­cer cada vez mais na mídia. Lançou dois DVDs, "Drive Well, Sleep Carefully" (2005) e "Directions" (2006), este um con­junto de onze curtas-metragens ins­pi­ra­dos nas fai­xas de "Plans" e diri­gi­dos por dife­ren­tes pro­fis­sio­nais do cinema; assi­nou con­trato com a Apple para ven­der seus vídeos em for­mato para iPod; ade­riu à causa dos direi­tos dos ani­mais ao associar-se com o PETA e come­çou a par­ti­ci­par de gran­des fes­ti­vais – como o Bridge School Benefit, orga­ni­zado por Neil Young. Gibbard ainda lan­çou um pro­jeto ele­trô­nico com Jimmy Tamborello, o ótimo The Postal Service, que lan­çou o disco "Give Up" (com o hit “Such Great Heights”) em 2003.
Em 2008 eles lançaram o disco "Narrow Stairs". Certamente um dos discos mais esperados do ano, “Narrow Stairs” apresenta mais uma vez um Death Cab for Cutie repaginado aos seus admiradores. No anterior "Plans" (2005), a banda liderada pelo cantor e guitarrista Benjamin Gibbard deixava as guitarras de lado e embalava uma sequência de músicas doces como “Soul Meets Body”, “Summer Skin” e “Your Heart Is An Empty Room”. Não sobram dúvidas de que “Narrow Stairs” é mais difícil de digerir que “Plans”. A começar pelo carro-chefe do álbum, o quilométrico single “I Will Possess Your Heart”. O “ba da ba ba” de “Soul Meets Body”, de 2005, antagoniza com a introdução de mais de 4 minutos de “I Will Possess…” e mostra o primeiro ponto positivo do sétimo álbum da banda de Seattle: o Death Cab for Cutie não escolheu o caminho mais fácil neste trabalho. A potente introdução do baixo, seguida de uma guitarra que parece perseguir uma sonoridade nunca buscada antes acompanham a já clássica linha de piano, marca registrada do Death Cab for Cutie. A letra tem um desespero aparente já na introdução da música. É uma nova banda em um novo álbum. Ao contrário de "Plans" que destacava pianos e órgãos, as guitarras ganham mais espaço em “Narrow Stairs”. Prova disso são “No Sunlight” (uma anomalia desse disco, candidata a “hit”), “Long Division” e “Talking Bird” (depressivamente bela). Uma experimentação ou outra são buscadas em “You Can Do Better Than Me” (uma homenagem ao ”Pet Sounds”, dos Beach Boys) e “Pity and Fear” (uma sítara indiana dá o tom da música). Quem busca o gosto doce deixado por “Plans” fique com a dobradinha “Grapevine Fires” e “Your New Twin Sized Bed”. Entretanto, o título de melhor faixa do álbum sobra para “Cath…”, a que mais remete os fãs da banda aos tempos “indie” do Death Cab, como mostrava o disco "Photo Álbum" (2000). A garota do título leva Gibbard a escrever onde parece se sentir melhor e mais confiante: no campo dos relacionamentos. O próprio vocalista já admitiu que perdeu garotas para a música, esta, objeto de sua paixão na vida.
E para fechar “Narrow Stairs” confirmando a mudança de sonoridade citada anteriormente, “The Ice is Getting Thinner” é anti-balada que não lembra nem um pouco a suavidade de “A Lack of Color” do álbum “Transatlanticism” e o refrão “cantem comigo” de “I Will Follow You Into The Dark”. Diz a letra: “We’re not the same, dear, as we used to be. The seasons have changed and so have we” (Nós não somos os mesmos, querida, como éramos antes. As estações mudaram e nós também). O trecho que inicia o ato final deste ótimo “Narrow Stairs” pode ser utilizado como um resumo para quem ainda não o escutou.
A banda que con­quis­tou os cora­ções indie mundo afora com can­ções lin­das e a voz doce de Ben Gibbard, já tem mais de treze anos de car­reira. O legal do Death Cab for Cutie é que eles têm o dom de soar sempre a mesma banda e se manter fiéis à sua própria identidade sem ser repetitivos.
Em 2011, lançaram "Codes and Keys". Neste recém-lançado "Codes And Keys", há um frescor muito gratificante em todas as canções, embora você comece a ouvir cada uma e, 5 segundos depois, chegue àquela conclusão de que “isso só podia ser Death Cab For Cutie” ou “nossa, isso é mesmo a cara deles”. E isso sem que essa reação seja ruim ou reflita alguma previsibilidade. Não dá pra ser previsível. Mas dá pra ser autêntico. E isso o Death Cab é, e muito. É engraçado você ouvir as novas (e excelentes!!!) "Some Boys", "Stay Young Go Dancing", "You Are a Tourist" e perceber que elas teriam tudo pra ser do "Transatlanticism" ou do "Narrow Stairs", mas que ao mesmo tempo elas só poderiam ser do disco novo, só porque (e que bom!) elas trazem um tempero novo para um prato que já foi servido antes. E é essa diferença que faz de cada álbum deles uma experiência nova, e não a repetição da mesma receita. E é por isso que eles são uma grande banda.
"Portable Television", por exemplo, à primeira audição, não soa em nada como uma música que teria a cara deles, mas à medida que você vai cavando as camadas da faixa, você percebe que todos os maneirismos deles estão lá presentes. Como acontece em "I Will Possess Your Heart", do fantástico "Narrow Stairs", os instrumentos trabalham em função da melodia, e de uma forma diferente do que geralmente acontece em música pop. Aqui, o piano é uma extensão da melodia, e não um tapete harmônico para que ela desfile em cima. O mesmo acontece com quase todo o trabalho de guitarras do disco. Ao invés de riffs marcantes, elas vêm para traduzir a melodia em outras linguagens, e então faz-se um diálogo voz/guitarra delicioso de se escutar. E de entender.
Ben Gibbard e Nick Harmer, os principais autores da banda, poderiam muito bem deitar-se nos louros das glórias passadas e aproveitar o respaldo que têm de seus fãs para embarcar em mais um disco de releituras de si próprios. Mas se eles tivessem esse tipo de atitude, provavelmente não teriam chegado a este sétimo disco. E – para uma banda tão criteriosamente elegante como essa – isto não é pouca coisa.
Discografia:
EPs:
The Forbidden Love EP (2000)

The Stability EP (2002)
Studio X Sessions EP (2004)
The John Byrd EP (2005)
The Opendoor EP (2009)

Álbuns de estúdio:
You Can Play These Songs with Chords (1997)
Something About Airplanes (1998)
We Have the Facts and We're Voting Yes (2000)
The Photo Album (2001)
You Can Play These Songs with Chords (1997 - relançado em 2002)
Transatlanticism (2003)
Plans (2005)
Narrow Stairs (2008)
Codes And Keys (2011)
Fontes: Wikipedia, adayinthelife.com.br e ouvinte.wordpress.com



quarta-feira, 27 de julho de 2011

183 - Reportagem do Jornal Estado de Minas trata do aumento do emprego formal em Espinosa

Recebi, com muito prazer, uma mensagem do internauta espinosense Warley Gonçalves, com a sugestão de publicar uma postagem a respeito da reportagem do jornalista Paulo Henrique Lobato, publicada no dia 26 de julho, no Jornal Estado de Minas. A matéria trata da liderança da cidade de Espinosa no ranking de expansão de vagas de trabalho com carteira assinada no estado de Minas Gerais, no período de junho de 2010 a junho de 2011. Meu agradecimento ao Warley pela dica. Eu ainda não tinha visto a reportagem.
Como é gratificante ver o nome da cidade de Espinosa associado a uma boa notícia de desenvolvimento econômico e de aumento de emprego e renda da população. Isso só vem demonstrar o ótimo trabalho realizado por jovens empresários, com ampla visão de futuro e crença no potencial da cidade.
Espinosa, em tempos passados, só saía na mídia quando ocorriam tragédias, enchentes, acidentes, crimes ou maracutaias políticas. Espero que notícias como essa venham iniciar um novo tempo de bonança na história da cidade.
Publico abaixo parte da reportagem. Veja aqui na íntegra.

Espinosa lidera ranking de expansão de vagas de trabalho em Minas

Município da Região Norte registra a maior alta nas contratações com carteira assinada no estado em um ano, de 18,68%. Além Paraíba, na Zona da Mata, foi o que mais fechou vagas.

Paulo Henrique Lobato - Estado de Minas
Publicação: 26/07/2011 06:00 Atualização: 26/07/2011 09:40

Cidade pacata de 30 mil habitantes abriu 846 vagas em 12 meses
Cerca de 1 mil quilômetros separam Espinosa, na Região Norte de Minas, de Além Paraíba, na Zona da Mata. Mas esta não é a única grande distância entre elas. Estudo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), coloca as duas cidades nas extremidades da tabela que mapeia a geração de vagas formais no estado. Levando-se em conta apenas os percentuais calculados pela pasta comandada pelo ministro Carlos Lupi (PDT), Espinosa lidera o ranking de expansão de carteiras assinadas nos últimos 12 meses. Lá, o emprego formal subiu, impulsionado pelo setor de confecções, 18,68% entre junho de 2010 e o mês passado. Em Além Paraíba, onde a construção civil fechou a maioria dos postos de trabalho (60,51%), a estatística despencou 16,71%. Em Belo Horizonte, o percentual foi positivo em 8,05%, acima das médias de Minas Gerais (7,13%) e do Brasil (6,41%).
O Caged pesquisa os municípios brasileiros cuja população mínima é de 30 mil pessoas. Em Minas Gerais, foram levantados os dados de 100 cidades. Espinosa, a 686 quilômetros de Belo Horizonte, abriu 846 vagas no período. O número absoluto parece pequeno, mas é bom lembrar que a população da cidade soma cerca de 31 mil moradores. Se for levado em conta o número absoluto, a liderança caberá à capital mineira, com saldo de 76,4 mil vagas. Em Espinosa, o Caged constatou que o crescimento de 18,68% se deve à construção civil, com aumento de 28,12%, ao segmento de serviços (18,66%) e, principalmente, à indústria de transformação.
O percentual de empregos formais no setor, alavancado pelas confecções, sendo a maioria de pequeno porte, registrou aumento de 36,79%. A cidade, que no passado foi considerada a maior produtora de algodão do Norte mineiro, deseja pegar carona no aumento do poder aquisitivo das famílias brasileiras para se transformar num polo têxtil. Alguns já investem na ampliação da fábrica, como Juciano Duarte, dono da D'Jak Indústria e Comércio de Confecções Ltda., especializada em camisa social masculina. “Comecei, há 13 anos, com três empregados. Hoje, tenho 30 funcionários diretos e outros terceirizados. Minha estrutura ficou pequena e precisei ampliar o espaço físico. Vou inaugurar um andar (sobre minha fábrica) na próxima semana”, disse.
Ele acrescenta que “haverá mais contratações”, mas não revela quantas pessoas a mais serão empregadas. Boa parte de sua produção vai para fora de Minas: “Enviamos (camisas) para a Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Ceará e, recentemente, começamos a distribuir no Rio Grande do Norte”.

Alavanca da moda

A firma de Jackson Balieiro, dono da Duarte e Balieiro, especializada na moda jeans masculina e feminina, também atende lojas fora do estado. “Cerca de 60% das peças vão para São Paulo, Goiás, Bahia, Espírito Santo etc.”, afirma o empresário, que emprega 150 funcionários, entre diretos e terceirizados. “Há cinco anos, contava com um terço desse pessoal”. O salto do percentual de carteiras assinadas no pacato município ajudou a renda per capita de Espinosa a registrar, segundo levantamento da Fundação João Pinheiro (FJP), crescimento acima das médias estadual e nacional entre 2000 e 2010.
Enquanto o aumento anual do indicador na cidade do Norte de Minas subiu 5,28% no período, de R$ 210,06 para R$ 351,27; a do estado aumentou 3,66%, de R$ 539,87 para R$ 773,41. A do Brasil obteve o mesmo índice, indo de R$ 580,22 para R$ 830,85. O aumento da renda per capita e do percentual de carteiras assinadas deixam comerciantes otimistas. Na loja de roupas de Ana Rodrigues Muniz, no Centro, “as vendas subiram de 20% a 30%” na comparação entre o primeiro semestre e igual intervalo do ano anterior.

sábado, 23 de julho de 2011

182 - Morre em Londres a cantora Amy Winehouse

Amy Jade Winehouse nasceu em Londres, Inglaterra, aos 14 de setembro de 1983. Cantora e compositora de soul, jazz e R&B do Reino Unido, Amy também é muito conhecida por seus escândalos públicos e pelo uso de drogas. Amy Winehouse nasceu em uma área suburbana de Southgate, bairro de Londres, numa família judia de quatro pessoas, com tradição musical ligada ao jazz. Seu pai, Mitchell Winehouse, era motorista de táxi e sua mãe, Janis, farmacêutica. Amy tem ainda um irmão mais velho, Alex Winehouse. Cresceu em Southgate, onde fez os estudos na Ashmole School. Por volta dos dez anos, Winehouse fundou uma banda amadora, de curta duração. Ganhou a sua primeira guitarra elétrica aos 13 anos de idade e por volta dos 16 anos já cantava profissionalmente ao lado de um amigo, o cantor de soul Tyler James.
O seu álbum de estréia, "Frank", lançado em outubro de 2003, foi produzido por Salaam Remi. O seu segundo álbum, "Back to Black", recebeu seis indicações para o Grammy 2008, das quais venceu cinco: canção do ano, gravação do ano, artista revelação, melhor álbum vocal pop e melhor performance vocal pop feminina, além de vender mais de 9 milhões de cópias em todo o mundo, fazendo enorme sucesso.
Conforme informações da TV britânica Sky News, a cantora inglesa foi encontrada morta neste sábado em sua casa em Londres. Segundo o canal, a polícia não soube dizer ainda o motivo da morte da cantora, mas a suspeita é de morte por overdose de drogas. Uma pena, pois a cantora tinha apenas 27 anos.
Ela deixa uma legião de fãs, que amavam sua voz rouca e seu estilo irreverente. Há alguns anos, ela lutava sem sucesso contra a dependência de drogas e o alcoolismo. Ela chegou a ser internada algumas vezes, mas nunca se recuperou totalmente. Especialistas chegaram a afirmar que ela estava pesando apenas 45 quilos, fruto de uma vida totalmente desregrada.
Confesso que não sou admirador do trabalho da Amy Winehouse, tampouco das suas atitudes desequilibradas. Mas lamento profundamente o ocorrido e publico aqui, em respeito à sua memória,  apenas fotos em que ela aparece em situação de normalidade. É o triste fim de mais um ícone desajustado da música mundial. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

181 - Renato Russo no cinema: dois filmes sobre a vida e obra do grande astro do rock brasileiro

Um dos meus artistas preferidos da música estará em foco nas telas do cinema em breve. Dois filmes que estão sendo produzidos atualmente vão mostrar a vida e a obra do cantor e compositor carioca Renato Russo. O longa-metragem "Somos tão jovens" tem a capital federal como pano de fundo e conta a vida de Renato antes de se tornar o ídolo roqueiro de milhões de brasileiros e deve ser lançado até junho de 2012. Dirigido por Antônio Carlos da Fontoura, o filme mostra o astro, interpretado pelo ator Thiago Mendonça, desde a adolescência, quando ele começou a imaginar e planejar o seu sonho de se tornar o líder de uma banda de sucesso no rock´n´roll, o que realmente aconteceu.
Inicialmente o nome do filme seria "Religião Urbana", mas por sugestão da mãe de Renato, Maria do Carmo Manfredini, foi mudado para "Somos tão jovens", depois da argumentação de que ele não gostava que a banda fosse cultuada.
A fita é uma produção de porte médio, orçada em R$ 6,5 milhões, sendo que R$ 700 mil vieram de um programa do BNDES que contemplou 18 projetos de filmes.
O ator Thiago Mendonça vai viver Renato Russo no cinema

Cena de show do Aborto Elétrico no filme "Somos tão jovens"
O outro filme em fase de produção é “Faroeste Caboclo”, com previsão de lançamento para o início de 2012, com direção de René Sampaio e inspirado na música homônima do Legião Urbana, que também tem como cenário Brasília e conta a história de João de Santo Cristo. O filme será estrelado por Fabrício Boliveira e Ísis Valverde. A música “Faroeste caboclo”, com seus 168 versos, que está no disco "Que país é este", de 1987, tem exatamente 9 minutos e 4 segundos e conta a epopeia do moço pobre do Nordeste brasileiro que vira bandido e que, ao se apaixonar pela moça rica, Maria Lúcia, se redime, mas acaba assassinado pelo traficante Jeremias.
Um fato interessante do filme é que o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, faz uma pequena participação.
Cena do filme "Faroeste caboclo", a história de João de Santo Cristo
Renato Manfredini Júnior, o talentoso cantor e compositor carioca conhecido nacionalmente como Renato Russo, fundador e líder da imortalizada banda brasiliense de rock Legião Urbana, nasceu aos 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro e faleceu aos 11 de outubro de 1996, também no Rio, de complicações da AIDS.
Até os seis anos de idade, Renato Russo sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para uma agência de lá, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens. Foi quando Renato foi introduzido à língua e à cultura norte-americanas. Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltaram para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio, numa casa na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos. Durante o período de tratamento Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos. Em entrevista, Russo teria alegado que este período fora determinante na formação de sua musicalidade.
Sua primeira banda chamava-se Aborto Elétrico, tocava punk rock e durou quatro anos, de 1978 a 1982, influenciando sobremaneira a sua futura carreira. Sua formação contava com Renato Russo, os irmãos Felipe (Fê) e Flávio Lemos, baterista e baixista, e o guitarrista sul-africano André Pretorius.  Devido a divergências entre Renato e Fê, a banda se separou. As canções dessa fase foram depois divididas entre o pessoal da Legião Urbana, de Renato Russo, e do Capital Inicial, de Fê e Flávio Lemos que mais tarde incluiria o guitarrista Loro Jones e o vocalista Dinho Ouro-Preto. Dentre elas, destacam-se "Que país é este", "Geração Coca-cola", "Música urbana", "Fátima", "Tédio" e "Veraneio vascaína". Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e a se apresentar sozinho, tornando-se o "Trovador Solitário". A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou ao baterista Marcelo Bonfá, ao guitarrista Eduardo Paraná e ao tecladista Paulo Paulista, formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista. Suas principais influências foram as bandas de punk rock que surgiram na época, especificamente o The Cure de Robert Smith e o The Smiths de Morrissey.
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico Ouro-Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos. A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda. À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.
Renato Russo morreu aos 36 anos de idade, no dia 11 de outubro de 1996, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989, mas jamais revelou publicamente sua doença). Deixou um filho, Giuliano Manfredini, à época com apenas 7 anos de idade. O corpo de Russo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.
Lembro-me bem do dia da morte de Renato Russo. Depois do trabalho, ao chegar em casa, minha esposa Cléa me deu a notícia. Fiquei muito triste. Então, em uma homenagem íntima, peguei o meu velho aparelho de som, meus discos de Renato Russo e da Legião Urbana, pedi algumas cervejas no boteco de Alex, ali pertinho, e sentei-me na calçada para ficar horas ali conversando e ouvindo as suas músicas que tanto me faziam e continuam fazendo bem. Sabia que ele iria fazer falta, muita falta. Não me enganei. Até hoje não apareceu no rock brasileiro alguém com todo o seu talento para compor canções tão marcantes na vida da gente, além da sua maneira bem peculiar de cantar. Saudades do Trovador Solitário.
Álbuns de estúdio - carreira solo:
The Stonewall Celebration Concert (1994)
Equilíbrio Distante (1995)
O Último Solo (1997)

Coletâneas:
Série Bis: Renato Russo - Duplo (2000)
Para Sempre - Renato Russo (2001)
Série Identidade: Renato Russo (2002)
Presente (2003)
O Talento de Renato Russo (2004)
O Trovador Solitário (2008)
Renato Russo: Duetos (2010)

Videografia:
Acústico MTV (1999) (gravado ao vivo em 1992) (póstumo)
Renato Russo Entrevistas MTV (2006) (póstumo)
Acústico MTV Série Bis DVD + CD (2007) (gravado ao vivo em 1992) (póstumo)
Rock Solidário - O Filme (2009) (42º Festival de Cinema Brasileiro em Brasília) (Curta-metragem)
Fonte: Wikipedia.

180 - "Causos" e histórias espinosenses: Shows de artistas consagrados em Espinosa

A oportunidade de assistir a shows de grandes artistas é muito rara em Espinosa. Mas, mesmo raramente, alguns artistas consagrados já estiveram em solo espinosense apresentando o seu trabalho. Lembro-me de que o cantor José Augusto se apresentou em um circo certa vez, mas não estive lá, não me lembro o porquê. O ótimo violeiro, cantor e compositor Elomar se apresentou na AABB e eu,  infelizmente, perdi a sua performance. Não assisti também ao show do palhaço Tiririca, hoje deputado em Brasília, que se apresentou na Praça Antonino Neves em certa época.
Mas estive presente no Hotel Espigão quando o famoso cantor Nélson Gonçalves esteve em Espinosa para fazer sua campanha política ao cargo de deputado e se apresentou para a comunidade espinosense. Muito bom! Neste mesmo local assisti ao show da cantora sertaneja Nalva Aguiar. Nós, da Turma da Resina, tínhamos o costume, ótimo por sinal, de nos reunir para aplaudir todos os artistas que se apresentavam na nossa cidade, independentemente do nosso gosto musical. Neste dia, nos juntamos para, em tom de brincadeira, aplaudir incansavelmente e ficar gritando o nome da cantora o tempo todo. A recompensa veio ao final do show, quando ganhamos uns beijinhos da cantora. Depois disso, foi a maior curtição com os amigos a respeito dessa conquista.

Em outra oportunidade, em uma festa na AABB, assisti à apresentação do cantor, ator, humorista e compositor Moacir Franco. Foi muito bom. Neste dia aconteceu uma situação interessante comigo. Como não sou apreciador do trabalho do Moacir, apesar de respeitar e reconhecer o seu grande talento, fiquei conversando animadamente, em voz baixa, com Izaías (Zazá), que estava na mesa vizinha à nossa, enquanto ele se apresentava. Estávamos lá no maior papo, quando Moacir Franco, cantando e sorrindo, se aproxima bem devagar, cumprimenta os integrantes da nossa mesa e chegando perto de nós, me diz ao pé do ouvido: - Estou cantando pra vocês, p...! Ficamos os dois totalmente desconcertados, terminamos ali mesmo o papo e passamos a prestar atenção ao show do homem. Ele tinha razão. Não estávamos respeitando a apresentação do seu trabalho. Aprendemos a sutil lição que nos deu o Moacir. Daquele dia em diante, sempre que assisto a um show, independentemente do meu gosto musical, presto bastante atenção e se não estiver gostando, vou-me embora, mas nunca mais atrapalho ou emito vaias ao seu trabalho. Vivendo e aprendendo!
Outro espetáculo curioso a que estive presente, foi a apresentação do cantor e compositor de música romântica brega, Bartô Galeno, que se apresentou no pátio do Colégio Joaquim de Freitas, com nossa turma presente e gritando o seu nome o tempo inteiro. Foi uma farra! Encontrei o Bartô Galeno durante o dia, antes do show, visitando a loja de discos "A musical" de Júlio Figueiredo (já não existe mais) e depois tomando umas e outras no "Bakana", de Waldir Mendes. O cara é de uma simplicidade espantosa. Não é à toa que gosto demais da sua música "No toca-fita do meu carro", que considero a melhor música brega de todos os tempos. É a minha favorita.
Mas o show que mais me vem à lembrança entre todos, foi a apresentação (ou não apresentação), do cantor e compositor baiano de Caitité, Waldick Soriano. Waldick iria se apresentar no palco do "Clube dos Cem", antigo prédio do cinema, em um sábado à noite. Acontece que Waldick se encontrou com Carlito Cruz (Fueiro), amigo de longa data, e ficaram o dia inteiro batendo papo, tomando umas biritas e relembrando velhas histórias. À noite, na hora marcada para o início do show, nada de aparecer o Waldick. Ficamos esperando ansiosamente a sua aparição. Só depois de uma hora, mais ou menos, aparece o cantor, como sempre, elegantemente vestido de terno preto, óculos escuros e com o seu inconfundível chapéu preto. Sobe ao palco cambaleante, ajudado por um amigo e cumprimenta a todos em frente ao microfone. Começa a cantar a primeira canção e não consegue continuar. É retirado do palco e levado ao hotel para se recuperar. Estava completamente embriagado depois da grande farra com Carlito. O que fazer, então? Em meio a muitos risos e caras desapontadas, resolvemos fazer a nossa parte para não deixar aquela situação decepcionar o público presente e acabar com a nossa animação. Começamos a gritar o nome de Eron, figura de destaque em nossa cidade e músico apaixonado pelo trabalho de Waldick, para que ele o substituísse. Encorajado pelos nossos gritos e pedidos, Eron subiu ao palco, assumiu o lugar do ídolo e começou a cantar, acompanhado do seu inseparável pandeiro. Foi um espetáculo! Eron arrebentou! Cantou por mais de uma hora todos os sucessos de Waldick Soriano, sempre aplaudido intensamente por toda a plateia. Ao final do show, Eron foi efusivamente cumprimentado por todos nós. Foi a sua consagração.
Coisas de Espinosa! Um grande abraço espinosense.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

179 - Meus caros amigos, hoje é o "Dia do Amigo"

Hoje, dia 20 de julho, é comemorado em todo o mundo o "Dia do Amigo". Esta data foi celebrada primeiramente em Buenos Aires, na Argentina, sendo gradualmente adotada em outras partes do mundo. A data foi criada pelo professor, músico e dentista argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem à Lua um feito que demonstrava que se o homem se unisse com seus semelhantes, não haveria objetivos impossíveis. Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo. Neste dia as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas às outras. No Brasil, apesar de não ser regulamentado por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.
Considero-me um sujeito privilegiado, pois tenho, graças a Deus, grandes amigos. A começar pela minha família amada. Publico aqui fotografias com alguns deles. Sei que alguns aparecerão mais de uma vez e muitos deles não estarão aí embaixo, mas espero que não fiquem com raiva de mim, pois não tenho fotografias ao lado de todos eles. Uma pena. É até um motivo a mais para que nos encontremos novamente e registremos a ocasião. A todos eles, aparecendo ou não aí embaixo, o meu grande abraço e o meu reconhecimento e o meu carinho pela sua grande amizade.
Eles nunca sairão do meu pensamento, pois são parte de mim. Saúde, felicidade e vida longa a todos eles.
Minha melhor amiga, minha amada esposa Cléa,
e os amigos Júnior Castro e Júnior Tolentino

Meus melhores amigos, meus filhos Renato e Ricardo

Meus amigos da família: minha irmã Joana D´Arc, minha
saudosa mãe, Dona Zu, minha cunhada Júlia e meu irmão Zé de Freitas
Amigos especiais: Uérmison, Djair, Maurício, Rubens e Beto

Minha querida comadre Anne

Meus amigos e concunhados Marcelo e Beto e minha
amiga Sé, minha cunhada
Só amigos do coração: Mangabinha, Lelo, Beto, Magrão,
Mílton, Carlinhos, Zé de Freitas e Quinha

Outra turma de grandes amigos: Zé Américo, Tiãozinho, Edinei,
Geraldão, William, Adeílson, Léo, Quinha e Maurício

Amigos para sempre: Jésus (In memoriam),
compadre Dailson  (In memoriam) e Lelo
Meu eterno amigo Izaías, o Zazá (In memoriam)
Minha grande amiga Livinha
Meu grande amigo Zé Américo

Turma de amigos e companheiros eternos do BB: Tiãozinho,
Quinha, Waltinho, Tuka e Clebinho, Dino, Vitamina,
Mangabinha e João Carlos 


Meus inesquecíveis amigos do 9 de Março:
Doidinho, Palau, Paulão (In memoriam), Gena, Beto, Tintin (In memoriam),
Tarcísio, Rogério, Ró e Haroldinho; Kita, Eduardo, João Carlos, Valdir,
Zinho, Rubens, Naneza, Dai, Alair, Walter e Maurício,
mais as "crianças" Gabriel, Juninho, Rogério e Samuel

Minha segunda mãe, Tia Lia, com Renato, Ívory e Maíla

Meus grandes amigos do BB, Ivo e Hernan

Meu grande amigo baiano, Santana

João Carlos, Zé Cobrinha e Zinho, grandes amigos de Espinosa

Meus grandes amigos Quinha e Valdivino

Meus amigos da pelada de sábado, na AABB:
Jairo, Mauro, Deraldo, Adelson, Adão, Uérmison, Tiago e Ricardo
O grande poetinha Vinícius de Moraes parece que adivinhou os meus pensamentos quando criou esta beleza de texto sobre a amizade. É claro que eu não teria a mínima condição de expressar tão lindamente os pensamentos, coisa que ele fez divinamente.

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ....A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o
quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Meus "irmãos" da Turma da Resina: Sé, Marta, Dedé, Lelo, Mílton,
Júlio, Neli, Marilúcia, Edmar e Beto

Meus queridos "irmãos" da Turma da Resina: Mílton e Marta,
Quinha e Lindacy

Meus jovens amigos Larissa, Ricardo, Tiaguinho, Livinha e Paulo

Meus amigos Tiãozinho, Marquinhos e Miltinho

Os amigos Halley e Janaína, William e Tatiane

Os grandes amigos Joana, Mazinho e Waguinho

Meu amigo e "irmão" de infância, Tião

Meu grande amigo Kalunga

Meu grande amigo Rildo e Beto

Meus amigos e "irmãos" da Turma da Resina, Gêra e Negão
Zé Rones, Gustavo, Gabriel, Jesana, Cléa, Renato e Ricardo

A família reunida: Kátia e Arthur, D´Arc, Cléa, Júlia, Zé e Vasco;
Betânia, Aninha e Waguinho

Amigos de Monte Azul: Wanderley e Zé Carlos com suas
famílias em Montes Claros
Amigos Murilão, Célio e Paulinho 

Meu amigo de infância Eugênio, craque do futebol

Meus amigos do 9 de Março, Dai e Tarcísio

Amigos da juventude, Ernane e Jorginho

Mais amigos, Walter e Jorginho

Amigos e companheiros do 9 de Março, Fonso e Zinho

Saudoso amigo e sogro, Seu Moacir